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𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈́𝐎𝐒

Maya inventou uma desculpa para pegar lanche na cozinha, mas eu não ia deixar ela escapar dessa vez. Quando entrei, ela já estava lá, olhando a geladeira como se estivesse decidindo o que comer, mas na verdade, eu sabia que a única coisa que ela queria era algo muito mais... intenso.

— Ei, você está pensando em roubar alguma coisa da geladeira ou só me provocando? – eu brinquei, dando um passo à frente.

O vinho que havíamos bebido me deixava leve e confiante, e a presença dela fazia meu coração disparar.

— Provocando, claro! – Maya respondeu, virando-se para mim com um sorriso travesso. — Mas, quem sabe, um lanche não seria uma boa ideia?

Antes que ela pudesse continuar, eu a peguei no colo novamente, levantando-a com facilidade.

— Você não precisa de comida. O que você precisa é de mim – eu disse, olhando em seus olhos com uma intensidade que me surpreendeu.

Era como se o mundo lá fora tivesse desaparecido, e tudo que importasse fosse aquele momento.

Ela riu, a vibração vibrante e contagiante, enquanto se acomodava em meus braços.

— Você é meio possessivo, não acha?

— Possessivo? Não, só sei o que quero – respondi, inclinando-me para mais perto. A distância entre nós era quase inexistente, e a tensão no ar era palpável. — E, porra, o que eu quero é você.

Nosso olhar se fixou, e essa conexão me fez esquecer do resto do mundo. Inclinei-me para ela, nossos lábios se encontrando em um beijo intenso. O sabor do vinho ainda estava presente, e a química entre nós era eletricamente carregada. Maya respondeu ao beijo com fervor, e eu a segurei mais firme, sentindo seu corpo contra o meu.

— Desculpa, mas você não vai escapar tão fácil – eu murmurei entre os beijos, enquanto a girava para que suas costas ficassem apoiadas na bancada da cozinha. O toque frio do mármore contrastava com o calor que emanava de nós dois.

— E você acha que eu quero escapar? – Maya respondeu, a voz baixa e provocativa. Ela me olhou com um sorriso que era pura sedução. — Você sabe que eu adoro isso.

— Então vamos aproveitar – eu disse, aprofundando o beijo.

A paixão entre nós estava crescendo, e cada toque, cada movimento, me deixava mais desesperado por ela. Nossas línguas dançavam juntas, e eu me perdi na intensidade do momento. Enquanto nossos corpos se moviam, comecei a explorar sua pele com uma mão, deslizando-a de sua cintura até a parte de trás do seu pescoço. Ela arqueou as costas, pressionando-se contra mim, e eu sabia que estava fazendo a coisa certa.

— Você é tão gostosa, Maya – murmurei, a necessidade de tê-la mais perto me consumindo.

—E você é um tremendo babaca, mas isso só me deixa mais afim – ela respondeu, com um brilho provocador nos olhos. O vinho definitivamente estava fazendo efeito, e a liberdade que sentíamos era contagiante. — O que você vai fazer a respeito?

— Só vou te deixar ainda mais louca – respondi, inclinando-me para dar um chupão em seu pescoço. Ela arfou, e o som me deixou ainda mais excitado e duro. O gosto da pele dela era irresistível, e eu não consegui evitar de querer mais.

— Você não faz ideia do quanto eu quero isso.

— Caralho, Richard – ela disse, a voz embargada. — você sabe como me deixar sem palavras.

— E você sabe como me deixar doido – eu respondi, olhando para ela com um sorriso. — Mas isso é só o começo. Vamos ver até onde podemos chegar.

Fogo Do Karma. - Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora