Superior

17 2 35
                                    

Penelope

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Penelope

Caminhei pela sala e me assentei no móvel baixo. Dante se perdeu dentro dos meus olhos e acariciou de leve o meu rosto, passeando seu indicador devagar pelo meu maxilar até minha boca.
Ele olhou para ela e depois para os meus olhos novamente, que se fecharam com o toque de suas mãos separando minhas pernas.

— Relaxe.

Notei que os meus músculos estavam tensos e apertava as minhas mãos com força na madeira. Aos poucos fui soltando e cedendo conforme Dante beijava o meu pescoço. A minha pele se arrepiou inteira com a proximidade de seus lábios.

Ele foi subindo seus beijos suaves e delicados até chegar em minha boca, e em resposta me remexi em cima da mesa e abri ainda mais minhas pernas.

Dante se afastou dos meus lábios, olhou para baixo, apertou meu traseiro ao me trazer para mais perto e me comprimiu contra ele.

Olhou para mim a fim de conferir se aprovei sua atitude e pôde comprovar de que gostei muito, pois pendi minha cabeça e mordi meus lábios.

Seus olhos escuros pairaram novamente na minha boca rosada e ele tornou a me beijar. Abri a minha boca para receber sua língua e senti meus olhos revirarem com o seu toque gentil, mesmo estando fechados, se é que isso é possível.

Suas mãos passearam sobre a pele nua dos meus braços, em um carinho sutil com as pontas dos dedos, tornando a experiência ainda mais deliciosa.
Dante abaixou um pouco mais as mãos e dessa vez apalpou a minha coxa que infelizmente estava coberta pelo tecido caro do meu vestido.

Algo pareceu se acender nele e seu beijo de gentil e delicado, se transformou em algo voraz e arrebatador que me arrancou gemidos de prazer facilmente dos lábios. Já estava ofegante e tudo o que eu queria era me afogar cada vez mais naquela sensação.

E como se tivesse adivinhado o que pensei, Dante subiu a minha saia até os joelhos, retirou os meus sapatos com cuidado e apoiou meus dois pés na beirada da mesa, me deixando totalmente exposta para ele.

— Boa menina. — Sorriu. — Você vai ser tão grata por ter facilitado as coisas... — Sua mão desceu devagar acariciando a parte interna das minhas coxas e tocou minha intimidade com a delicadeza que se toca em uma rosa, a fim de não machucar suas pétalas.

Gemi surpresa pelo contato e logo sorri porque aquilo era bom demais!

Me responda miúda, gemeu assim pelo meu irmão?

Neguei com a cabeça, entorpecida de desejo. Ele sorriu e pressionou um ponto sensível demais, mal consegui respirar.

— Ele fez você se sentir assim? — Antes que pudesse responder, senti dois de seus dedos deslizarem com facilidade dentro de mim. — Hum?

— Ah, não, ele não fez. — Arfei ao murmurar.

— Aaah... Coitadinha! — Dante franziu o cenho ao movimentar seu dedo médio e anelar no meu interior. — Pode deixar que eu vou cuidar bem de você agora...

Inspirei fundo mais uma vez quando seus lábios me tomaram novamente e suas mãos pareciam fazer um estrago em meu corpo ao mesmo tempo, me deixando completamente à mercê dele, praticamente refém do prazer que me dava.

Seu membro insistia contra o tecido da calça, ávido e com toda a certeza ansiava por atenção.
Então, como a moça generosa que sou, o apalpei e o libertei daquela angústia.

UAU! DEFINITIVAMENTE É COISA DE FAMÍLIA!

Provavelmente meu olhar me denunciou porque ele me encarou e abriu um sorriso travesso.

— Gosta do que está vendo miúda?

Acenei de leve com a cabeça ao morder meus lábios. Eu adorei o que estava vendo!

— Pode tocar. — Era a permissão de que eu precisava. O tomei em minha mão mas não conseguia fechá-la devido à sua espessura. Ele guiou os meus movimentos de baixo para cima e grunhiu o meu nome.

Meus movimentos se tornaram cada vez mais intensos e acompanhavam os dele.
Estávamos totalmente eufóricos e nos perdendo um no outro. Aquela névoa de prazer que nos cercava era vibrante e estava me levando ao delírio.
Suspirávamos sem parar em meio à beijos desesperados e nada coordenados.

Comecei à sentir uma agonia profunda e vontade de afastá-lo pois não conseguia respirar. Tentei o empurrar para longe mas seus movimentos ficaram ainda mais fortes e mais precisos, entre suas estocadas e à massagem em movimentos circulares que seu polegar fazia.

— Ah Dante, eu não aguento. Pare por favor! — Choraminguei.

— Você não quer que eu pare, acredite em mim!

Ai Daaaante!

Perdi as forças das mãos e meu corpo voltou à ficar tenso. Minhas pernas começaram à tremer e então o soltei tentando empurrá-lo novamente. Meus gemidos começaram a ficar mais altos e para que não fôssemos descobertos ele tapou a minha boca, abafando-os.

Fui envolvida por uma sensação forte de prazer, todos os meus músculos se retesaram de uma vez só e um alívio absurdo me atingiu, deixando o meu corpo completamente fraco.

— Ah que se dane! — Dante lutou contra algo dentro de si. — Se ajoelhe e abra a boca.

Ele se afastou e me ajudou à me apoiar sobre os joelhos o abocanhando. Sabia que esse homem poderia fazer com que o reverenciasse, mas não imaginava que era esse tipo de reverencia que eu ia fazer. Nem de longe!

Comecei à sugá-lo de leve e depois com força, como se tentasse puxar algo para mim, aquilo parecia estar deixando aquele garoto louco. Suas mãos se seguraram para não bagunçarem o meu coque, então ele castigou seus próprios fios, puxando-os com força.

— Ah droga! Eu vou... Ah!

Eu sabia o que aquilo significava, então o suguei com ainda mais vontade até que ele se derramasse totalmente em minha garganta.
Olhei para cima enquanto o engolia e ele contemplava o meu rosto como se não acreditasse no que estava acontecendo.

Seu gemido era hipnotizante. Tudo nele era completamente viciante! Não consigo expressar o quanto tudo aquilo foi SUPERIOR e incrivelmente melhor do que eu imaginava que seria.

Dante me ajudou a me levantar, e me deu mais um beijo quando eu já estava de pé.
Me senti um pouco zonza e cambaleei de leve.

— Opa! — Ele me segurou pela cintura. — Você está bem?

— Só estou com o corpo um pouco mole ainda...

O infeliz deu uma risada ao ver o estado deplorável em que me deixou.
— Vem comigo, vamos buscar algo para você repôr as energias...

>>>>

Corações de argila - Penelope Crane Onde histórias criam vida. Descubra agora