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𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈́𝐎𝐒

Acordei naquela manhã com uma sensação de expectativa. O sol filtrava-se pelas cortinas, criando um padrão de luz e sombra no meu quarto. Mas, ao contrário das manhãs anteriores, não era a frieza de Maya que me atormentava. Em vez disso, havia uma esperança pulsando dentro de mim.

Levantei-me da cama e, antes de tudo, peguei meu celular. O coração disparou ao ver uma mensagem dela.

— Bom dia, Richard! ☀️ Espero que você tenha dormido bem! Mal posso esperar para te ver mais tarde! ❤️

A animação nas palavras dela me fez sorrir instantaneamente, como um raio de sol que dissipava as nuvens escuras que eu vinha enfrentando.

— Bom dia, Maya! ❤️ Dormi ótimo! Estou ansioso para te ver também!

Respondi rapidamente, meu ânimo renovado. O calor que eu sentia ao ler aquelas palavras não era apenas felicidade; era uma onda de dependência que me fazia querer mergulhar ainda mais fundo nesse mar de emoções.

Depois de me arrumar, tomei um banho revigorante. A água morna me ajudou a relaxar, e enquanto me vestia, não pude deixar de pensar em como a dinâmica entre nós mudara repentinamente. A frieza de antes parecia uma lembrança distante, e agora eu estava disposto a fazer tudo por ela. A paixão que sentia por Maya estava se tornando uma força motriz em minha vida.

Enquanto dirigia para o centro de treinamento, a expectativa era palpável. O ar fresco da manhã parecia energizar cada célula do meu corpo. A ideia de ver Maya depois do treino me deixava animado, e eu não via a hora de compartilhar tudo que havia acontecido.

Chegando ao centro de treinamento, encontrei Raphael, meu amigo e companheiro de equipe. Ele estava se aquecendo, e logo começamos a conversar sobre as próximas partidas.

— E aí, Richard! Preparado para o treino? – ele perguntou, com um sorriso no rosto.

— Com certeza! Estou me sentindo ótimo hoje – respondi, minha animação era evidente.

— E o que você vai fazer depois? Ouvi rumores de que vai ter uma festa no sábado. Você vai? – ele perguntou, levantando uma sobrancelha.

Festa? A ideia de sair e me divertir era tentadora, mas a primeira imagem que me veio à mente foi a de Maya.

— Ah, não sei… talvez. Não tenho certeza – respondi, hesitante.

Parte de mim queria ir, mas a outra parte só pensava em passar mais tempo com ela.

— Você deveria ir! Vai ser divertido! E, quem sabe, você pode conhecer alguém interessante – Raphael insistiu. — Além disso, a equipe toda vai estar lá.

— É… pode ser divertido – eu disse, tentando me convencer.

Mas, ao mesmo tempo, uma parte de mim queria evitar qualquer situação que pudesse afastá-la de mim.

O treino começou, e enquanto corríamos e fazíamos os exercícios, minha mente voltou a Maya. A forma como ela havia mudado de atitude me deixou animado. Eu queria que ela soubesse o quanto a valorizava e o quanto estava disposto a fazer para que ela se sentisse amada.

Após o treino, encontrei Raphael novamente enquanto tomávamos água.

— E aí, Richard, você decidiu se vai à festa? – ele perguntou, com um olhar curioso.

— Estou pensando nisso. Mas… não sei. Pode ser que eu não vá – eu disse, hesitando.

— Por que não? Você precisa se distrair um pouco! E se você não for, pode acabar perdendo uma boa oportunidade de se divertir – ele respondeu, sua voz cheia de entusiasmo.

Fogo Do Karma. - Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora