Jolie
A Sra. Eliza chegou ao hospital e foi logo fazer alguns exames para confirmar que estava tudo bem. Para mim, foi um choque vê-la sendo atropelada e ferida no chão.
Jane me ligou inúmeras vezes, e eu finalmente retornei a ligação.
📞 Jolie: — Oi... — disse em um tom baixo.
📞 Jane: — Mas que droga está acontecendo? Você me liga chorando desesperada, depois ouço uma confusão e gritaria... Eu pensei... — começou a falar rapidamente, mas logo a interrompi.
📞 Jolie: — Não aconteceu nada comigo, estou bem. Na verdade, uma senhora foi atropelada na minha frente.
📞 Jane: — Que dia terrível, minha amiga!
📞 Jolie: — Eu só queria o seu abraço agora, Jane. Não sei o que fazer quando voltar para casa — falei, passando a mão no rosto, impaciente.
📞 Jane: — Amiga, se precisar voltar para Connecticut, estou de braços abertos para você, mas quero receber a Jolie que saiu daqui... feliz!
📞 Jolie: — Não sei se vou conseguir... é muita coisa para assimilar.
📞 Jane: — Eu sei, mas converse com seus pais, veja o que eles têm a dizer antes de tomar qualquer decisão precipitada.
📞 Jolie: — Eu juro que vou tentar — suspirei.
A enfermeira se aproximou para atualizar o quadro médico da Sra. Eliza.
📞 Jolie: — Preciso desligar, falamos depois.
Encerrei a ligação e me concentrei na enfermeira.
Enfermeira: — Você é neta da Sra. Eliza Smith?
Jolie: — Não... eu só a resgatei. Está tudo bem com ela? — perguntei.
Enfermeira: — Sim, fizemos uma tomografia e está tudo bem — disse, olhando a prancheta. — Ela ficará em observação, mas logo receberá alta.
Jolie: — Posso vê-la?
Enfermeira: — Claro! Ela pediu para te ver.
Acompanhei a enfermeira até o quarto. Quando abri a porta, a Sra. Eliza me olhou fixamente, e senti um pouco de vergonha.
Jolie: — Sra. Eliza Smith? — sorri timidamente.
Sra. Eliza: — Eu mesma! — disse, abrindo um sorriso. — E qual é o nome da mocinha que não saiu do meu lado nem por um segundo?
Jolie: — Jolie, Jolie Casey. Prazer em conhecê-la. E não foi nada, fiz apenas o que deveria ser feito.
Sra. Eliza: — Você sabe que fui atropelada por sua causa, não é? — disse, direta.
Jolie: — O que eu fiz? — perguntei, confusa.
Sra. Eliza: — Você estava chorando muito, falando alto ao telefone. Prestei atenção em você e nem percebi o carro se aproximando.
Jolie: — Me desculpe, eu sinto muito — falei, olhando para baixo.
Sra. Eliza: — Fica tranquila, querida. O importante é que estou aqui para ouvir a história — disse, rindo. — Me conte o que aconteceu...
Jolie: — Era bobagem... — minimizei.
Sra. Eliza: — Bobagem? Conta outra! — sorriu.
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Um Coração Quase Perfeito
RomanceJolie Casey, aos 20 anos, deixou Los Angeles para trilhar sua jornada acadêmica em Medicina na prestigiada Universidade de Yale, em Connecticut. Com a vida meticulosamente planejada e a "turminha" de amigos ao lado, tudo parecia perfeito. No entanto...