𝐍𝐀𝐒𝐂𝐈𝐃𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐒𝐎𝐅𝐑𝐄━❛Megan não conseguia se lembrar de sua infância, era como se alguma coisa bloqueasse. Por muito tempo, se sentiu confusa e perdida em relação a quem ela é e a quem ela realmente foi no passado.
── 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐞�...
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𝗔𝗼 𝗮𝗯𝗿𝗶𝗿 𝗼𝘀 𝗼𝗹𝗵𝗼𝘀, 𝗳𝘂𝗶 𝗶𝗺𝗲𝗱𝗶𝗮𝘁𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗲𝗻𝘃𝗼𝗹𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗽𝗼𝗿 𝘂𝗺𝗮 sensação intensa. O vento frio acariciava meu rosto, como um beijo gelado que despertava cada célula do meu corpo. A visão que se desenrolava diante de mim era a de um trailer um tanto bagunçado com as cores apagadas, quase como se a vida tivesse se esvaído dali.
O silêncio era profundo, quase ensurdecedor, e cada respiração minha ecoava nesse espaço vazio, e eu me sentia com a mesmice sensação estranha correndo por todos os meus nervos alertando-me de que algo ruim aconteceria.
E enquanto eu tentava entender o que havia acontecido aqui e por que tudo parecia tão morto e sem cor me intrigava com partículas que flutuam lentamente, descendo pelo espaço como se o tempo tivesse decidido pausar seu curso. Cada uma delas parecia dançar no ar, deslizando suavemente, e ao tocá-las, sentia uma leveza e instantes depois evaporavam-se, desaparecendo como se nunca tivessem existido. A cena era tão etérea que dava a impressão de que a própria realidade estava em um estado de transição, como se o mundo estivesse guardando segredos que não podiam ser revelados.
Andei pelo que seria a sala agora em envolto de um silêncio opressivo. Meus dedos deslizavam sobre os móveis, sentindo a textura fria e desgastada da madeira. A cada toque, era uma tentativa falha de me comunicar com qualquer presença que pudesse estar escondida nas sombras.
━ Será isso um sonho? ━ Tentava adivinhar de quem seria o trailer bagunçado até visualizar uma porta trancando.
── 𝗧𝗲𝗻𝘁𝗲𝗶 𝗲𝗺𝗽𝗲𝗱𝗶𝗿 𝗲𝘀𝘀𝗮 𝗶𝗻𝘃𝗮𝘀𝗮̃𝗼 ── Com certeza a peça que falta está atrás dessa porta. A um passo de mim.
Andei e toquei a maçaneta girando lá, porém a porta não se abriu. Olhei para a porta estranhando o fato dela não ter se abrindo mais logo pensei que o fato se deve ao que estiver por trás disso tudo não ter me permitido esse acesso. Voltei para a cozinha me lembrando que vi algo na tampa do ralo da pia. Retirei toda louça suja de cima, pegando o objeto identificado como um anel de caveira.
