27 Capítulo Dona Adélia e Lúcia.

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Dona Adélia tinha ido para Campos do Jordão para ver a filha Lúcia. Ela já estava na casa de Lúcia, mas sua filha estava na cafeteria. Quem estava com ela era Martina.

- Vó, a senhora tem falado com a Lana?

- Sim, querida, sempre falo com ela.

- Ela vai voltar quando?

- Não sei, Martina. Ela está à procura do pai e só disse que volta quando o encontrar.

Alguns minutos depois, chega Lúcia em casa.

- Filha, você está tão linda!

Dona Adélia dá um abraço nela, e Lúcia retribui.

- Como é bom te ver, minha querida! Que saudades! Estava de você. Me perdoa por tudo.

- Sim, mãe, também senti muita falta da senhora.

- Filha, não sabe o quanto tenho orado por você e sua família.

- Mas a senhora veio sozinha? E cadê o marido da senhora?

- Ele ficou, mas da próxima vez eu o trago. Ele quer muito te conhecer.

- Martina falou que gostou muito dele e ficou encantada com a casa em que a senhora está morando.

- A casa eu comprei junto com Charles.

- Mãe, me desculpe por ter sido tão amarga e arrogante com a senhora.

- Não precisa se desculpar, querida. Posso te perguntar uma coisa? Você não vai ficar brava comigo?

- Pode perguntar.

- Por que tem tanta raiva de Lana? Você amava muito sua irmã; eu pensei que você cuidava bem dela. Lana tem muito carinho por você; ela sempre pergunta de você para mim e está muito triste por você não querer falar com ela.

- Mãe, a Lana é uma ingrata, isso sim! Fica falando mal de mim para a senhora e ainda viajou sem me dizer nada; foi atrás daquele homem ruim. E vou ser bem sincera com a senhora: podemos mudar de assunto.

- Tudo bem, querida. Se você não quer falar sobre isso, vamos conversar sobre outra coisa.

Elas conversaram sobre outros assuntos, mas a dona Adélia percebeu que a filha estava magoada com coisas que aconteceram no passado, e ela continuará orando pela filha.

Algumas horas depois...

Dona Adélia estava no quarto que a filha preparou para ela. Ela pegou o telefone e ligou para Lana.

- Alô, Lana! Você pode falar? Sei que aí são 8 horas da manhã.

- Sim, vó. Espera só um pouquinho.

Lana estava no trabalho e foi para a sala ao lado atender o telefone, avisando a Nari caso alguém perguntasse por ela.

- Vó, agora a senhora pode falar. Tenho 15 minutos, que é o horário do meu café.

- Estou na sua casa em Campos do Jordão. Fiz as pazes com minha filha; estou tão feliz! Lana, pedi tanto a Deus e Ele me respondeu.

- Vó, não sabe o quanto estou feliz também. Tenho orado muito pela nossa família.

- Mas percebi, Lana, que minha filha está muito magoada com algo que aconteceu no passado e você está incluída nisso. Ela não quis me falar e, para não piorar as coisas entre nós, respeitei a decisão dela, mas tenho fé de que Deus vai abençoar minha filha. Eu nunca tinha suspeitado da forma como ela te tratava, Lana, e hoje pude ver como ela não gostou quando falei sobre você.

- Vó, acho que o único que talvez possa falar o que aconteceu é meu pai, e para isso preciso encontrá-lo. Estou sem pista nenhuma.

- Querida, deixe Deus agir, confia nele, tenha fé.

- Vó, até parece eu falando.

- Aprendi com você, minha linda. Está precisando de alguma coisa? Quer mais dinheiro?

- Não, vô, tem muito dinheiro na conta ainda. Pode ficar tranquila.

Depois, ela desligou o telefone e Dona Adélia foi orar.

- Meu querido Deus, eu quero, primeiramente, agradecer ao Senhor por abençoar esse encontro que tive com minha filha. Que o Senhor possa ajudá-la a se livrar dessa mágoa e desse rancor que ela tem sentido. Também peço por Lana; ajude-a a encontrar seu pai. Abençoe minha família. Amém.

"O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda. Meu coração exulta de alegria, e com o meu cântico lhe darei graças". Salmos 28:7




Obrigado, Deus abençoe. ⊂⁠(⁠(⁠・⁠▽⁠・⁠)⁠)⁠⊃

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