Romance em Cena -Kylia

Noite de Namoro

Autora

Bom dia, boa tarde, boa noite ou boa madrugada, tudo bem?

Capítulo feito, revisado e postado hoje, então se ficou ruim relevem porque eu nem tava escrevendo um capítulo novo!

Eu amei que vocês falaram que o coiote é filho da Morgan e da Ruby, porem trago notícias sobre a possível adoção dele. Leiam o paragrafo abaixo caso queiram entender o porque elas não podem adotar o coiote!

Morgan e Ruby, apesar de terem resgatado o coiote, não podem adotá-lo devido à rotina intensa de trabalho e à natureza selvagem do animal. Coiotes precisam de liberdade e espaço para viver e se comportar naturalmente, algo que seria impossível em um ambiente doméstico. A melhor decisão é encaminhá-lo a um centro de reabilitação, onde poderá ser tratado e, eventualmente, reintroduzido em seu habitat natural, garantindo seu bem-estar e preservando o equilíbrio ecológico. Por mais que eu tivesse ficado tentada a colocar elas adotando ele, eu tento ao máximo seguir a realidade, então peço desculpas por não colocar esses pedidos na fic e espero que vocês entendam.

Outra coisa antes do capítulo, o Bryce vai sim aparecer, ainda não sei quando mas não fiquem com raiva dele antes dele aparecer, ok? Ele vai ser um anjinho.

Enfim, é isso, boa leitura!

Ruby Rose Turner

Ao acordar, percebi que não estava mais no sofá e o abraço caloroso de Morgan havia desaparecido. Virei-me na cama, tentando encontrar algum vestígio dela, mas o vazio no colchão era evidente. O quarto estava silencioso e sem sinais da sua presença, o que me trouxe uma leve inquietação.

Antes que pudesse pensar mais, um barulho repentino de algo caindo do lado de fora do quarto me fez sentar rapidamente. Logo, ouvi a voz familiar de Morgan soltando alguns palavrões, provavelmente xingando o que quer que tenha derrubado.

Senti um pequeno alívio e, com um suspiro, decidi me levantar. Fui até o banheiro para fazer minha rotina matinal – escovar os dentes, lavar o rosto. Amarrei o cabelo de forma rápida e despretensiosa, e foi então que me dei conta: estava usando um dos blusões gigantes de Morgan. Ele ficava ridiculamente grande em mim, cobrindo quase todo o meu corpo, mas me trazia uma sensação confortável de aconchego.

Antes de sair do banheiro, parei por um segundo, sorrindo. Eu adorava como as roupas dela pareciam me envolver por completo, quase como se, mesmo à distância, Morgan ainda estivesse me abraçando.

Ao sair do quarto, o aroma familiar de café encheu o ar, misturado com algo levemente adocicado que me fez parar de imediato. Morgan sabia muito bem sobre minha alergia a açúcar, então o que ela estaria aprontando?

Caminhei até a cozinha, e lá estava ela, de costas para mim, mexendo em algo no balcão. Tentei dar uma espiada, notando uma tigela cheia de massa de bolo ao lado de ingredientes espalhados. Senti meu coração acelerar um pouco.

— Morgan? — chamei, tentando não soar preocupada. Ela se virou com um sorriso tímido, como se soubesse exatamente o que eu estava pensando.

— Relaxa, Queenie. — ela disse, levantando as mãos como se estivesse se rendendo. — É tudo sem açúcar, prometo! Encontrei uma receita nova só pra você.

Dei um passo à frente, ainda um pouco cautelosa, mas ao mesmo tempo, aquele gesto aqueceu meu coração. Ela estava tentando me surpreender de um jeito tão carinhoso e atencioso, mesmo sabendo que a cozinha não era seu forte.

— Você sabe que não precisa fazer essas coisas, né? — murmurei, me aproximando e apoiando a cabeça em seu ombro.

— Eu sei. — ela respondeu, deixando um beijo suave no topo da minha cabeça. — Mas eu quero. Você merece doces, mesmo que sem açúcar.