𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈́𝐎𝐒
Acordei com a luz do sol filtrando-se pelas cortinas do meu apartamento, trazendo um novo dia, mas também uma sensação de vazio. O espaço ao meu lado na cama estava frio e deserto. Maya não estava lá. O que deveria ter sido uma manhã de satisfação e alegria se transformou em um turbilhão de emoções confusas.
Sentei-me na beira da cama, tentando lembrar como tudo isso começou. A conexão que tivemos na noite anterior havia sido intensa; as risadas, as confissões profundas, o beijo que parecia ter acendido algo dentro de mim. Mas agora, o silêncio me envolvia como um cobertor pesado. O que eu realmente sentia? O que havia acontecido entre nós?
Confusão tomou conta de mim. Eu havia me aberto de uma forma que nunca tinha feito antes, e agora, sem Maya, tudo parecia incerto. A maneira como ela me olhava, como se estivesse desvendando cada camada da minha alma, me deixava em um estado de vulnerabilidade que eu não estava acostumado a enfrentar. E agora, sem ela, tudo o que eu sentia era um eco de suas palavras.
Um vazio começou a se instalar em meu peito. A cama, que na noite anterior parecia um espaço seguro e acolhedor, agora era apenas um lembrete da ausência dela. A conexão que sentimos parecia tão real, mas a solidão que me cercava agora fazia tudo parecer uma miragem. Eu me sentia como um náufrago em uma ilha deserta, clamando por alguém que não estava lá.
A ansiedade começou a subir, um frio na barriga que se espalhava por todo o meu corpo. O que isso significava? Havia algo mais entre nós, mas o que? Minha mente começou a girar em círculos, pensando em cada palavra que trocamos, cada olhar que compartilhamos. E, de repente, uma imagem dela cruzou minha mente - seu sorriso, seu toque. A vontade de vê-la novamente se tornou quase insuportável.
Mas havia um medo que me acompanhava. E se eu a procurasse e ela não quisesse mais falar comigo? E se tudo o que ela havia dito fosse apenas uma manipulação? A ideia de ser rejeitado me deixava paralisado. Eu nunca havia sido o tipo de homem a se abrir para alguém; sempre mantive as pessoas à distância, mas com Maya era diferente. Agora, eu estava preso em um ciclo de dependência emocional.
Me levantei, ainda atordoado, e caminhei até a cozinha, tentando me distrair. O cheiro do café fresco não tinha o mesmo efeito de antes. Ao contrário, tudo parecia sem sabor. O que eu realmente queria era Maya ao meu lado, rindo de algo bobo ou me confortando com suas palavras tranquilizadoras.
Enquanto me preparava para o dia, a solidão se tornou opressiva. O silêncio do apartamento era ensurdecedor. Olhei para o meu telefone, pensando que talvez uma mensagem dela pudesse aliviar a angústia crescente. Com um misto de esperança e receio, decidi enviar uma mensagem.
- Oi, Maya. Bom dia! Espero que você esteja bem. Acordei e percebi que você não estava aqui... Senti sua falta. Podemos conversar mais tarde?
Enviei a mensagem e, em seguida, me sentei à mesa, esperando ansiosamente por uma resposta. O tempo parecia se arrastar, e cada minuto sem resposta aumentava a ansiedade dentro de mim. O que ela estaria fazendo? Por que não respondeu imediatamente?
Finalmente, meu telefone vibrou, e meu coração disparou. A mensagem de Maya apareceu na tela.
- Oi, Richard! Desculpe por não estar aí quando você acordou. Eu realmente precisava ir cedo. Tive um compromisso inesperado.
Uma onda de confusão percorreu meu corpo. Compromisso inesperado?
- Tudo bem. Espero que esteja tudo certo.
Respondi, tentando manter a calma. Mas a dúvida começou a se infiltrar na minha mente. O que poderia ser tão importante que a faria sair sem se despedir?
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Fogo Do Karma. - Richard Ríos
Aventura𝘌𝘴𝘴𝘢 𝘩𝘪𝘴𝘵𝘰́𝘳𝘪𝘢 𝘦́ 𝘶𝘮 '𝘋𝘢𝘳𝘬 𝘙𝘰𝘮𝘢𝘯𝘤𝘦'! Maya, cansada de ser apenas uma vítima, se transforma na vingança que Richard nunca viu chegando. Ao desenterrar os segredos obscuros de seu passado, ela o faz enfrentar os traumas que e...