9 - Meu pau está tão duro...

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Acabo de sair do chuveiro, na manhã seguinte, enrolando uma toalha em volta da cintura, quando ouço uma batida na porta. O relógio ao lado da cama diz oito e meia, muito cedo para minha irmã estar acordada, então rapidamente visto uma calça de moletom e saio para ver quem é.

Enquanto espio pelo olho mágico, dou uma olhada no homem parado do outro lado e tenho que dar uma outra olhada. Não é suficiente que fiquei acordado a noite toda pensando nele depois de deixar o seu apartamento, mas agora Bright aparece na minha casa?
Ele bate de novo, mais forte desta vez, e eu destranco a porta e a seguro, imaginando o que o forçou a sair da cama tão cedo e aparecer na minha porta.

Um sorriso preguiçoso me cumprimenta enquanto Bright segura um saco de papel marrom em uma mão e um suporte de bebida contendo quatro copos na outra.
Ele trouxe café da manhã também? Quem diabos é esse cara?

“Vai me deixar entrar ou vai apenas me encarar, anjo?”
Seu olhar viaja pelo meu torso nu. Merda. Nem coloquei uma boxer ou camisa, e meu cabelo ainda está molhado e pinga nas costas.

“O que está fazendo aqui?”
Pergunto, enquanto me movo para o lado para deixá-lo entrar.

“Ensaio.”
  Bright olha ao redor do meu pequeno apartamento, provavelmente do tamanho de seu banheiro, e depois coloca a comida e as bebidas no topo do balcão que separa minha cozinha inexistente do resto do espaço.

“O ensaio não é até mais tarde na casa do Nani.”

“Na verdade, vai ser você e eu hoje.”
Bright diz, encostando no topo do balcão e descansando os cotovelos atrás dele.

Com o seu olhar novamente viajando do meu rosto pelo comprimento do meu corpo, estou muito ciente da minha falta de roupas, o que é perigoso, considerando que estávamos completamente vestidos na noite passada, e veja o que aconteceu.

“O que quer dizer com você e eu?”
Digo. Volto para o meu quarto para pegar a toalha que joguei na cama, em seguida, enxugo meu peito e espremo a água do meu cabelo. Depois coloco a primeira camiseta que vejo no armário e volto, vendo Bright franzir a testa.

“Realmente não precisava fazer isso.”
Bright diz.

Ah sim, eu precisava. Tê-lo no meu apartamento já é tentador; Não preciso adicionar mais combustível ao fogo.
Ignorando sua leitura descarada, vou até a cozinha, o topo do balcão entre nós, sim, outro escudo e digo:

“Você não respondeu minha pergunta. Não vamos ensaiar com os caras hoje?”

“Eu disse ao Nani que você e eu precisávamos de mais um ensaio individual.”

“Você fez o quê?”

Bright puxa o lenço em volta do pescoço, lentamente.

“Minha música. Sua música. Escrever letras. Tire sua mente da sarjeta.”

O conheço melhor do que isso para pensar que ele está aqui simplesmente para trabalhar na música. Se a noite dele foi parecida com a minha, ele acordou duro e frustrado e teve que cuidar de si mesmo no chuveiro. Duas vezes.
Lutei contra a imagem invadindo meu cérebro e tento mudar de assunto, pegando o saco que ele trouxe consigo.

“O que é isso?”
Abro o saco e vejo uma variedade de bagels dentro.
“Você me trouxe... café da manhã?”
Ele dá de ombros.

“Você fica mal-humorado quando está com fome. Prefiro manter o monstrinho alimentado se trabalharemos o dia todo.”

Olho os quatro grandes copos de viagem.

“E isso?”

“Não sabia se gostava de seu café preto ou com alguma porcaria nele.”
Ele abre a tampa de um copo cheio até a borda com café preto e pega para ele.

Fallen AngelsOnde histórias criam vida. Descubra agora