Na manhã seguinte, saio do elevador do prédio de Nani no andar da cobertura, com o violão na mão e uma mochila pendurada no ombro. Parece estranhamente o primeiro dia de aula, toda aquela antecipação, excitação e nervosismo, especialmente em um cenário tão chique. Quando olho de um lado para o outro no corredor, noto que há apenas uma porta neste andar, o que significa que o apartamento dele ocupa a coisa toda.
Solto um suspiro quando bato na porta, determinado a entrar lá como um igual. Há uma razão pela qual me chamaram, e preciso mostrar a esses caras que fizeram a escolha certa.A porta se abre e Nani abre um sorriso para mim, descansando o braço contra o batente da porta.
“E aí cara. Você está pronto?”
Algo sobre a maneira como ele fala me faz pensar que ele sabe que eu estou ansioso, mas que não vou demonstrar, então respondo honestamente.
“Alguém já esteve pronto para isso?”
Ele sorri e sai da porta.
“Não mesmo. Apenas improvisamos.”
“Finja até conseguir fazer.”
Digo, entrando enquanto ele fecha a porta atrás de mim.“Exatamente. Viu, você está mais preparado do que estávamos quando começamos.”
Ele nos leva a uma enorme sala aberta com paredes vermelhas e vigas expostas que parecem ser uma combinação de área de estar, cozinha e sala de jantar, e uma área de entretenimento. Nenhum dos outros caras parece estar por perto, e quando Nani rodeia a enorme ilha de granito em frente à geladeira, diz:
“Então, qual é o seu veneno? Tenho café, chá, refrigerante e um bar completo.”
“Água está bem por enquanto.”
Ele me entrega uma garrafa da geladeira e aponta onde tudo está.
“Vou te mostrar mais tarde, mas aqui é onde nós ensaiamos, então sinta-se em casa."
Olho em volta, curioso para saber onde, porque não vejo nenhum instrumento, e um kit de bateria não é algo que você quer arrastar por aí o tempo todo.
Como se pudesse ver o que estou pensando, ele sorri e balança a cabeça.“Não literalmente aqui. Nós isolamos uma sala ali.”
Ele aponta para uma imponente porta de madeira à nossa esquerda, e depois de servir o café em um copo, acena para eu segui-lo.
Eu consigo fazer isso. Não precisa ficar chocado. Eles são apenas caras normais... Caras normais que venderam milhões de discos e moram em apartamentos de cobertura. Nada demais.Quando entro no espaço do ensaio, vejo os outros afinando seus instrumentos, rindo quando Natt diz algo que os faz revirar os olhos. Em comparação com o resto da cobertura, o lugar é surpreendentemente simples. Pisos acarpetados, paredes de madeira e painéis emoldurados em tecido preto nas paredes para absorver o som.
Nada extravagante, apenas seus instrumentos e um par de sofás de couro e cadeiras contra uma parede.
Dew me vê primeiro e levanta suas baquetas em saudação, e então as cabeças de Natt e Bright se viram em minha direção.
Você é o vocalista, digo, me endireitando, e então balanço a cabeça para os caras.“Oi.”
“Win, meu homem,”
Natt diz, sorrindo e estende o punho.Abaixo meu estojo com o violão e bato meu punho com o seu. A poucos metros de distância, Bright nos observa, com os braços cruzados sobre a guitarra.
“Bright.”
Digo em saudação.
Ele inclina a cabeça levemente.“Anjo.”
“Meu nome é Win.”
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Fallen Angels
FanfictionAnos de turnês mundiais. Milhões de álbuns vendidos. Centenas de viagens loucas. Fãs sedentas. Todos os dias são uma festa na vida de Bright o rebelde e sua mega Banda TBD a maior do cenário Rock. Mas tudo chega a um ponto de ruptura quando o vocali...