"Sou como o Sol Não preciso de Mercúrio, queimando em desespero, nem de Vênus ao lado, em um amor passageiro.
Sou como o Sol Não busco a Lua no céu, não vivo de reflexo ou véu, meu brilho é verdadeiro, não preciso de apelo.
Meu amor é como a Terra gira em órbita certeira, mantendo a distância exata, onde o amor prospera, e a vida se desata.
Entre nós, há equilíbrio nem perto, nem distantes, em sintonia constante, onde há luz e calor, e liberdade no amor."
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Era um fim de tarde tranquilo, e o céu estava tingido de tons laranja e rosa enquanto Rebeca e S/n passeavam por um parque de mãos dadas. O vento leve balançava as folhas das árvores, e o ambiente parecia perfeito para um momento a dois. Rebeca, sempre carinhosa e brincalhona, olhava para S/n com um sorriso nos lábios, adorando a paz que ele trazia ao seu coração.
S/n, com seu jeito tímido, observava o caminho com atenção, evitando os olhares constantes de Rebeca. Ele sabia o quanto ela gostava de elogiar e de brincar, e cada palavra carinhosa que saía de sua boca o fazia corar até as pontas das orelhas.
Rebeca apertou levemente a mão dele e disse, com a voz suave: "Você sabia que fica ainda mais bonito com esse pôr do sol iluminando seu rosto?" Ela sorriu ao ver que ele começou a ficar levemente vermelho.
"R-Rebeca..."S/n murmurou, desviando o olhar, mas com um sorriso tímido. "Você não precisa... dizer essas coisas o tempo todo."
"Ah, mas eu preciso sim," Rebeca disse, rindo e parando na frente dele. Ela se inclinou um pouco, até que os olhos de ambos estivessem na mesma altura. "Porque eu amo te ver corar, meu amor. É a coisa mais fofa do mundo."
S/n sentiu o coração acelerar, e seu rosto ficou ainda mais vermelho. Tentou desviar o olhar, mas Rebeca segurou seu queixo gentilmente, forçando-o a olhar para ela.
"Você é tão incrível, S/n. Tão doce, tão gentil, e... tão bonito," ela disse, com o olhar fixo no dele. "Sabia que eu me apaixono mais por você toda vez que vejo esse sorriso tímido?"
Ele tentou responder, mas as palavras saíram como um sussurro. "Não sei o que dizer quando você fala essas coisas..."
Rebeca riu e passou a mão pelo cabelo dele, acariciando-o. "Não precisa dizer nada. Só continue sendo esse homem maravilhoso que eu amo." Ela se aproximou e lhe deu um beijo suave, deixando-o ainda mais sem jeito.
Enquanto continuavam a caminhar pelo parque, Rebeca puxou S/n para um banco debaixo de uma árvore, onde poderiam ver o pôr do sol juntos. Ela se ajeitou ao lado dele, segurando sua mão entrelaçada à dela, e lançou-lhe um olhar carinhoso.
"Eu sempre fico impressionada em como você fica mais bonito a cada dia," ela disse, provocando outro rubor no rosto dele. "É como se cada detalhe em você fosse feito para me encantar."
S/n abaixou a cabeça, sentindo o rosto arder e tentando conter o sorriso. "Rebeca... você me elogia o tempo todo," ele disse, rindo nervosamente. "Eu nem sei como responder."
Rebeca deu uma risada suave e se aproximou ainda mais, falando perto do ouvido dele. "Eu não espero que você responda, meu amor. Só gosto de ver como você reage... é irresistível," disse, observando a expressão dele e apreciando a forma como as bochechas dele ficavam cada vez mais coradas.
Ele sorriu, um pouco envergonhado, e olhou de canto para ela. "É injusto você fazer isso só para me deixar sem jeito."
Rebeca se virou para ele e acariciou seu rosto. "Ah, não é só para te deixar sem jeito," ela murmurou. "É também porque você é o meu namorado e merece ouvir o quanto é especial." Com isso, ela deu um beijo demorado em sua bochecha, deixando-o sem palavras.
Eles ficaram em silêncio por um tempo, olhando o pôr do sol. Rebeca observava como ele sorria, admirando o cenário, e sentiu um calor no peito. Ela adorava como ele era autêntico, doce e reservado. Sentia-se sortuda por estar ao lado dele.
"Sabia que eu sinto orgulho de você todos os dias?" ela disse, quebrando o silêncio. S/n virou-se para ela, surpreso. "Você é tão dedicado em tudo o que faz. É gentil, e mesmo sendo um pouco tímido, sempre é a pessoa mais forte que conheço."
Ele respirou fundo e respondeu, com a voz embargada: "Você realmente acha isso de mim?"
"Claro que sim, meu amor," Rebeca afirmou, segurando seu rosto e olhando nos olhos dele. "E isso nunca vai mudar. Você é especial, e nada nem ninguém vai me convencer do contrário."
Ela se aproximou e, lentamente, tocou seus lábios com os dele. O beijo começou suave, mas foi se tornando mais profundo à medida que S/n retribuía com mais intensidade, vencendo um pouco a timidez. Quando se separaram, ele estava ainda mais corado, mas com um sorriso que mostrava o quanto se sentia amado.
"É bom ouvir isso, sabe? Você me faz sentir incrível," ele confessou, ainda sem jeito. "Eu só... fico sem jeito porque você é tão confiante, e eu ainda estou me acostumando com tudo isso."
Rebeca segurou a mão dele, acariciando com o polegar. "Eu entendo, meu amor. Mas pode contar comigo para te ajudar. Vou te lembrar todos os dias do quanto você é importante, mesmo que eu tenha que ver você corar cem vezes."
Eles riram juntos, e Rebeca encostou a cabeça no ombro dele, os dois aproveitando o momento. O parque estava tranquilo, e só o som das folhas e a brisa suave os envolvia.
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