Eu acho que ela e a Kelsey seriam um casal tão foda
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Anastácia Karanikolaou estava sentada no gramado verde e bem cuidado do campus universitário, observando os estudantes que passavam apressados. O novo semestre havia começado há apenas uma semana, e a atmosfera estava carregada de expectativas e novidades. Ela estava absorvida em seus pensamentos quando uma voz familiar a trouxe de volta à realidade.
— Anastácia! — S/n gritou, acenando com entusiasmo enquanto corria em direção à namorada. — Olha só quem eu encontrei!
S/n estava acompanhada de Clara, uma amiga em comum que estava na mesma turma que elas no curso de Literatura. As três se cumprimentaram com abraços calorosos, e Clara logo se despediu, deixando as duas sozinhas.
— Senti sua falta hoje de manhã — disse Anastácia, segurando a mão de S/n e entrelaçando seus dedos. — A aula de Teoria Literária foi um tédio sem você.
S/n sorriu, os olhos brilhando de alegria ao ouvir as palavras de Anastácia.
— Também senti sua falta. Acredite ou não, a aula de Sociologia foi ainda pior. A professora passou a aula inteira lendo slides.
— Ugh, que chato. Mas ei, tenho uma boa notícia! — Anastácia disse, puxando S/n para mais perto. — Consegui aquele estágio na biblioteca da universidade!
Os olhos de S/n se arregalaram de surpresa e felicidade.
— Sério? Isso é incrível, Ana! Estou tão orgulhosa de você! — Ela a abraçou apertado, quase derrubando as mochilas que ambas carregavam.
— Obrigada! — Anastácia riu, retribuindo o abraço. — Agora posso passar mais tempo cercada de livros e, claro, de você.
As duas riram juntas, aproveitando aquele momento de cumplicidade. Decidiram que seria uma boa ideia almoçar no refeitório do campus antes de seguirem para suas próximas aulas. No caminho, encontraram vários colegas de curso, trocando cumprimentos rápidos e sorrisos.
Enquanto estavam na fila do refeitório, S/n observou Anastácia com um olhar pensativo.
— O que foi? — Anastácia perguntou, notando a expressão de S/n.
— Nada demais. Só estava pensando em como você consegue ser tão incrível. Conseguiu o estágio, está indo bem nas aulas, e ainda arranja tempo para mim. Eu sou uma sortuda por ter você.
Anastácia sorriu, sentindo o coração aquecer.
— Eu que sou a sortuda aqui. Você é meu ponto de equilíbrio, S/n. Sem você, eu estaria perdida nesse mar de responsabilidades.
Elas pegaram suas bandejas com comida e se sentaram em uma mesa próxima à janela, que oferecia uma vista panorâmica do campus. O sol brilhava intensamente, e a leve brisa tornava o dia ainda mais agradável. Começaram a comer enquanto discutiam sobre os planos para o fim de semana.
— Eu estava pensando... — S/n começou, entre uma mordida e outra. — Que tal a gente ir para a praia no sábado? Podemos pegar um ônibus cedo e passar o dia lá. O que acha?
Anastácia considerou a ideia por um momento, imaginando como seria bom passar um dia relaxante ao lado de S/n, longe das preocupações acadêmicas.
— Acho uma ótima ideia. Precisamos de uma pausa para recarregar as energias. Vamos fazer isso!
Depois do almoço, seguiram para suas respectivas aulas. Anastácia tinha uma palestra sobre Poesia Contemporânea, enquanto S/n tinha um seminário de Antropologia. Prometeram se encontrar na saída para tomar um café e discutir sobre os trabalhos que precisavam entregar na semana seguinte.
A aula de Anastácia foi mais interessante do que ela esperava. O professor trouxe um poeta convidado, que recitou algumas de suas obras e falou sobre seu processo criativo. Anastácia anotou cada detalhe, fascinada pelas histórias e pela paixão do poeta por sua arte. Quando a aula terminou, ela se sentia inspirada e motivada.
No café do campus, encontrou S/n já sentada em uma mesa, folheando um livro de Antropologia. Anastácia se aproximou silenciosamente, inclinando-se para dar um beijo suave na bochecha da namorada.
— Oi, amor — sussurrou Anastácia, sentando-se ao lado dela. — Como foi o seminário?
S/n sorriu, fechando o livro.
— Foi ótimo. Discutimos sobre culturas indígenas e a importância de preservar suas tradições. Eu adoro esses seminários, me fazem refletir muito sobre o mundo.
— Que bom! — disse Anastácia, pegando uma xícara de café. — Minha aula também foi incrível. Tivemos um poeta convidado, e ele era fantástico. Me fez querer escrever poesias.
S/n olhou para ela com admiração.
— Mal posso esperar para ler o que você vai escrever depois dessa aula.
Passaram o resto da tarde conversando sobre suas aulas e os projetos futuros. A cada palavra, a conexão entre elas parecia se fortalecer ainda mais. Quando o sol começou a se pôr, decidiram caminhar até a biblioteca para pegar alguns livros necessários para seus estudos.
Enquanto caminhavam pelos corredores silenciosos da biblioteca, Anastácia encontrou um canto aconchegante, com uma poltrona confortável e uma lâmpada de leitura suave. Sentou-se e puxou S/n para seu colo, abraçando-a por trás.
— Aqui está perfeito para estudar — sussurrou Anastácia. — E também para ficarmos um pouco juntas, longe da agitação.
S/n riu suavemente, recostando-se no abraço de Anastácia.
— Eu concordo. Este lugar é mágico.
Ficaram ali por um tempo, compartilhando momentos silenciosos e tranquilos, sentindo-se confortáveis na presença uma da outra. O mundo exterior parecia distante, e naquele pequeno canto da biblioteca, só existiam elas duas.
Finalmente, decidiram pegar os livros necessários e voltar para o dormitório. Caminharam de mãos dadas, aproveitando a brisa fresca da noite que começava a cair.
— Você sabe que eu te amo, não sabe? — disse S/n, parando abruptamente e olhando profundamente nos olhos de Anastácia.
— Eu sei — respondeu Anastácia, sorrindo. — E eu te amo ainda mais.
Trocaram um beijo apaixonado sob o céu estrelado, prometendo um ao outro que, não importa o que o futuro trouxesse, enfrentariam tudo juntas, sempre apoiando e amando uma à outra.
Naquela noite, enquanto se preparavam para dormir, Anastácia sentiu uma paz interior que há muito tempo não sentia. Sabia que, com S/n ao seu lado, qualquer desafio se tornaria mais fácil de enfrentar. E, assim, adormeceram, abraçadas, prontas para enfrentar um novo dia na faculdade, com todas as suas surpresas e possibilidades.
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