Oie meus amores, voltei finalmente não aguentava mais, depois prometo fazer um hot melhor.
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A festa no hotel estava em seu auge, mas para S/N, o foco era totalmente diferente. Sentada em um canto mais afastado, ela observava com atenção Carolana e Júlia Bergmann, duas das mulheres mais impressionantes e intensas que ela já conhecera. O jeito como Carolana dominava o espaço, sempre com um sorriso provocador e cheio de confiança, contrastava com a suavidade discreta de Júlia, que exalava um charme silencioso, mas irresistível. E o mais fascinante para S/N era que, de alguma forma, ela fazia parte daquele universo que parecia inatingível.
As três estavam em um relacionamento que ia muito além da superficialidade. Não era algo que elas anunciavam publicamente, mas também não faziam questão de esconder quando estavam entre amigos próximos. A conexão era forte, carregada de respeito, carinho e, claro, uma atração intensa. S/N, intersexual, sempre encontrava em Carolana e Júlia um espaço seguro onde podia ser ela mesma, sem medos ou inseguranças.
Enquanto seus pensamentos vagavam, Carolana trocou um olhar cúmplice com Júlia do outro lado da sala. As duas pareciam estar tramando algo, e S/N sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao perceber que estava no centro da atenção delas. O jeito como as duas a observavam fazia seu corpo reagir automaticamente, o calor subindo à pele, as bochechas corando levemente.
— Parece que alguém está perdida nos próprios pensamentos — a voz suave de Júlia interrompeu a linha de raciocínio de S/N, que imediatamente levantou os olhos para encontrar o sorriso gentil da jogadora.
— Ela sempre fica assim quando estamos por perto, não é, Júlia? — Carolana completou, aproximando-se com aquele tom provocador que a fazia se derreter por dentro. — Sabe, S/N, você é linda quando fica sem palavras.
S/N sentiu o rosto esquentar mais ainda, tentando manter a compostura, mas era impossível diante das duas. Mesmo já tendo compartilhado tantos momentos íntimos com Carolana e Júlia, ainda havia algo nelas que a deixava vulnerável, de um jeito que ela secretamente adorava.
— Vamos sair daqui? — Carolana sugeriu, sua voz baixa e cheia de promessas.
Júlia sorriu e estendeu a mão para S/N, que, sem hesitar, a aceitou. Carolana fez o mesmo, e juntas, as três caminharam em direção ao elevador. O caminho até o quarto foi silencioso, mas o clima estava carregado de tensão. As três sabiam o que aconteceria a seguir. Quando entraram no quarto e a porta se fechou, a atmosfera mudou instantaneamente. Ali, longe dos olhares curiosos, era o espaço delas, onde os sentimentos e desejos podiam ser explorados sem reservas.
Júlia foi a primeira a se aproximar de S/N, sempre com aquele toque suave e carinhoso que a fazia relaxar instantaneamente. Seus dedos delicados percorreram os braços de S/N, subindo até os ombros, enquanto ela a olhava nos olhos com um misto de ternura e desejo.
— Você sabe que está segura com a gente, não é? — Júlia sussurrou, a voz quase um sussurro, enquanto seus dedos agora deslizavam levemente pelo pescoço de S/N, enviando arrepios pelo corpo dela.
S/N assentiu, sentindo o coração bater mais rápido. Júlia sempre soube como acalmá-la e ao mesmo tempo aumentar sua excitação, movendo-se com cuidado e delicadeza, algo que sempre fazia S/N se sentir completamente envolvida. E enquanto Júlia trazia aquele toque mais suave, Carolana, por outro lado, era sempre mais intensa, mais direta.
— Quero ver você se entregar pra gente — Carolana murmurou em seu ouvido, os dedos firmes já começando a explorar a cintura de S/N, puxando-a de leve para mais perto.
O toque de Carolana era diferente, mais possessivo. Ela gostava de liderar, de ter o controle, e S/N adorava ceder a isso. Sentia-se segura na dinâmica que tinham, sabendo que tanto Júlia quanto Carolana a conheciam profundamente e sabiam como cuidar dela, respeitando cada limite e, ao mesmo tempo, a empurrando para além de suas próprias barreiras.
A respiração de S/N ficou mais pesada quando Carolana começou a beijar seu pescoço, enquanto Júlia, sempre mais paciente, deslizava as mãos por suas costas, a abraçando por trás. As duas estavam tão perto que S/N podia sentir o calor dos corpos de ambas ao seu redor, uma sensação de ser completamente dominada e, ao mesmo tempo, acolhida.
— Vamos deitar? — Júlia sugeriu, puxando S/N gentilmente para a cama. Aquele pedido era sempre mais uma provocação do que uma sugestão, e S/N não hesitou em segui-la.
As três se deitaram juntas, com Carolana puxando S/N para mais perto, seu corpo quente e acolhedor contra o dela. Júlia, do outro lado, oferecia um contraste interessante: enquanto Carolana era mais firme e direta, Júlia era suave e cuidadosa, seus toques se movendo lentamente, explorando cada centímetro da pele de S/N.
S/N suspirou, sentindo o corpo inteiro relaxar e, ao mesmo tempo, se acender sob os toques das duas. Cada gesto, cada movimento, parecia calculado para deixá-la ainda mais entregue, e S/N amava isso. Ela amava ser o centro da atenção delas, amava o jeito como Júlia e Carolana a faziam sentir-se desejada e protegida ao mesmo tempo.
Carolana puxou levemente a blusa de S/N, seus dedos traçando caminhos pela pele exposta, enquanto seus lábios encontravam os de S/N em um beijo intenso e carregado de desejo. S/N sentiu o coração disparar com a intensidade do momento, enquanto Júlia deslizava os dedos pelos cabelos dela, seus lábios roçando suavemente sua nuca, em contraste com a paixão ardente de Carolana.
— Você é nossa, S/N — Carolana sussurrou, quebrando o beijo apenas para fazer essa afirmação, seus olhos brilhando de desejo. — E vamos cuidar muito bem de você essa noite.
Júlia sorriu suavemente, as mãos ainda percorrendo o corpo de S/N com toques leves, porém carregados de significado. — Sempre cuidamos — completou ela, beijando delicadamente o ombro de S/N.
Os toques, beijos e suspiros se misturaram naquela noite. S/N, envolta no calor dos corpos de Carolana e Júlia, sabia que ali era seu lugar. Cada movimento delas mostrava o quanto a conexão entre as três era profunda e cheia de amor, além de um desejo inegável que as unia. Era um jogo de entrega e confiança, onde S/N se deixava levar completamente, sabendo que, ao lado de Carolana e Júlia, sempre estaria segura e amada.
Naquela noite, entre suspiros e carícias, S/N se entregou completamente ao amor e desejo que as três compartilhavam, um sentimento que só se fortalecia com o passar do tempo.
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