𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈́𝐎𝐒
– Balada noturna, SPA música vibrava pelo meu corpo, um pulso constante que me fazia sentir vivo. A balada estava em pleno auge, e eu estava cercado por amigos e estranhas que sorriam e dançavam como se nada mais importasse. Mas a verdade era que, no fundo, eu não conseguia parar de pensar em Maya. A sua presença, o olhar desafiador, as palavras que ela pronunciou como se fossem uma promessa de destruição. O que diabos estava acontecendo comigo?
— Richard, cara, você está bem? – Juan, meu amigo de longa data, me cutucou, trazendo-me de volta à realidade. — Você parece um zumbi.
— Estou ótimo – respondi, tentando disfarçar a tensão que se acumulava em meu peito. — Só pensando em algumas coisas.
— Coisas? Ou pessoas? – ele sorriu, piscando o olho e me passando um copo de uísque. — Bebe isso e esquece as preocupações.
Aceitei o copo, sentindo o líquido forte queimar minha garganta. Era um remédio temporário, mas eu precisava dele. Precisava esquecer a maneira como Maya havia me encarado, como se fosse um livro aberto que ela estava prestes a queimar. A ideia de que ela poderia estar certa me irritava. Eu não era o vilão, era apenas um cara jogando o jogo da vida.
A música mudou, e o DJ intensificou o ritmo, fazendo o ambiente ficar ainda mais frenético. Olhei ao redor e percebi que algumas pessoas estavam se reunindo em um canto da pista, formando um círculo. Curioso, fui até lá.
— Você não vai acreditar no que está prestes a acontecer – disse uma garota que estava balançando os quadris. — Apostas! Quem quer entrar?
Meu coração acelerou. Apostas ilegais não eram novidade, mas a adrenalina sempre me atraía.
— O que está em jogo? – perguntei, me aproximando do círculo.
— Um desafio de dança. O perdedor paga uma rodada de shots para todos aqui – ela respondeu, com um sorriso travesso. — O vencedor pode escolher qualquer outra coisa que quiser.
Eu ri, a ideia de perder uma rodada de drinks não me preocupava.
— Eu topo.
Logo, a música mudou novamente, e a competição começou. Eu me movi para o centro, desafiando um cara que parecia ter a mesma confiança que eu. A multidão gritou e torceu, e a energia era quase palpável. O ritmo da música se intensificou, e eu mergulhei na dança, deixando a tensão se dissipar, mesmo que temporariamente.
Mas enquanto dançava, não conseguia evitar que meu pensamento voltasse a Maya. Ela era uma tempestade, e eu era o barco à deriva. Eu sempre havia sido o cara que dominava a situação, mas aquela noite estava desafiando tudo o que eu conhecia.
Eu ganhei a competição, e a multidão explodiu em aplausos. O cara que perdi não estava feliz, mas a emoção da vitória rapidamente se transformou em um impulso de euforia.
— Agora, o que eu quero? – perguntei à multidão, sentindo a adrenalina correr nas veias.
— Uma rodada de shots! – gritou alguém, e todos riram.
— Não, eu quero algo mais interessante – eu disse, olhando em volta. Então, vi uma mesa no canto da balada, onde algumas pessoas estavam usando drogas. O cheiro da maconha e do pó era inconfundível. — Eu quero uma noite de diversão sem limites!a
A multidão vibrou, e eu me aproximei da mesa. Um dos caras estava passando um pequeno pacote para outro.
— O que você tem aí? – perguntei, tentando manter a aparência de confiança.
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Fogo Do Karma. - Richard Ríos
Adventure𝘌𝘴𝘴𝘢 𝘩𝘪𝘴𝘵𝘰́𝘳𝘪𝘢 𝘦́ 𝘶𝘮 '𝘋𝘢𝘳𝘬 𝘙𝘰𝘮𝘢𝘯𝘤𝘦'! Maya, cansada de ser apenas uma vítima, se transforma na vingança que Richard nunca viu chegando. Ao desenterrar os segredos obscuros de seu passado, ela o faz enfrentar os traumas que e...