Precisamos Conversar

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Autora

Bom dia, boa tarde, boa noite ou boa madrugada, tudo bem??

Só passando pra avisar que, TALVEZ a fic esteja acabando. Os capítulos finais já estão quase prontos, eu tô deixando eles meio de lado por causa desses outros capítulos!

Lembrando que essa fic era pra ser uma one-short então ela teria um ou dois capítulos, mas aí resolvi fazer a fic então esses dois capítulos eram pra ser a one-short, ok?

Outra coisa, eu disse que teria hot da Brandy e da Rita mas sinto informar que não estou no pique para escrever um hot, então irei ficar devendo isso nesse capítulo.

Enfim, é isso, boa leitura!

Anna Cathcart

Não é que eu não gostasse de Jadah, na verdade, eu gostava tanto que até eu mesma ficava surpresa. Nossa amizade sempre foi fácil, natural, e talvez isso fosse o mais assustador. A conexão entre nós não parecia algo forçado, mas havia algo mais ali, algo que eu não sabia exatamente como lidar. Muitos não sabem, mas durante as gravações de Descendentes 3, eu fiz algo um pouco... impulsivo.

Comecei a enviar buquês de flores e chocolates para o trailer de Jadah, como um "admirador secreto". Na época, parecia uma ideia divertida, quase um jogo, uma forma de expressar meus sentimentos sem precisar lidar com as consequências reais.

Ninguém sabia quem estava por trás dos presentes. Toda vez que um novo buquê aparecia ou uma caixa de bombons era deixada, a curiosidade no set aumentava. Jadah ficava confusa, mas de um jeito doce. Ela sorria, agradecia aos céus e ria com os colegas, tentando descobrir quem estava por trás do gesto.

Depois de um tempo, comecei a notar que Jadah estava desconfiada de mim. Ela me olhava de um jeito diferente, como se tentasse descobrir um segredo. Aquilo me deixava nervosa, então passei a ser mais cuidadosa, sempre garantindo que ninguém me visse quando deixava os presentes. Eu assinava com "Admirador Secreto", mantendo uma distância segura da verdade.

Mas, com o passar do tempo, a situação começou a ficar mais complicada. Não era só a questão dos presentes – era o que eu estava sentindo. Eu estava apaixonada por ela, e cada vez que ela abria um sorriso ao receber algo meu, meu coração acelerava. A pior parte? Eu sabia que ela não fazia ideia. E se soubesse, talvez nunca olhasse para mim da mesma forma de novo.

Voltar a trabalhar com ela em Descendentes trouxe todas essas memórias de volta. E agora, com essa mudança no roteiro, com a ideia de que Célia e Dizzy poderiam se beijar, as coisas só ficaram mais confusas.

Será que eu conseguiria filmar essa cena sem que meus sentimentos ficassem à flor da pele?

Caminhando para o set ao lado de Jadah, fiz de tudo para parecer tranquila, mas a proximidade dela me deixava cada vez mais tensa. Eu tentava me concentrar no roteiro, nas falas, mas minha mente continuava voltando à ideia do beijo. Seria apenas mais uma cena, certo? Algo profissional. Eu só precisava me lembrar disso.

Assim que nos posicionamos no set, senti o olhar de Jadah em mim por um momento. Estávamos prestes a gravar a cena mais íntima que já tínhamos feito juntas, e a energia ao nosso redor estava palpável. Eu podia sentir o nervosismo dela também, mas nós duas estávamos comprometidas a dar o nosso melhor.

As luzes acenderam e, de repente, o mundo ao nosso redor sumiu. A câmera começou a rodar e, por alguns instantes, éramos apenas Célia e Dizzy. Seguimos as falas como havíamos ensaiado, mas à medida que a cena se desenvolvia, a tensão entre as personagens era tão real que parecia quase impossível separar ficção da realidade.

Romance em Cena -KyliaOnde histórias criam vida. Descubra agora