𝐌𝐀𝐘𝐀 𝐑𝐄𝐈𝐋𝐋𝐘
A atmosfera no apartamento de Richard estava carregada de uma expectativa palpável. Ele havia me convidado para conversar, e eu sabia que esse era o momento perfeito para aprofundar a manipulação que havia começado a tomar forma. O ambiente era elegante, mas eu sentia que havia uma vulnerabilidade escondida sob a fachada de confiança que ele sempre projetava. E eu estava pronta para explorá-la.
Assim que entrei, Richard estava sentado no sofá, seu olhar um pouco distante. Ele parecia nervoso, o que era um sinal claro de que eu estava prestes a obter o que queria.
- Oi, Maya - ele disse, tentando esconder a hesitação na voz. - Obrigado por vir.
- Claro, Richard. Eu sempre estarei aqui para você - respondi, mantendo um tom suave que o encorajasse a se abrir.
O olhar dele parecia buscar conforto, e eu estava determinada a ser a pessoa que ele confiaria.
- Eu... eu realmente queria falar sobre algumas coisas - ele começou, a voz trêmula. - Acho que não sou tão bom em lidar com emoções quanto pensei.
A sinceridade nas palavras dele era como um convite para que eu o guiasse mais fundo em sua vulnerabilidade.
- Eu estou aqui para isso. Pode falar comigo, Richard. Às vezes, compartilhar o que sentimos pode ser libertador - eu disse, mantendo a expressão serena e acolhedora.
O objetivo era criar um espaço seguro onde ele se sentisse confortável para se expor. Ele respirou fundo, como se estivesse reunindo coragem.
- Eu sempre fui o tipo de cara que tem tudo sob controle. É assim que as pessoas me veem, sabe? Mas, por dentro, eu... eu me sinto perdido. Eu tenho medo de não ser bom o suficiente, de decepcionar as pessoas que se importam comigo.
As palavras dele me atingiram como um soco no estômago, mas eu sabia que isso era uma oportunidade perfeita.
- Richard, ninguém é perfeito. Todos nós temos nossas inseguranças. O que importa é como lidamos com elas - eu disse, inclinando-me um pouco mais perto, mostrando empatia. - E você não precisa passar por isso sozinho.
Ele parecia surpreso com minha resposta.
- Mas eu sempre manipulei as situações a meu favor. Nunca deixei ninguém ver meu lado frágil. Eu tinha medo de que, se me mostrasse vulnerável, as pessoas me deixariam - ele confessou, a angústia evidente em seu olhar.
- Você sabe que não precisa se preocupar comigo. Estou aqui porque me importo com você - eu disse, a sinceridade na minha voz soando convincente.
Era crucial que ele acreditasse que eu era sua única aliada, alguém que não o julgaria, mas que o apoiaria.
- Eu não sei como fazer isso - ele murmurou, a voz baixa. - Não sei como parar de me proteger.
Richard estava começando a se abrir, e a sensação de poder que isso me dava era inebriante.
- Talvez você precise dar pequenos passos. Comece falando sobre o que realmente te incomoda. Eu estou aqui para ouvir e entender - sugeri, mantendo o olhar fixo nele. - A vulnerabilidade pode ser uma força, Richard. Às vezes, é preciso se perder para se encontrar.
Ele hesitou, mas a necessidade de se abrir estava começando a superar o medo.
- Eu tenho medo de me comprometer. Sempre brinquei com os sentimentos das pessoas, e agora... agora estou aqui, me sentindo preso - ele disse, a sinceridade cortando a distância entre nós.
- Você não precisa se sentir preso em nada quando está comigo. Estou aqui para apoiar você, não para julgá-lo - eu disse, a voz doce e encorajadora. - E a verdade é que, se você se abrir para mim, eu posso te ajudar a lidar com isso. Você não está sozinho.
Os olhos dele brilhavam com uma mistura de gratidão e insegurança.
- E se eu me abrir para você e acabar me machucando ainda mais? - ele perguntou, a dúvida evidente. - O que acontece se você não estiver lá quando eu precisar?
- Eu sempre estarei aqui, Richard. Você pode contar comigo - eu disse, tocando levemente sua mão, um gesto que transmitia apoio e segurança. - A vida é cheia de riscos, mas o maior risco de todos é não se permitir sentir. E eu estou disposta a ajudar você a enfrentar isso.
Ele parecia estar ponderando minhas palavras, e eu podia ver que estava começando a acreditar em mim.
- Talvez eu tenha passado tanto tempo me protegendo que esqueci como é confiar em alguém - ele admitiu, a vulnerabilidade crescendo.
- Confiança é um passo importante, e você pode começar a confiar em mim. Vamos descobrir isso juntos - eu disse, a determinação na minha voz era clara. - Você pode me contar tudo. Eu prometo que não vou te deixar cair.
- Eu... eu realmente quero tentar - ele disse, a voz mais firme agora. - Mas é difícil. Eu sempre fui o cara que tem tudo sob controle, e agora sinto que estou perdendo isso.
- Perder o controle pode ser libertador, Richard. Às vezes, você precisa se deixar levar para descobrir quem realmente é - eu disse, a sedução em minhas palavras flutuando no ar. - E eu quero ser a pessoa que te ajuda a encontrar isso.
Ele respirou fundo, como se estivesse pronto para dar um passo em direção ao desconhecido.
- Ok. Eu vou tentar. Eu quero me abrir, quero entender essas inseguranças que você mencionou - ele disse, finalmente se entregando à conversa.
- Ótimo. Comece do seu jeito. O que mais te assusta sobre isso? - eu perguntei, incentivando-o.
Agora que ele estava se abrindo, eu precisava guiá-lo para um lugar onde ele se sentisse ainda mais exposto e dependente de mim.
- Eu tenho medo de não ser amado. De que, se eu me mostrar, as pessoas não vão querer ficar. Eu brinquei com os sentimentos de tantas mulheres, e agora me sinto um pouco... sujo, eu acho - ele confessou, a dor visível em seu rosto.
- Richard, você não é sujo. Todos cometemos erros. O que importa é como aprendemos com eles - eu disse, utilizando cada palavra para consolidar minha posição como sua única aliada. - E se você se permitir, pode descobrir que ser vulnerável pode, na verdade, aproximá-lo das pessoas que realmente importam.
Ele estava começando a acreditar em mim, e isso me dava um prazer indescritível.
- Eu quero que você saiba que eu estou aqui por você, sempre. E, se você se abrir, eu prometo que não vou te decepcionar - eu disse, com uma sinceridade que era, na verdade, bem calculada.
- Eu não quero decepcioná-la também - ele murmurou, e eu sabia que havia atingido um ponto crucial.
Ele estava se sentindo exposto, e a dependência emocional estava começando a se formar.
- Então, vamos trabalhar nisso juntos. Eu vou te ajudar a superar isso, e você vai descobrir que não está sozinho nesta jornada - eu disse, a confiança em minha voz.
Ele estava se entregando completamente, e isso me deixava em uma posição de poder que eu ansiava.
Conforme a conversa avançava, eu sabia que estava moldando Richard da maneira que eu desejava. Ele estava se tornando cada vez mais dependente de mim, e eu era a única que podia guiá-lo através de suas inseguranças. O jogo estava apenas começando, e eu estava ansiosa para ver até onde ele iria se entregar.
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Fogo Do Karma. - Richard Ríos
Aventura𝘌𝘴𝘴𝘢 𝘩𝘪𝘴𝘵𝘰́𝘳𝘪𝘢 𝘦́ 𝘶𝘮 '𝘋𝘢𝘳𝘬 𝘙𝘰𝘮𝘢𝘯𝘤𝘦'! Maya, cansada de ser apenas uma vítima, se transforma na vingança que Richard nunca viu chegando. Ao desenterrar os segredos obscuros de seu passado, ela o faz enfrentar os traumas que e...