(História 4) Penelope Crane, a filha legítima mais velha de Phillip e Eloise Crane, é uma jovem de 23 anos que acaba de se envolver com dois homens influentes da alta sociedade, ambos excelentes candidatos para o casamento. O que torna a situação ai...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Penelope
Mal consegui dormir. Me revirei na cama a noite inteira outra vez. Não conseguia esvaziar a minha mente, por mais que tentasse.
Toda vez que eu pensava o quanto estava irritada com Dante, a imagem de seus oblíquos vinha na minha cabeça e me enchia de memórias libidinosas que faziam com que eu perdesse o sono.
Quem diria que afinal de contas, eu que estaria louca para que ele tomasse alguma iniciativa? Eu realmente estava com medo disso? Dante é um cavalheiro apesar de tudo, e o maldito do Henry tentou me convencer do contrário.
Não sei... Talvez se ele não tivesse dito aquelas coisas, eu poderia estar menos tensa e um pouco mais relaxada no dia do meu próprio casamento. Do nosso casamento.
Céus! Foi completamente desastroso! Dell nem sequer compareceu à cerimônia, lorde Leopold só esteve lá para fazer companhia à Sarah. Minha família toda estava presente e deviam estar se perguntando como tive a coragem de dormir com o irmão do meu ex noivo...
Os únicos que pareciam estar mais leves e ser à favor do meu casamento com Dante eram Georgie, Peter e Oliver, apesar dos pesares.
Quando o vi de noivo naquele altar, lindo daquela forma e vestido com aquele fraque azul marinho com abotoaduras banhadas em prata, meu coração estremeceu por ele.
Logo desviei o olhar, para que as minhas bochechas não me denunciassem de novo. No fundo, eu sabia que Dante tinha total controle sob os meus sentimentos e que poderia sim, me fazer muito feliz. Me dar a vida que qualquer mulher adoraria.
Ele é um homem cordial, educado, quando quer. Sua aura imponente invade qualquer ambiente, e apenas com sua postura dominadora mostra quem está no comando. É do tipo decidido e que sabe o que quer. Nunca vi sua autoestima ser abalada, mas também nunca o vi se vangloriar de suas qualidades. Exceto quando quer me provocar.
Suas roupas estão sempre impecáveis e seu cheiro tem um efeito afrodisíaco que parece atrair as mulheres como moscas no mel. É um homem protetor. Já o vi nessa posição antes quando defendeu seu irmão Peter de Cornellius, e foi leal ao meu pai, mantendo-se preso em seu lugar por algo que não cometeu, até provarem sua inocência.
Já me mostrou repetidas vezes que não é um homem apenas de falar, mas sim de fazer. O que me desestabiliza completamente! Suas ações são muito imprevisíveis e seus pensamentos, quando não são ditos em meio à sua sinceridade nua e crua, são indecifráveis.
Ele sabe ser doce. Droga, como é doce! Como é amável! É intenso, adoro sua intensidade! Adoro sua personalidade forte e o quanto é irritantemente bom em tudo!
Além disso, sempre me incentivou à correr atrás dos meus objetivos, sendo o principal motivo para hoje acreditar de fato que sou capaz de realizar os meus sonhos. Não pelo status, ou nepotismo, mas porque fui capaz.
