57 Capítulo Filha, eu te amo.

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Quando o pai de Lana terminou de fazer a reunião por videochamada, ele perguntou:

- Querida, onde está a Lana?

- Ela está no quarto dela. Quer que eu a chame?

- Não, pode deixar. Eu vou até lá falar com ela.

Ele foi até o quarto. Lana estava lendo a Bíblia. Ele bateu na porta e ela disse que podia entrar.

- Filha, posso falar com você?

- Sim, senhor.

Ele sentou-se numa poltrona que havia no quarto, de frente para Lana.

- Filha, quero saber por que você quer ir embora.

- Eu quero voltar a morar no Brasil.

- Isso eu já sei. Quero saber o motivo. Por favor, seja sincera comigo.

- Me desculpe pelo que vou dizer, mas acho que estou incomodando o senhor e não me sinto à vontade aqui.

- Filha, me perdoe por fazer você se sentir assim. Aqui é sua casa.

Lana olhou para ele e não conseguiu segurar as lágrimas, começando a chorar. Ele se levantou da poltrona, foi até ela e a abraçou.

- Minha filha linda, não chore. Perdoe seu pai, que não consegue fazer as coisas direito. Eu deveria ter falado com você, como disse a Lina, mas confesso que, nesses dias que se passaram, senti muita falta do seu abraço e do seu carinho. Pode perdoar seu pai?

- Sim, e me desculpe também por não saber me comportar direito.

- Filha, não precisa me pedir desculpas por isso. Você pode continuar sendo carinhosa comigo, está bem? É uma ordem.

- O senhor tem certeza? Sabe que gosto muito de abraçar.

Os dois riram, e Lana deu mais um abraço nele.

- Filha, quero que me diga o que quer fazer e não quero que você vá embora, por favor.

- Pai, eu não queria ir embora; só achava que o senhor não me queria aqui. Eu entendi tudo errado. Me desculpe.

- Minha filha linda, eu te amo. Confesso que fico com um pouco de ciúmes por você já ter namorado e gostaria que você tivesse usado o cartão que te dei; você não comprou nada com ele.

Lana sorriu para ele.

- Pai, Jinwoo é meu primeiro namorado e gosto muito dele. E não precisa se preocupar, pois ele me respeita. Eu não usei o cartão porque não precisei comprar nada, mas, quando o Natal chegar, o senhor pode ter certeza de que vou comprar muitos presentes com ele.

- Filha, vai ficar aqui.

- Sim, pai, vou ficar. Eu te amo muito.

Ela foi e deu outro abraço nele, e ele retribuiu.

- Também te amo, filha. E se você quiser voltar a trabalhar na empresa, pode voltar; só tem uma condição.

- Pai, quero muito. Aceito a condição que o senhor quiser.

Lana não conseguia esconder a animação.

- Você pode trabalhar de segunda a sexta e não pode trabalhar demais; tem que descansar também.

- Concordo, meu pai lindo.

Depois, eles foram tomar café da tarde e Lina ficou muito feliz por eles terem se entendido.

Tempo depois...

Lana estava no seu quarto e ligou para o Jinwoo.

- Alô, meu amor.

- Oi, linda.

- Conversei com meu pai.

- Foi? E está tudo bem?

- Sim, está tudo bem, graças a Deus, e não vou para o Brasil; vou continuar morando aqui.

- Amor, graças a Deus! Eu não queria ficar longe de você, e como foi a conversa com seu pai?

- Foi tudo bem, mas meu pai tem um pouco de ciúmes por eu namorar você.

- Ele te disse isso?

- Sim, com todas as letras.

- Eu vou conversar com ele depois e dizer que o nosso namoro é sério, que eu te amo e quero o melhor para você.

- Acho bom, assim ele fica mais tranquilo.

- Linda, vou desligar. Hoje tenho um jantar com alguns clientes. Estou indo para casa agora.

- Está bem, te amo. Fica com Deus.

- Te amo. Fica com Deus.

E desligaram o telefone.

Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares.
Josué 1:9




Obrigado, Deus abençoe 🤍

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