Clara Souza, uma corinthiana roxa, vive a paixão pelo seu time e pelo seu namorado, o camisa 10 do Corinthians. A vida de Clara parece perfeita até que, em um Derby emocionante, seu destino muda radicalmente com a chegada de Richard Ríos, um quase a...
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Richard Ríos Estava no vestiário com os moleques, a energia estava lá em cima. Depois de uma vitória tão importante, o clima estava leve e cheio de zoação.
- E aí, Richard, já tá pensando no nome da sua filha? - um dos caras começou, rindo.
- Pode deixar que eu vou chamar de "campeã" - ele respondeu, fazendo todo mundo cair na risada.
- Olha a humildade - Rony falou, fazendo uma careta. - Mas falando sério, se não for de palmeirense, não vai ter essa criança, né?
- Ah, se depender de mim, vai nascer vestida de verde e branco mas se depender da mãe vai ser Corinthiana - Eu falo
- Espera só até o próximo jogo! - eu disse, rindo. - O jeito que vocês jogaram, vai ser difícil não dar sorte!
- E se a neném já sair jogando como o pai, já tá garantido - Endrick adicionou, imitando um drible exagerado.
- Quem vai ficar de babá da princesa? - Dudu perguntou, piscando.
- Eu? Tô fora, tenho medo de chorar no meio do fraldário! - Endrick disse, segurando o riso.
Depois de um tempo, começamos a trocar histórias sobre nossos planos para o futuro e como as coisas estavam mudando para cada um.
- E aí, vamos comemorar mais tarde? - um dos caras sugeriu, olhando para todos.
- Com certeza! - eu respondi.
Percebi que estava tudo quieto, a Clara e a família dela não estavam mais lá, e isso me fez bater um desespero.
- Sua mulher entrou em trabalho de parto - Veiga chegou desesperado - ela tá no hospital!
Senti um frio na barriga. A adrenalina da vitória já não importava mais.
- Como assim? O que aconteceu? - perguntei, tentando manter a calma, mas a ansiedade começava a tomar conta de mim.
- A Isabella me avisou. Ela e Piquerez estão levando a Clara pro hospital agora. Precisamos ir! - ele disse, puxando meu braço.
- O Lucca tá com alguém? - questionei, já imaginando o pior.
- Tava com a mãe dela. Relaxa, ele tá bem. Vamos logo! - Veiga respondeu, já começando a correr em direção ao estacionamento.
Corri atrás dele, a cabeça fervilhando de preocupações. O que eu faria se algo acontecesse com a Clara?
Chegamos ao carro, e eu mal consegui esperar para entrar. Assim que entrei, liguei para Isabella.
- Isabella! Onde você tá? - perguntei, minha voz trêmula.
- Estamos a caminho do hospital. A Clara tá agitada, mas ainda tá consciente. Vamos chegar lá rapidinho! - ela respondeu.
- Eu tô indo pra aí! - desliguei e olhei para Veiga. - Vamos!
- Pode deixar que eu vou acelerar - Veiga falou, pisando no acelerador enquanto saíamos do estacionamento.
