Capítulo 31

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as pálpebras bem coladas, desejando que as lágrimas não caíssem e estragassem minha maquiagem. Senti-o pegar minha mão e deslizar a aliança pelo meu dedo. Era do tamanho perfeito. É claro. 

lauren pegou minhas mãos, levantou-me, e beijou-me. Seus lábios estavam macios e quentes contra os meus. Houve uma salva de palmas. lauren me soltou e eu sentei-me mecanicamente. O garçom serviunos champanhe. Bebi toda a taça em um só gole e tentei passar o guardanapo delicadamente pelo rosto apenas o suficiente para secá-lo, sem borrar o rímel. lauren também se sentou novamente. Ela inclinou-se sobre a mesa e perguntou com uma voz baixa. "Você quer ir pra casa?"

 Forcei um sorriso. Meus olhos, pelo menos, tinham parado de lacrimejar. Um pouco. "Não," falei. "Eu estou bem. É que... é muita coisa, sabe?" Ela fez que sim, como se soubesse do que eu estava falando, mas eu não tinha certeza de que ela sabia. Do seu ponto de vista, era somente um relacionamento falso, um casamento falso. 

Ela estava disposto a passar por absolutamente qualquer coisa para conseguir o que precisava. Era impossível compreender racionalmente o turbilhão de emoções dentro de. Só sabia que queria chorar. Olhei para a aliança, brilhando no meu dedo. Era realmente perfeita. Era exatamente o que eu gostaria que meu noiva de verdade escolhesse, se eu não tivesse desistido dessa ideia há muito tempo. Espere – era isso que estava me incomodando? Sério? Eu estava em paz com a ideia de ficar solteira há bastante tempo. 

Essa era a pior hora possível para perceber que eu queria encontrar o meu "felizes para sempre" algum dia. Respirei fundo. É só por um ano. É só por um ano. É só por um ano. Depois disso, eu poderia fazer o que quisesse. "Acho que é melhor irmos para casa,"

 lauren sugeriu, aparentemente compreendendo que meu não na verdade significava sim. Terminamos nosso champanhe. Minha cabeça estava zunindo e fiquei grata por lauren abraçar-me enquanto íamos até a calçada. John olhou-me pelo retrovisor quando entramos no carro. "Está se sentindo bem, madame?" ele indagou. Meu Deus, eu devia estar uma bagunça completa. "Estou sim," suspirei. "Obrigada." 

 "Você devia nos parabenizar, John." lauren pegou minha mão esquerda e levantou-a, mostrando a aliança para ele. "Ai, meu Deus!" O rosto de John abriu-se em um sorriso. "Parabéns! Isso é tão... 

é uma notícia tão boa. Eu estou muito feliz por vocês." "Obrigado," disse lauren, abraçando-me. John quase chegou a dizer algo sobre como estávamos indo rápido – eu pude perceber – mas era seu trabalho não fazer nada além de concordar e sorrir e validar todas as escolhas da sua patroa. Assim como todos na vida de lauren.

Eu sabia que lauren estava esperando que eu passasse a noite em seu apartamento e por mais que eu temesse isso, nada mais fazia sentido. Éramos um casal jovem, loucamente apaixonada, que havia acabado de noivar. Era esperado que passássemos o resto da noite nua nos braços uma da outra. Precisávamos manter a encenação. 

 Quando chegamos, tirei os sapatos na entrada e fui ao banheiro do andar principal para tomar um banho, sem falar com a lauren ou nem mesmo olhar para ela. Quando saí, não o via em lugar algum. Fui ao quarto que havia escolhido antes, tirei dois ibuprofenos da bolsa, engoli-os a seco e fui para a cama. Não chorei. Sentia-me completamente vazia e fustigada, exausta mas incapaz de adormecer. Não esperava que isso fosse tão difícil, tão cedo. 

lauren estava certa. Era impossível fingir que não éramos humanos. 

pela primeira vez desde que havia assinado o contrato, arrependi-me de verdade do que tinha feito. Sentia-me enjaulada. Mas mesmo se eu tivesse a oportunidade de voltar atrás agora, eu voltaria?

 A cenoura de dois milhões de dólares balançando na minha frente iria inspirar-me a seguir em frente, por mais doloroso que fosse. Bem, a boa notícia era que nada poderia ficar pior do que esta noite. Poderia?

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