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A manhã começava lentamente a clarear o quarto de s/n, mas ela mal notava. O corpo quente, a mente enevoada pela febre e o som abafado de sua respiração dificultavam qualquer tentativa de se levantar. Sentia a garganta raspar, cada tosse fazia seu peito doer, e mesmo com a coberta pesada, seu corpo parecia lutar contra um frio incessante.
A porta do quarto se abriu silenciosamente, revelando Flávia Saraiva, sua namorada, que carregava uma bandeja com chá e alguns medicamentos. A pequena ginasta, parecia ainda mais minúscula ao lado da cama alta, mas a determinação em seus olhos denunciava a vontade de cuidar de s/n.
— Bom dia, meu amor — Flávia sussurrou, deixando a bandeja sobre a mesinha de cabeceira e se inclinando para beijar a testa suada de s/n. — Como você está se sentindo?
s/n soltou um gemido fraco em resposta, virando-se para o lado, os olhos pesados tentando focar em Flávia.
— Não muito bem — ela respondeu, a voz rouca. — Não sei como consegui ficar assim tão mal tão rápido.
Flávia, preocupada, colocou a mão na testa de s/n, confirmando o que já sabia: a febre ainda estava alta. Ela suspirou, passando os dedos pelos cabelos bagunçados de s/n, tentando confortá-la.
— Fica quietinha aí. Vou dar um jeito nisso. A Beca já está a caminho, nós vamos cuidar de você.
Antes que s/n pudesse protestar, a porta da frente se abriu e fechou, seguida pelo som de passos apressados. Rebeca Andrade entrou no quarto, trazendo uma sacola cheia de remédios, um termômetro, e algumas frutas frescas.
— Como ela está? — Rebeca perguntou, dirigindo a pergunta para Flávia, mas já se aproximando de s/n para avaliar a situação por si mesma.
Flávia balançou a cabeça, preocupada. — A febre ainda não baixou. Ela precisa comer algo e tomar o remédio, mas está tão fraca...
Rebeca colocou a sacola de lado e se inclinou sobre s/n, que olhou para cima com um sorriso cansado. — Ei, grandona, como você está se sentindo?
— Podia estar melhor — s/n respondeu, tentando manter o humor apesar da fraqueza.
Rebeca riu baixinho, acariciando o rosto de s/n com carinho. — Vamos resolver isso. Agora, tenta sentar um pouquinho. Vamos te ajudar a tomar o remédio.
Com a ajuda das duas, s/n se ergueu na cama, encostando-se contra os travesseiros enquanto as meninas organizavam tudo. Flávia preparava uma xícara de chá enquanto Rebeca segurava o termômetro sob a língua de s/n. O calor do corpo dela parecia irradiar, mesmo à distância.
— Trinta e oito ponto cinco. — Rebeca anunciou, seu tom sério. — Mas já peguei algo mais forte para a febre, vai ajudar.
Enquanto s/n tomava o remédio, as duas ginastas se posicionaram ao lado dela, uma de cada lado, mantendo-se próximas o suficiente para ela sentir o calor reconfortante dos corpos delas. Era uma sensação boa, estar cercada pelas duas pessoas que amava, mesmo que estivesse sentindo-se miserável naquele momento.