"O vazio não se preenche com palavras, mas com ações."
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O ginásio estava lotado. Era um daqueles dias em que cada canto da arquibancada vibrava de expectativa. S/n estava ali, com seus 1,90m de altura, de pé, no canto da quadra, aguardando o início do jogo. Seus músculos estavam tensos, o olhar fixo, enquanto esperava a chance de dar o seu melhor em quadra. Havia um motivo especial para aquele frio na barriga: Carol, sua mãe, estava ali pela primeira vez para vê-lo jogar.
Ela havia chegado um pouco atrasada, mas o suficiente para pegar o começo do jogo. Escolhera um lugar perto do corredor, para ter uma visão ampla da quadra. Mesmo que tentasse disfarçar a emoção, o sorriso largo e orgulhoso denunciava seu entusiasmo.
Carol: (pensando) "Olha só meu menino. Olha só como ele tá grande..."
Assim que o jogo começou, S/n lançou-se na quadra com energia e determinação. Ele corria e saltava com uma habilidade impressionante, e Carol o observava, encantada. Em meio à torcida, ela se pegava gritando o nome do filho, algo que nem ela esperava.
Carol: "Vamos, filho! Vai com tudo, S/n!"
S/n ouviu a voz da mãe no meio da multidão e não conseguiu evitar um sorriso tímido. Ele acenou discretamente para Carol, o coração batendo mais rápido.
Teammate: "A sua mãe tá aí, né?"
S/n:(sorrindo) "É, cara. Não tinha como eu não ouvir."
O primeiro set foi acirrado, mas S/n não deixou a pressão abalar sua confiança. Cada bloqueio, cada ataque, ele se entregava por completo, sabendo que sua mãe estava ali, observando. No intervalo, ele finalmente conseguiu chegar perto da arquibancada para conversar um pouco com Carol.
S/n: "Mãe! Que surpresa boa!"
Carol: "Surpresa nada! Vim ver você dar um show, não foi?"
Eles riram, e ele pôde sentir o orgulho nos olhos dela. As palavras, às vezes difíceis de dizer, estavam ali, refletidas no olhar.
Carol:"Tô tão orgulhosa de você, filho. Não é só pelo que você faz em quadra, mas por quem você é."
Ele deu um sorriso, sentindo-se fortalecido pela presença dela. A mãe sempre fora seu apoio em tudo, e ver o brilho de admiração em seus olhos era tudo o que ele precisava para voltar à quadra com ainda mais energia.
Quando o segundo set começou, S/n estava determinado a dar tudo de si. E não demorou muito para que ele executasse uma jogada espetacular: um ataque potente que deixou a defesa adversária perdida. O ginásio veio abaixo em aplausos, e Carol pulava de alegria na arquibancada, comemorando como se ela própria tivesse marcado o ponto.
O jogo seguiu tenso, e o placar estava apertado. Mas com a determinação e o apoio de Carol, S/n levou seu time à vitória. Quando o último ponto foi marcado, ele olhou diretamente para a arquibancada, onde a mãe estava em pé, batendo palmas e gritando seu nome.
Carol: "Eu sabia! Eu sabia que você ia conseguir!"
Depois do jogo, S/n foi ao encontro de Carol, que o abraçou forte, cheia de orgulho.
Carol: "Parabéns, filho. Você foi incrível."
S/n: (sorrindo) "Obrigado, mãe. Não teria conseguido sem você aqui."
Eles ficaram ali, juntos, celebrando a vitória e o amor incondicional que sempre os uniu.
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