𝐍𝐀𝐒𝐂𝐈𝐃𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐒𝐎𝐅𝐑𝐄━❛Megan não conseguia se lembrar de sua infância, era como se alguma coisa bloqueasse. Por muito tempo, se sentiu confusa e perdida em relação a quem ela é e a quem ela realmente foi no passado.
── 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐞�...
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𝕺 𝗗𝗘𝗦𝗧𝗜𝗡𝗢 𝗣𝗢𝗗𝗘 𝗦𝗘𝗥 𝗖𝗥𝗨𝗘𝗟 𝗔̀𝗦 𝗩𝗘𝗭𝗘𝗦. Foi o que aprendi ao perceber que nem mesmo ele é capaz de me permitir encontrar as eventuais vítimas. Isso está desgastando tanto meu psicológico que, se alguém fosse capaz de me oferecer ajuda, eu aceitaria sem pensar. Sinto profundamente como se minha alma estivesse chorando em meio ao desespero, banhada em lágrimas, com os olhos vazios, desprovidos de qualquer emoção ─ um olhar profundo e exausto.
Acabo por jogar tais pensamentos para o fundo de minha mente e melhoro um pouquinho quando olho os polaroid de fotos pregado na geladeira me dando motivo o bastante para continuar a busca mesmo que nesses últimos dias esteja atolada de pesquisa mais trabalho de escola, tendo que dividir meu tempo procurando em livros que apodrecem nas prateleiras sobre o ser que mata pessoas de forma lenta e dolorosa. Já procurei até na internet e não consigo encontrar nada, e como se eu não pudesse modificar o futuro.
Não consigo achar nem rastros das vítimas, por mais que eu tire longos 25 minutos dolorosos para procurá-los. As sensações que senti antes em meu corpo estão cada vez mais recorrentes e os remédios que comprei parecem não fazer nenhum efeito.
Além disso, a única coisa que tem melhorado é que não vejo o rosto daquele professor com tanta frequência. Isso me traz um certo alívio em meio à frustração que estou sentindo.
Ainda recebo cartas de Jane, nas quais ela compartilha pequenas novidades sobre a cidade e como o aroma de lá é diferente do que encontramos aqui. Ela me contou sobre um episódio curioso envolvendo as garotas que a faziam sofrer bullying; agora, elas nem sequer a olham nos olhos.
Esse detalhe é ótimo.
Às vezes conto como as coisas estão andando por aqui, como os meninos estão e a nova paquera de Steve que deixou ela feliz por ele.
Apertando ainda mais meu tempo, consigo dar um pouco de apoio para Max, passando algum tempo na escola com ela ou em sua casa. O detalhe é que só fui uma vez, mas foi o bastante para relembrarmos do tempo em que liamos quadrinhos e poder mostrar para ela que estou nessa caminhada espinhosa dela.
