(História 4) Penelope Crane, a filha legítima mais velha de Phillip e Eloise Crane, é uma jovem de 23 anos que acaba de se envolver com dois homens influentes da alta sociedade, ambos excelentes candidatos para o casamento. O que torna a situação ai...
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Dante
Ela permaneceu quieta à mesa. Seus olhos estavam voltados para baixo e tentava ter o mínimo de contato visual possível comigo.
— E por isso, peço que me acompanhe no baile de Lorde Hemington.
— Quando será?
— Amanhã.
— Amanhã? — Pen me questionou surpresa. — Pretendia me falar sobre esse baile quando?
— Bem... Estou falando agora. — Para mim, um dia é um tempo razoável para se preparar para um baile.
— Dante... Eu não tenho o que vestir! Sabe quanto tempo demora para confeccionar um vestido novo?
Dei de ombros. Não faço a menor ideia.
— Semanas! — Para quê tanto tempo? É um vestido e não uma lona de circo!
— Bom, não conseguiremos encomendar um vestido de fato, mas podemos comprar um pronto. Creio que para fazer os ajustes não demore tanto...
— Então teremos que resolver isso hoje.
— Certo. Acredito que dê para eu acompanhá-la antes da reunião. Mas não vou poder demorar.
— Tudo bem, se quiser eu posso ir sozinha, ou chamar uma das meninas. — Pen limpou seus lábios com o tecido do guardanapo.
— Não, insisto. — Pausei buscando uma desculpa plausível. — Se quisermos ser convincentes, precisamos ser vistos juntos em público.
— Contudo, maridos raramente acompanham suas esposas às compras. — Como ela poderia saber disso?
— Talvez onde cresceu fosse assim, mas aqui em Richmond, as coisas são diferentes. Além disso, quero assegurar-me de que minha esposa esteja devidamente apresentável.
Ela assentiu com a cabeça.
— Então se lave. Enquanto isso vou providenciar uma carruagem para o nosso passeio.
Chamei senhor Preston e Rosalinda a fim de prepararem um banho perfumado para Penelope e depois de algum tempo que o nosso veículo havia chegado, Pen ainda se demorava no banho.
Confesso que minha curiosidade foi atiçada ao imaginar que ela estaria nua e molhada do outro lado da porta. A imagem que veio na minha cabeça trouxe uma lembrança vívida de quando nos amamos em Aubrey Hall.
Céus... Desde aquela noite não toquei em mais nenhuma mulher e minhas veias estão praticamente pegando fogo, somente ao imaginar seu corpo sob o meu de novo.
Droga! Como eu a quero! Fico pulsando de desejo por ela. Louco para lhe dar prazer e satisfazê-la de todas as maneiras humanamente possíveis!
Concentre-se Dante. Você precisa se manter calmo. Não é assim que vai reconquistá-la. Seja paciente.
