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S/n tinha um crush. Daqueles intensos, que faziam seu coração bater mais rápido toda vez que a via no corredor. Ela era da sala dele e era tudo o que ele sonhava em uma garota: inteligente, divertida e com um sorriso que iluminava qualquer ambiente. Mas, mesmo com 1,90m de altura, ele se sentia pequeno e sem jeito quando pensava em chamá-la para sair. Ele nunca havia saído com alguém que gostava tanto, e o medo de ser rejeitado o deixava paralisado.
Durante vários dias, ele tentou criar coragem para abordá-la, mas nunca parecia o momento certo. Até que, em uma tarde, sentado na cozinha de casa, decidiu que precisava de ajuda. E não tinha ninguém melhor para isso do que sua mãe, Carolana. Ela sempre sabia o que dizer e, acima de tudo, sempre foi sua maior incentivadora. Mesmo com sua vida cheia de responsabilidades e compromissos, Carolana estava sempre disponível para ele.
S/n entrou na sala onde a mãe estava lendo e, timidamente, se aproximou.
S/n: — Mãe, você pode me ajudar com uma coisa?
Carolana olhou para o filho, notando o leve rubor no rosto dele e um sorriso envergonhado.
Carolana: — Claro, meu amor! O que está acontecendo? Você parece nervoso.
Ele respirou fundo, tentando conter a ansiedade.
S/n: — Eu... é que tem uma menina na minha sala que eu gosto. Ela é incrível, mas eu não faço ideia de como chamá-la para sair.
Carolana sorriu, se sentindo orgulhosa de ele ter vindo até ela para conversar. Puxou uma cadeira e gesticulou para ele sentar ao lado.
Carolana: — Isso é muito fofo! E você já sabe o que quer dizer a ela? Ou como quer convidá-la?
S/n balançou a cabeça, rindo de leve.
S/n: — Na verdade, não. Toda vez que penso em falar com ela, eu só travo. E aí minha mente começa a pensar no pior, tipo: "E se ela não gostar de mim?" ou "E se eu parecer bobo?"
Carolana segurou a mão do filho, transmitindo confiança.
Carolana: — Primeiro, você precisa entender que essas inseguranças são normais. Todo mundo sente isso. Segundo, tenho certeza de que você não vai parecer bobo. Ela vai ver o quão especial você é, só precisa mostrar quem você realmente é.
S/n: — E como faço isso?
Carolana: — Vamos manter as coisas simples. Que tal você começar com um elogio sincero? Diga algo que realmente admire nela. Depois, você pode convidá-la para algo que ambos gostem, como um café depois da aula ou um passeio no parque.
S/n ficou pensativo, assimilando os conselhos da mãe.
S/n: — Tá, acho que consigo tentar. Vou chamá-la amanhã.
No dia seguinte, ele reuniu toda a coragem que tinha. Quando a viu no corredor, o coração começou a acelerar, mas lembrou-se das palavras da mãe e seguiu em frente. Ele se aproximou dela, sorriu e a cumprimentou.
S/n: — Ei! Eu... só queria dizer que você fez um ótimo trabalho na apresentação de hoje.
Ela sorriu, surpresa com a gentileza dele.
Garota: — Ah, obrigada, s/n! Fico feliz que tenha gostado.
Animado pela resposta positiva, ele tomou coragem e continuou.
S/n: — Você gosta de tomar café? Pensei que poderíamos sair depois da aula, se você quiser...
Ela olhou para ele, surpresa, e depois sorriu, aceitando o convite.
No final da tarde, s/n chegou em casa com uma expressão de pura felicidade e contou tudo para Carolana. Ela sorriu, satisfeita com o sucesso do filho e, no dia seguinte, se ofereceu para ajudá-lo a se preparar para o encontro. Com algumas dicas de estilo e um toque no cabelo, ela o fez sentir-se confiante.
No café, ele e a garota riram, conversaram sobre música, filmes e planos para o futuro. A conexão entre os dois era genuína, e, ao final do encontro, s/n percebeu que Carolana estava certa: só precisava ser ele mesmo.
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