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Gustavo povs

Maratona 1/3


Ontem durante a coletiva de imprensa deixei claro para Ana Flávia e o mundo que ela era única. Confesso que talvez nunca entenderei a merda da cabeça de uma mulher. Agora há pouco, por
exemplo, ela ficou histérica quando falei que seu ciúme é infundado, mas porra! É verdade, se quisesse a droga da aeromoça — que por sinal nem recordo o nome — teria me casado com ela há
muito tempo, já que a conheço há anos. E foi exatamente o que disse para minha gatinha. Tudo bem que usei outras palavras, entretanto, dá na mesma. O sexo que tive com ela não tem nem comparação com o nosso.
Jogo a cabeça no estofado do acento e suspiro antes de erguer o pulso para ver as horas. Acredito que chegaremos ao Brasil amanhã pela manhã. Já agendei alguns passeios para levar minha princesa. Mandei preparar a casa que lhe dei e avisei ao motorista que fosse nos buscar no aeroporto. Marquei até com uma médica para daqui a oito dias. Fiz tudo isso ontem.
Deixei a máfia e o reino nas mãos de vetuche e de matheus, que está se tornando um dos meus homens de confiança. Tudo isso sob muita discussão com Murilo. Falei também com o noivo da minha irmã que me pediu para não revelar quem ele é ainda, pois logo este viria conversar com ela e lhe dar o presente que combinamos.
Me ajeito no acento e levanto. Talvez minha gata esteja mais calma e consiga conversar de forma civilizada. Caminho até o quarto e a primeira visão que tenho dela, deixa meu membro animado. Seu vestido está espalhado contra o cobertor branco que cobre a cama. O corte que há na saia da roupa revela o contraste de sua pele branca contra o vermelho vivo da veste. Os cabelos pretos cobrem o rosto da Ana Flávia que me parece dormir.
Tentando não fazer ruídos, alcanço a cama e me aconchego do seu lado. Minhas mãos anseiam por tocá-la, todavia me seguro e não o faço, afinal, sei que ela está brava e minha intenção
não é a de acordá-la, por isso, viro para o lado contrário ao dela e fico sentindo seu aroma delicioso e suave.
Levou alguns minutos para o colchão remexer e a Ana pular dele antes de correr para o banheiro. Confuso sento na cama e fico decidindo se devo ir atrás dela ou não. No fim acabo optando
por ir sim. Levanto e sigo o caminho que ela fez. Minha princesa estava escovando os dentes depois de vomitar bastante. Queria ir ajudá-la de
alguma maneira, segurando seu cabelo talvez, entretanto, optei por observá-la, afinal, se ela ainda estiver brava como estava agora há pouco, minha presença só vai piorar as coisas.
Ela inspira algumas vezes e quando decido anunciar minha presença, ela cambaleia e eu a seguro rapidamente. O corpo mole de Ana demostra que ela desmaiou. Peguei-a nos braços e a levei para a cama. Na verdade não tenho ideia do que devo fazer e confesso que estou preocupado.
Coloco minha gata no centro do colchão e a passos largos vou procurar algo que lhe ajude. Lembro das aulas de primeiros-socorros que bala deu a meus homens e regresso às pressas até Ana esperando que aquilo funcione.
Juntei alguns travesseiros e ergui sua cabeca com cuidado os posicionando ali. Depois segurei suas duas pernas pelos tornozelos no alto e aguardei. Não lembro qual a finalidade disto que
estou fazendo, apenas recordei que bala explicou que ajuda a pessoa desmaiada retornar, talvez porque faça o sangue circular... Passaram-se um ou dois minutos até minha gatinha piscar e suas
pestanas se separarem.
— Alá, linda! Que susto! — exclamo recolocando suas pernas contra o colchão. — Como você está? — pergunto sentando ao seu lado enquanto seguro sua mão.
— Enjoada. — responde e puxa sua mão das minhas fracamente e eu libero o aperto.
— Vou pegar água pra você! — anuncio ficando de pé. Espero ela dizer alguma coisa, mas nada vem. Minha princesa apenas fecha os olhos e respira fundo levando as mãos ao estômago. Então eu vou buscar a água.
Quando estou cortando algumas frutas que pensei ser útil para o enjôo da minha gata passar, sinto duas mãos me acariciarem e logo em seguida segurar meu membro — por um instante achei
que fosse a Ana Flávia. Mas ela não seria tão ousada, não ainda. E também ela estava doente e brava comigo. — Soltei a faca que usava e apertei as mãos da aeromoça.
— Que foi, alteza? Não quer comer minha bocetinha? — indaga em meu ouvido. — Ela está sedenta por seu pau socando brutalmente dentro dela. — sussurra tentando ser sexy, que nem de
longe consegue superar uma simples face corada da minha gata.
— Não. E se você ainda não sabe, tenho uma esposa a quem exigo respeito. — rosno pegando o prato com as frutas e a água de Ana Flávia saindo dali sem ao menos olhá-la. — Ah e assim que o avião aterrissar, acerte suas contas e considere-se demitida. — digo-lhe encarando-a. Ela arregala os olhos.
— Príncipe, eu... — gagueja. — Não pode estar falando sério. Basta apenas se satisfazer e me dar prazer. Juro que sua esposa sem sal nunca descobrirá. Aposto que ela nem sabe te dar praz...— deixo ela falando sozinha, afinal, estou quase a ponto de arrancar seu pescoço e isso não seria nada bonito.
Caminho até o quarto onde deixei minha gata e a encontro sentada com um travesseiro no colo. Assim que ergue o rosto para me olhar, vejo lágrimas molhando-o.
— Você demorou demais para ir pegar uma água. — aponta. — Estava com ela não era? — soluça e eu suspiro. Minha gatinha sabe ser insegura quando quer.
— Estava, não da forma que está pensando, mas estava. — confesso não gosto de mentiras, porém, é claro que elas são importantes no mundo da máfia. Entretanto, aprendi a separar minha vida de príncipe, marido e irmão, da vida no crime.
— Ah claro! — cospe com asco e é minha vez de perder a paciência.
Olho pra ela seriamente.
— Ana Flávia, não preciso mentir pra você. No meu país trair a esposa é mais que normal. Casar com quatro delas também. Está mais que na hora de você agir como uma mulher e não como
um animalzinho assustado. Você mesma disse que era hora de crescer. Eu estou esperando, merda! — ela se encolhe ao meu tom de voz, mas eu continuo: — Como minha esposa, preciso de uma mulher forte, segura e imponente ao meu lado para governar a Arábia. Sempre tive a convicção de que
queria uma única esposa, pois via o sofrimento da minha mãe quando meu pai dormia com uma de suas outras mulheres ao invés dela. Escolhi você naquela noite no clube e quando me casei contigo estava te dando minha fidelidade também. — suspiro cansado e baixo a voz. — Agora você vai ser
mãe e, para seu bem e o do nosso bebê, tem que tentar ser forte. Como pai e seu marido vou cuidar de vocês, mas há coisas que terá que se virar sozinha e eu preciso confiar que você é capaz.
Minha gata agora chora copiosamente todavia eu não paro:
— Eu estava cortando essas frutas para lhe trazer quando a aeromoça me abordou. Acabei de demiti-la por isso. — explico e ela me olha surpresa. — Sou um homem, Ana Flávia, não um
moleque inconsequente com os hormônios à flor da pele. — concluo e lhe estendo o prato e o copo d'água.
Minha gata pega-os com raiva e eu franzo o cenho diante das suas mudanças de humor e comportamento, porém, nada digo.
Ela come a maçã e pera, mas faz careta para a laranja e, ainda calada, me devolve os objetos após tomar a água.
— Está melhor? — pergunto quando ela volta a deitar.
— Sim, estou. — responde e cobre a cabeça com o lençol. Suspiro cansado pela birra infantil. Parece que tudo o que lhe disse entrou por um ouvido e
saiu pelo outro. Volto até a minúscula cozinha do avião e deixo as coisas sujas ali. Regresso ao quarto e me acomodo ao seu lado. Demorou um pouco, mas o sono veio. Estava quase cochilando, quando minha gata se aconchegou junto a mim. Abri os olhos rapidamente e depois os fechei, mas já foi o bastante pra ver que ela dormia. Inspirando o aroma de seus cabelos, deixei o sono vir, mas este se negou a me levar, uma vez que meu membro está mais que desperto. Acredito que passei horas ali apenas com ela nos braços e com um tesão desenfreado. Bastava apenas um de seus movimentos, ronronados ou toques sutis no meu corpo, para que meu amigo voltasse a reerguer. Eu me negava a acordá-la e atrapalhar seu descanso merecido e também tem o fato de que ela estava passando mal há pouco. Tirei o braço de sua cintura para ver as horas e percebo que estamos chegando ao nosso destino. Agora acho que devo acordá-la, pois restará um tempo para ela acordar realmente. — princesa! — chamo acariciando seu rosto tranquilo. — linda, acorda. Estamos chegando ao seu país. — anuncio e ela se espreguiça comedida antes de abrir os olhos. — Melhor?
— pergunto enquanto puxo seu queixo para beijá-la. Ana Flávia vira o rosto e eu estreito os olhos após beijar sua bochecha ao invés da boca. Ela
levanta apressada sem nem ao menos me dar atenção.
— O que foi agora!? — rosno e seu corpo tem um pequeno sobressalto.
Ana me olha com os olhos faiscando.
— Tirando o fato que você praticamente me engoliu agora há pouco, me chamou de imatura e que serei uma péssima mãe, nada, você não disse nada. — seus olhos ficam marejados e logo ela começa a chorar. Eu juro que estou ficando louco. — Ainda ontem me comparou com aquela vadia.— funga calçando as sandálias.
— Merda! Você vai deturpar tudo o que digo agora! — exclamo sentando. — Em primeiro lugar nunca te comparei a ninguém. Estava apenas explicando que ela não era você. — falo e passo as mãos pelos cabelos. — Em segundo nunca falei que será uma mãe ruim. — bufo. — Concordo apenas com a parte que te chamei de imatura, isso porque é o que vejo, pois quase sempre você se fecha no seu próprio mundo ou então reage como uma criança.
— Então procure uma "mulher". — me fita furiosa fazendo aspas com os dedos.
— Eu já tenho uma. Só preciso que ela seja mais madura e desinibida. — falo antes de segurar pela cintura e lhe jogar na cama. Ana Flávia solta um gritinho assustado.
— Escolhi a mulher perfeita para ser a mãe dos meus filhos. — articulo beijando seu pescoço enquanto ela respira ofegante embaixo de mim. — Porém ela precisa confiar mais nela
mesma e eu vou ajudá-la quer ela queira ou não. — a cada palavra dita, beijo, chupo ou mordisco uma parte do seu pescoço. Afasto seu vestido e afago sua coxa.
— Mas ela é muito ciumenta, sabe? — sugo o nódulo de sua orelha e ela joga a cabeça pra trás gemendo.
— A mulher quase te beijou na minha frente. — sussurra entre uma respiração e outra. — E você nem deu um chega pra lá nela.— reclama antes de gemer quando minha mão alcança sua boceta
por cima da calcinha.
— E por que você não fez por mim? Hum? Você tem todo o poder para tal, gata. —retruco mordiscando seus lábios.
— Queria que eu batesse nela? — indaga com dificuldade. Coloco a mão dentro de sua calcinha encontrando sua vagina depilada.
— Não, mas poderia demiti-la, como eu fiz. — retruco traçando círculos em seu clitóris. — Não posso tirar o sustento de ninguém porque ela se insinuou pra você... — deslizo o dedo indicador para dentro dela. — Assim fica difícil raciocinar. — murmura. — E você vai achar que está certo. — arfa. — Era você que tinha que pará-la. — geme e puxa meus cabelos pela nuca.
— Esquece isso, gata. Se houver uma próxima vez, irei até você e demonstrarei à fulana que tenho uma dona incrivelmente ciumenta e possessiva. — falo beijando seus lábios e ela enrola as pernas em meu quadril. — Agora me deixa te fuder.— peço apertando seus seios.
Altezas! Pousaremos daqui a dez minutos, por favor queiram colocar os cintos.
Praguejo quando a voz de alguém que não é a aeromoça corta o ambiente e minha gatinha gargalha divertida.

<💫>

1- essa briga hein, tem melhor forma de fazer as pazes??🔥

2- eu juro que também soltei uma gargalhada com a voz interrompendo eles...

3- não sejam leitores fantasmassss

4- estamos com mais de  4000 leituras vei, vcs são demais, falei que amo vocês????

5- agora a viagem de verdade começa👀🔥

6- e temos uma mini maratona, jro que faço uma com 5 da proxima

Beijinhos da Mih😘

Garota traficada-miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora