Garota traficada-miotela

rei mafioso-03

Gustavo povs
♧♧♧♧

Finalmente estamos em casa, fomos recebidos pela mídia, pelo povo e alguns integrantes da família já no aeroporto, não tivemos muitos problemas com isso, pois uma comitiva de segurança também estava a postos por ali. O regresso a Arábia Saudita foi conturbado, todavia, agora tudo está bem. Nossa viagem foi feita em segurança desta vez. E o fato de quase perder minha família na nossa tentativa anterior serviu para me fazer tomar atitudes drásticas, além de, abrir meus olhos diante de traidores.

A primeira decisão que tomei ao voltar para o meu país foi a de mandar fazer alguns ajustes na casa em que iremos morar e, procurar incansavelmente a melhor e mais moderna tecnologia de segurança do mercado para manter a salvo minha garota e meus filhos. Em segundo plano estou vendo como proceder para acatar o pedido de
Ana Flávia e acabar com o clube noites.  As coisas ficaram complicadas para mim após voltarmos, pois tinha que estabelecer relações mais acentuadas com o povo árabe, assim como, procurar seguir um pouco mais nossas tradições e fazer minha esposa conhecê-las, tudo isso, em um período curto de tempo por que, a coroação vai ser realmente formalizada daqui há três meses.
O casamento da boo ficou um pouco para escanteio e seu noivo concordou com o tempo que lhe pedi, afinal, ele também está passando por um momento conturbado, inclusive ainda nem pode vir formalizar o acordo entre nossas famílias. E Huff por sua vez me
preocupa bastante, uma vez que, seu treinamento está ficando mais intenso, e por consequência, está perdendo se na bebida dia após dia.

A máfia está demandando mais afinco da minha parte desde a semana passada e eu estou segurando as pontas como posso. Meu irmão está sendo de grande
ajuda não posso negar, mas como disse, acabo ficando ainda mais envolto de problemas por que ele é mais importante que qualquer solução e apoio. Em decorrência disso tudo, passei a chegar tarde da noite no palácio e a encontrar Ana Flávia dormindo.

Me contentava em observá-la, pois desde que soubemos da sua gravidez, e principalmente, depois que temi perdê-
los, adquiri o costume afastar os cobertores do seu corpo desnudo, para observar sua barriga enquanto converso como um tolo com os nossos bebês. Mas já estava ficando frustrado com o fato de não ver progresso na sua gestação e a barriga estar demorando a aparecer. Entretanto, quando completou dois meses e duas semanas percebi que o corpo dela começou a mudar, me deixando ainda mais bobo, na verdade alisava seu ventre sempre que possível.

Durante esse período, via pelas câmeras que usava para acompanhar seus dias que, Ana Flávia começou a ficar mais sonolenta, cansada e enjoada com frequência pela manhã. E com isso o nosso tempo de casal que já era quase escasso, já que ela estava quase sempre
descansando ou passando mal, ou eu mesmo tinha tarefas a cumprir, passou a ser ainda menor. Porém amanhã será
diferente, ela e os bebês serão minha prioridade. Venho planejando tudo para ter este dia de folga há bastante
tempo.

Há alguns dias estava saindo do palácio
quando topei com a Boo. Ela estava em êxtase com a notícia de que será tia de três crianças e me disse estar
ajudando bastante minha gata. Murilo também não escondia sua felicidade por mim e vivia me perguntando sobre os sobrinhos. Meus outros irmãos, por sua vez, eu nem tenho notícias, pois dois deles viajaram, e os outros dois,
levaram suas esposas para residências. Eles quase não apareciam o que não era estranho, afinal nunca nos damos
bem. Já minhas irmãs continuam morando no palácio, no entanto, nem mesmo estão cumprindo com suas obrigações de esposas e, muito menos se importam com as próprias vidas, quem dirá com a minha, aliás, recebi até algumas reclamações dos meus cunhados esses dias.

A mídia tentava me alcançar para entrevistas, ou simplesmente para alguma proclamação minha a respeito dos meus planos para o governo do país. E por fim, o coitado do vetuche ainda trabalha e para falar a verdade a aposentadoria que lhe prometi parece cada dia mais longínqua. É tanta coisa que parece que nem em mil anos
darei conta e, detesto concordar com o velho bastardo do meu falecido pai, mas ele tinha razão ao dizer que iria precisar de toda ajuda e, homens de confiança que conseguisse ao meu lado.