Acordes do Destino

24 - Anne

Acabei convidando Nick pra entrar e nesse exato momento estávamos, nos beijando em minha cama.

Ouvir tudo aquilo de Nick fez algo dentro de mim crescer.

Puxei para perto agarrando sua camisa abrindo de uma vez só, senti sua pele e seus músculos definidos.

Sua mão estava na minha calcinha ele puxou a mesma rasgando, abri os olhos e ele me encarava com uma cara de tesão sem fim.

Não demorou muito para eu estarmos pelados.

Nick: Porra.. - Gemeu enquanto eu engolia cada parte do seu pau.

Ele deu um tapa na minha bunda, e eu comecei a cavalgar, fazendo cada movimento mais intenso, ele gemia junto comigo enquanto nossa respiração se embolou.

Nick segurou forte meu quadril, e penetrou com vontade e eu mordi seu pescoço levemente, nossa respiração estava ofegante.

Anne: Caralho.. A-assim..

Nick: Goza pra mim linda - Uma de suas mãos se enroscou no meu cabelo e ele puxou com mais força me fazendo gritar de prazer.

Gemi mais alto quando gozei, cravei minhas unhas em suas costas e sua respiração ficou ainda mais forte e sua voz mais rouca.

Ficamos em silêncio nos recuperando, não precisávamos de palavras; só o calor do corpo dele junto ao meu já era o suficiente. Estávamos deitados, um ao lado do outro, absorvendo aquele momento, como se o tempo tivesse parado para nos dar uma trégua.

De repente, ele quebrou o silêncio.

Nick: Senti falta disso... de nós - ele disse, com a voz rouca e suave, enquanto passava os dedos pelo meu braço.

Suspirei, sorrindo para ele.

Anne: Eu também.

Eu senti falta dele... de nós.

Foi então que meu celular apitou. Aquele som trouxe de volta a realidade que eu havia deixado de lado por algumas horas. Olhei para a tela e vi o lembrete da reunião que eu tinha em duas horas. Suspirei de leve e olhei para Nick, que observava cada movimento meu como se tentasse decifrar o que viria a seguir.

Anne: Tenho um compromisso daqui a pouco - avisei.

Ele me olhou por um momento, como se estivesse processando o que eu havia dito. A expressão dele mudou sutilmente, mas antes que qualquer desconforto se instalasse, sorri para ele.

Anne: Vem - Estendi a mão - vamos tomar um banho juntos.

Ele sorriu de volta, aquele sorriso que sempre me desarma, e aceitou minha mão sem hesitar.

Entramos no banheiro, liguei o chuveiro e Nick me puxou, fiquei na ponta dos pés para alcançar sua boca. No batemos contra a parede e com suas mãos agarrou minha bunda, minhas coxas e subiu até meus seios.

Nick: Você é tão linda, como consegue? - Fechei os olhos para sentir seu toque no meu rosto e me arrepiei quando sua mão foi de encontro ao meu ponto mais sensível.

Quando Nick penetrou em mim um pequeno grito de prazer saiu da minha boca e ele beijou para abafar o barulho, suas mãos em minha bunda me segurando em seu pau cada vez mais profundo.

Os movimentos ficavam cada vez mais constantes, minhas mãos desciam e subiam pelas suas costas nua e molhada até gozarmos juntos ali naquele box.

....

Estava no carro com Nick, olhando pela janela, sentindo aquela paz que parecia vir sempre que estávamos juntos. Ele dirigia, concentrado, mas de vez em quando desviava o olhar para mim, e eu sabia que ele estava com algo na cabeça. O silêncio entre nós não era desconfortável, mas, mesmo assim, eu sentia que havia algo no ar.

Nick: E quando a gente vai se ver de novo? -  perguntou, a voz dele tranquila, mas com uma ponta de expectativa.

Eu sabia que ele queria um plano, alguma certeza.

Eu sorri de lado, sem tirar os olhos da estrada à frente.

Anne: Amanhã vou ter um dia cheio - respondi, pensando nas reuniões e compromissos que tinha - Mas... que tal no final da tarde?

Ele assentiu, satisfeito.

Nick: Fechado. Então faz uma bolsa. Amanhã, às 19h, eu passo pra te buscar - ele disse com aquela voz calma confiante que sempre me fazia rir.

Franzi o cenho, confusa, e virei para ele.

Anne: Uma bolsa? Pra onde a gente vai?

Nick sorriu de canto.

Nick: Surpresa -  disse enquanto mantinha os olhos na estrada - Vai ser um fim de semana tranquilo, só nós dois. Eu preciso matar essa saudade.. de tudo, de você.

Eu não consegui evitar o riso. Ele sempre tinha uma carta na manga.

Anne: Tá bem. -  respondi ainda sorrindo.

Quando chegamos ao local da minha reunião, ele estacionou e virou-se para mim. Antes que eu saísse, nos beijamos.

Foi um beijo intenso, como se cada despedida fosse uma pequena eternidade. Nossos lábios se separaram, mas a conexão ficou ali, no ar.

Anne: Até amanhã - disse, sentindo meu coração bater um pouco mais rápido.

Ele sorriu de volta, e eu saí do carro, sem conseguir parar de sorrir.

Enquanto caminhava para a reunião, senti uma leveza dentro de mim que eu não sentia há muito tempo.

Dessa vez não havia medo e nem receio. Eu estava disposta a mergulhar de cabeça nisso, sem pensar em possíveis complicações.

Eu estava feliz, e era isso que importava.

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