Quando o pai de Lana terminou de fazer a reunião por videochamada, ele perguntou:
- Querida, onde está a Lana?
- Ela está no quarto dela. Quer que eu a chame?
- Não, pode deixar. Eu vou até lá falar com ela.
Ele foi até o quarto. Lana estava lendo a Bíblia. Ele bateu na porta e ela disse que podia entrar.
- Filha, posso falar com você?
- Sim, senhor.
Ele sentou-se numa poltrona que havia no quarto, de frente para Lana.
- Filha, quero saber por que você quer ir embora.
- Eu quero voltar a morar no Brasil.
- Isso eu já sei. Quero saber o motivo. Por favor, seja sincera comigo.
- Me desculpe pelo que vou dizer, mas acho que estou incomodando o senhor e não me sinto à vontade aqui.
- Filha, me perdoe por fazer você se sentir assim. Aqui é sua casa.
Lana olhou para ele e não conseguiu segurar as lágrimas, começando a chorar. Ele se levantou da poltrona, foi até ela e a abraçou.
- Minha filha linda, não chore. Perdoe seu pai, que não consegue fazer as coisas direito. Eu deveria ter falado com você, como disse a Lina, mas confesso que, nesses dias que se passaram, senti muita falta do seu abraço e do seu carinho. Pode perdoar seu pai?
- Sim, e me desculpe também por não saber me comportar direito.
- Filha, não precisa me pedir desculpas por isso. Você pode continuar sendo carinhosa comigo, está bem? É uma ordem.
- O senhor tem certeza? Sabe que gosto muito de abraçar.
Os dois riram, e Lana deu mais um abraço nele.
- Filha, quero que me diga o que quer fazer e não quero que você vá embora, por favor.
- Pai, eu não queria ir embora; só achava que o senhor não me queria aqui. Eu entendi tudo errado. Me desculpe.
- Minha filha linda, eu te amo. Confesso que fico com um pouco de ciúmes por você já ter namorado e gostaria que você tivesse usado o cartão que te dei; você não comprou nada com ele.
Lana sorriu para ele.
- Pai, Jinwoo é meu primeiro namorado e gosto muito dele. E não precisa se preocupar, pois ele me respeita. Eu não usei o cartão porque não precisei comprar nada, mas, quando o Natal chegar, o senhor pode ter certeza de que vou comprar muitos presentes com ele.
- Filha, vai ficar aqui.
- Sim, pai, vou ficar. Eu te amo muito.
Ela foi e deu outro abraço nele, e ele retribuiu.
- Também te amo, filha. E se você quiser voltar a trabalhar na empresa, pode voltar; só tem uma condição.
- Pai, quero muito. Aceito a condição que o senhor quiser.
Lana não conseguia esconder a animação.
- Você pode trabalhar de segunda a sexta e não pode trabalhar demais; tem que descansar também.
- Concordo, meu pai lindo.
Depois, eles foram tomar café da tarde e Lina ficou muito feliz por eles terem se entendido.
Tempo depois...
Lana estava no seu quarto e ligou para o Jinwoo.
- Alô, meu amor.
- Oi, linda.
- Conversei com meu pai.
- Foi? E está tudo bem?
- Sim, está tudo bem, graças a Deus, e não vou para o Brasil; vou continuar morando aqui.
- Amor, graças a Deus! Eu não queria ficar longe de você, e como foi a conversa com seu pai?
- Foi tudo bem, mas meu pai tem um pouco de ciúmes por eu namorar você.
- Ele te disse isso?
- Sim, com todas as letras.
- Eu vou conversar com ele depois e dizer que o nosso namoro é sério, que eu te amo e quero o melhor para você.
- Acho bom, assim ele fica mais tranquilo.
- Linda, vou desligar. Hoje tenho um jantar com alguns clientes. Estou indo para casa agora.
- Está bem, te amo. Fica com Deus.
- Te amo. Fica com Deus.
E desligaram o telefone.
Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares.
Josué 1:9Obrigado, Deus abençoe 🤍
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Dorama Cristão Até te encontrar.
Lãng mạnLanaly é uma garota encantadora, temente a Deus e muito esforçada. Ela não tem medo de trabalhar, é brasileira e dorameira cristã. Ela sonha em encontrar seu pai, que ela não conhece; ele é coreano. Para isso, ela vai ter que ir para a Coreia do Sul...