Penelope
Depois de dormirmos um aninhado no outro, acordamos com o som de tilintar vindo da sala de jantar. Nos olhamos e Dante me deu um sorriso travesso enquanto estava coberto da cintura para baixo pelo lençol.
— Bom dia, miúda.
— Humm... — Gemi manhosa — Bom dia.
— Conseguiu descansar?
— Sim e você?
Ele assentiu com a cabeça ao espreguiçar alongando seus músculos.
— Agora é oficial... Está na hora do desjejum. — Sua mão deu batucadas leves no abdômen.
Dante se inclinou e me deu um beijo na bochecha, fazendo um carinho suave em minhas maçãs do rosto com o dorso da mão.
— Ainda não acredito que você está aqui na minha cama. — Suspirou — Não acredito que você finalmente é minha esposa!
Dei um beijinho em seus dedos ao voltar os meus olhos para os dele. E o mesmo se levantou a fim de começar a se vestir.
— Valeu muito à pena ter te roubado pra mim.
Lancei um travesseiro em sua direção lhe acertando as costas enquanto em vão, tentou se desviar às risadinhas.
— Nem me lembre disso Dante... Ainda estou brava!
— Está? O que mais posso fazer para te deixar calminha? — Ele se abaixou e selou beijos em meus pés. Isso me causou cócegas e os puxei de volta para dentro dos lençóis.
— Pare! Pare! Não precisa fazer nada!
— Então vamos preguiçosa! Vamos levantar dessa cama!
Dante tentou me puxar pelas mãos mas resisti forçando para baixo. Ele se aproximou de mim e me carregou segurando minhas pernas com um braço e meu tronco com o outro.
Me colocou no chão e então comecei à me preparar para o desjejum.
Descemos as escadas de mãos dadas e nos deparamos com uma verdadeira bagunça em nossa sala de jantar.Senhor Preston e Rosalinda juntavam cacos espalhados pelo chão e limpavam todo o caos da noite anterior. Só agora consigo ver o que aprontamos.
Me escondi envergonhada atrás de Dante que sorria orgulhoso.
— Bom dia senhor Preston, Senhora Dawson.
— Bom dia Lorde Clifford, Lady Clifford, nos perdoe... O desjejum vai demorar um pouco à ser servido já que tivemos um... — Senhor Preston engole em seco ao olhar para Rosalinda que segurava o riso — contratempo.
— Não me diga! — Dante inclinou a cabeça ao me encarar. — Parece que aconteceu uma festa bem animada aqui!
Dei um beliscão em seu braço, irritada por sua indiscrição.
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Corações de argila - Penelope Crane
Romance(História 4) Penelope Crane, a filha legítima mais velha de Phillip e Eloise Crane, é uma jovem de 23 anos que acaba de se envolver com dois homens influentes da alta sociedade, ambos excelentes candidatos para o casamento. O que torna a situação ai...