(História 4) Penelope Crane, a filha legítima mais velha de Phillip e Eloise Crane, é uma jovem de 23 anos que acaba de se envolver com dois homens influentes da alta sociedade, ambos excelentes candidatos para o casamento. O que torna a situação ai...
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Dante
Aproximei meus lábios dos dela mais uma vez mas não cheguei à tocá-los. Pen colocou suas duas mãos sobre o meu peito e balançou a cabeça em negação.
— Não Dante.
— Me desculpe. Eu vou parar. — Engoli em seco e apertei meu maxilar.
Me afastei dela contra a minha vontade e inspirei fundo. Ela me encarou por mais um tempo, mas depois saiu da adega, me deixando só, com os meus pensamentos.
Não há a menor condição de continuar vivendo sobre o mesmo teto que ela, sem cair aos seus pés. Terei que fugir de tudo o que estou sentindo para ao menos me dar a chance de ser feliz e fazer o que é certo. Terei que esquecê-la.
Peguei o máximo de coisas que pude e me mudei para a minha casa, a fim de evitar qualquer oportunidade de reencontrar Penelope por aqueles corredores. Estava certo de que seria capaz de fazer uma loucura só pra tê-la nos meus braços outra vez.
— Eu vou tentar ser feliz com Delilah. Eu vou ser feliz.
Eu repetia aquilo constantemente, mesmo sabendo que jamais poderia superar Penelope.
Penelope
Não havia uma forma de lutar contra o que eu estava sentindo. Meu corpo perde totalmente as estribeiras quando está junto ao de Dante. O efeito que ele tem sobre mim vai muito além de uma simples atração física. É como se estivesse subjugada ao seu toque. Como se respirasse e vivesse por ele nos momentos em que nos entregamos à paixão.
Ao mesmo tempo que sinto raiva, não consigo ficar longe. Ao mesmo tempo que quero fazê-lo sofrer, quero ser o motivo de seu maldito sorriso. Ao mesmo tempo em que quero esquecer, mais ele invade os meus pensamentos.
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— Uau. Por isso você estava tão estranha na mesa. Não imaginava que tinha chegado à esse ponto...
— É. Você está tão surpresa quanto eu.
— Ah minha irmã. Eu sinto muito. — Georgie me atraiu para um abraço e me deitei em seu colo.
Continuei olhando para o chão enquanto ela fazia carinho nos meus cabelos.
— Mas talvez esse não seja o fim...
— Do que está falando Georgie?
— Bem... Nossos pais se conheceram no noivado da mamãe e estão juntos até hoje...
— Tirando o fato de que o noivo dela era um porco e que Delilah é perfeita... Sim, talvez não seja o fim. — Respondi com ironia.
