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- Ele é muito calmo. - diz Will para Robert, que amarrava Koba para que ele entrasse sem se mexer na máquina de tomografia.

- Esse cara já viu muitos laboratórios por dentro. Ele conhece os procedimentos. - comenta Robert, e então ele e outro cientista do laboratório terminam de amarrar Koba. Eles ouvem uma batida no vidro da sala e, quando olham, veem Jacobs do outro lado.

- Vim acompanhar também. Observar o progresso. - fala Jacobs, com as mãos nos bolsos.

- Prepare-o. - diz Will, e Robert coloca uma máscara para não respirar o vírus que seria injetado em Koba.

- Apertem as máscaras. - ordena o outro cientista, um homem negro e alto. - Passe o 1-13. - pede, e outro homem entrega o que foi solicitado para Will. - O oxigênio está ótimo, pressão arterial estável. - informa o homem, olhando para o monitor.

- Spray aerossol em posição. - diz o outro homem, levando uma máscara até o rosto de Koba. A máscara cobre sua boca e seu nariz.

- Liberar o 1-13. - ordena Will, apertando alguns botões que liberam o vírus na máscara colocada no rosto de Koba. Isso faz com que ele comece a respirar pesadamente. Will libera mais do vírus, o que faz Koba começar a se contorcer agressivamente.

No meio da confusão, a máscara de Robert se solta, e um dos tubos que mantinha o vírus dentro da máquina também, fazendo com que Robert inale o vírus. O ruivo tenta colocar a máscara às pressas enquanto Will gritava:

- Franklin, coloque a máscara! - grita Will para Robert, com desespero na voz. Robert finalmente consegue colocar a máscara, e um dos cientistas recoloca o tubo na máquina, interrompendo a dispersão do vírus. - Colocou? - pergunta Will para Robert.

- Pronto. Coloquei. - responde Robert.

- Apertem as amarras. - ordena o cientista.

- Tudo bem? - pergunta Will, preocupado.

- Estou bem. - diz Robert, tocando no rosto.

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- Anda! Vai logo! - grita Landon para os chimpanzés. - Levantem-se e vão se exercitar, seus babuínos inúteis! - diz o garoto, abrindo as passagens acima das celas que levavam até a sala com brinquedos para macacos, onde César estava quando foi levado para o controle de animais.

César vai andando devagar até a saída. Assim que ele sai, vê vários macacos brigando entre si e se pendurando enquanto gritavam. Ao sair da "caverna", que era a passagem, todos os macacos param o que estavam fazendo e olham para ele. Tudo fica em silêncio. César começa a andar em duas pernas, como um humano. Em uma jaula próxima, um gorila começou a bater na porta da sua cela e a gritar. Na jaula, estava o nome "Buck" escrito.

Sentado em cima das pedras falsas, Maurice, o orangotango de circo, observava tudo com um galho na boca. Então, um dos chimpanzés se levantou e começou a balançar os braços para frente e para trás, fazendo barulhos com a boca. Isso chamou a atenção dos outros macacos, que começaram a observá-lo. César empurra uma espécie de bola, que rola até outro chimpanzé, que pisa nela e, depois, a pega, jogando-a para longe. Esse outro chimpanzé tinha uma expressão brava e parecia ser musculoso.

O chimpanzé de expressão brava, chamado Rocket, vai se aproximando de César. César estende a mão para ele em forma de cumprimento. Rocket, que até então estava em posição quadrúpede, se levanta, segura a manga da blusa vermelha de César, a cheira e começa a andar ao redor dele. Em seguida, agarra a blusa por trás e a puxa, rasgando-a e deixando o peito de César exposto.

(O ato de Rocket queria mostrar dominância, para que César soubesse que ele era o líder e se submetesse a ele, como um subordinado.)

Com a blusa rasgada na mão, Rocket começa a balançá-la para todos os lados, enquanto fazia barulhos com a boca.
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Mark Ro son Ft. Miley Cyrus - Nothing Breaks Like a Heart. "Esse mundo pode te machucar. Te cortar profundamente e deixar cicatrizes."

PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM Onde histórias criam vida. Descubra agora