Domingo? É dia oficial de capítulo!
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Beijos, até breve.
_______________________________Os desdobramentos de um caso perigoso sempre carregam consigo uma aura de imprevisibilidade, onde cada detalhe, por menor que pareça, pode se transformar na chave para a revelação de uma verdade oculta. É assim que se constroem os labirintos do destino, onde as informações se entrelaçam, e a teia da realidade se expande para além do imaginável. A verdade, que aos olhos dos distraídos pode parecer fragmentada, vai sendo lentamente costurada por aqueles que ousam encarar os mistérios sem se deixar abalar pela névoa de incertezas.
Depois de alguns dias após o jantar em Nova Trento, todas as mulheres presentes foram forçadas a retomar suas rotinas, a mergulhar novamente na complexidade de suas vidas e trabalhos. Mas há uma sensação que não se dissipa facilmente, uma inquietude persistente, algo que as acompanha como uma sombra silenciosa. Rosamaria e Caroline, depois da festa, seguiram caminhos separados. Na manhã de domingo, Caroline já estava em movimento, voltando para Belo Horizonte, enquanto Thaisa, por sua vez, passava a noite em claro, sua mente inquieta, questionando as circunstâncias da partida repentina de Caroline para o Rio de Janeiro. No entanto, as respostas permaneciam tão evasivas quanto os segredos que ela buscava desvendar.
A segunda-feira amanheceu com uma atmosfera pesada, como se o mundo soubesse que algo crucial estava para acontecer. Exatamente às 7:32, Caroline, já imersa no trabalho, tinha sua planilha de envolvidos no caso minuciosamente organizada. Era o início de um movimento decisivo. Ela convocou uma reunião extraordinária para o final da tarde e passou a manhã inteira fazendo ligações, conectando as peças do quebra-cabeça, chamando todos os que deveriam estar presentes no quadro de policiais designados ao caso.
A vida, para esses personagens, seguia sua rotina, mas sob a superfície calma, correntes profundas se moviam. Cada decisão tomada, cada telefone atendido, cada nome adicionado à planilha, era um passo na direção de um destino incerto. Porque, em casos como esse, onde o perigo espreita, o que está em jogo não é apenas a resolução de um mistério, mas a capacidade de enfrentar o desconhecido sem se deixar consumir por ele.
A tarde se aproximava, e com ela, o peso da reunião iminente. A realidade, tão fluida e inconstante, estava prestes a ser moldada por aqueles que se arriscavam a encará-la de frente, armados apenas com informações e uma determinação implacável. Como em toda trama densa e perigosa, o que estava por vir não era apenas uma questão de justiça, mas de sobrevivência.XXXXXXXXXX
CAROL GATTAZ ON
Saí da minha sala com todos os documentos em mãos, o peso físico e simbólico desses papéis me lembrando das inúmeras camadas de responsabilidade que pairavam sobre meus ombros. Atravessando os corredores, notei algo que me tirou do piloto automático: uma movimentação anormal. Corporações que geralmente operavam com a frieza metódica de quem já viu de tudo agora pareciam inquietas, como se algo maior estivesse para acontecer. Uma energia diferente impregnava o ar, e eu, sem querer, sentia a expectativa me alcançar.
Caminhei com passos calculados rumo ao auditório da delegacia, onde o destino reuniria 25 pessoas, cada uma, de maneira direta ou indireta, envolvida no que estava por vir. Esses indivíduos, ainda desconhecidos entre si, eram peças num tabuleiro que eu, de certa forma, começava a enxergar com mais clareza. Enquanto a maioria observava o quadro maior, eu me ocupava em organizar detalhes: os documentos em minhas mãos, as provas, os dados que iriam nortear cada decisão daquele processo.
Por um momento, eu me vi imersa, não apenas nos papéis, mas na magnitude do que aquilo significava. Era mais do que um caso, era uma colisão de histórias, interesses e forças que se moviam nas sombras. Então, como que rompendo o transe, a porta se abriu com força, e Thaisa entrou, quebrando o silêncio solitário do meu trabalho. Ela trazia notícias: todos haviam chegado, até mesmo os meus. Aqueles que vinham de fora, cuja chegada eu aguardava com uma mistura de apreensão e confiança.
Respirei fundo. Sabia que, dali em diante, não haveria mais volta. Tudo que eu precisava estava comigo, mas mais do que isso, eu estava pronta. Pronta para enfrentar o inevitável, para cruzar o caminho de todos que aguardavam no auditório. O mundo externo parecia estar em frenesi, mas dentro de mim, havia uma clareza que só vem quando se está à beira do desconhecido. Esperei todos se acomodarem com calma e quando o silêncio pairou, eu pude iniciar a minha fala.
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Aberratio Ictus
FanfictionEm um mundo de leis e segredos, uma delegada e uma advogada se confrontam em lados opostos da justiça. Entre o ódio e a paixão, essas duas mulheres terão que lidar com sentimentos inesperados e perigos inimagináveis. Em sua jornada, descobrirão que...