Meus amores vcs sabem que quando existe alguma fic que eu gosto eu recomendo, tem uma de Killing Eve que eu estou amar passem lá, nsxzide_
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Era uma tarde fria em Moscou. O inverno havia chegado com toda a sua força, cobrindo a cidade com um manto branco de neve. O vento cortante soprava pelas ruas estreitas, fazendo com que as poucas pessoas que se atreviam a sair de casa se encolhessem dentro de seus casacos pesados. Mas o frio não parecia afetar Villanelle, que caminhava com passos leves, quase dançantes, pelas calçadas geladas.
Ela adorava a sensação de ser observada. Sabia que muitos olhos a seguiam, fascinados por sua presença, mas também sabia que poucos ousariam se aproximar. Havia algo em sua postura, em seu olhar, que afastava qualquer um que tivesse um pingo de bom senso. E ela adorava isso.
Mas hoje não estava sozinha. Ao seu lado, caminhava S/n, sua namorada. Villanelle ainda se surpreendia ao pensar na palavra "namorada". Não que o conceito fosse estranho para ela, mas o fato de ela realmente ter se envolvido com alguém a esse ponto era quase inimaginável. S/n era diferente. Não era como as outras pessoas que Villanelle havia encontrado ao longo de sua vida. Havia uma força em S/n, uma firmeza que desafiava e intrigava Villanelle ao mesmo tempo.
S/n olhava para Villanelle com um sorriso suave nos lábios. Estava acostumada com o jeito peculiar da namorada, sua confiança inabalável e sua propensão a atos impulsivos. Mas o que mais a atraía em Villanelle era sua vulnerabilidade escondida, aquela parte dela que poucos conheciam.
"Acho que vamos nos divertir hoje," disse Villanelle, virando-se para S/n com um brilho malicioso nos olhos.
"Se a sua ideia de diversão não envolver explosões ou perseguições, talvez," respondeu S/n com uma sobrancelha arqueada, já conhecendo bem o tipo de "diversão" que Villanelle gostava.
Villanelle riu, um som claro e musical que contrastava com a seriedade de suas palavras. "Ah, mas onde estaria a graça sem um pouco de perigo? Você me conhece, S/n, eu não gosto de coisas entediantes."
"Sim, e é exatamente isso que me preocupa às vezes," respondeu S/n, embora um sorriso se formasse em seus lábios. "Mas... acho que aprendi a gostar de um pouco de adrenalina."
"Sabia que havia algo em você," disse Villanelle, aproximando-se e passando um braço ao redor da cintura de S/n. "Você é tão controlada, tão... cuidadosa. E ainda assim, aqui está, ao meu lado."
"Alguém tem que garantir que você não vá pelos caminhos mais extremos," disse S/n, retribuindo o gesto e aconchegando-se a Villanelle. "E, para ser sincera, também gosto do jeito como você me faz sentir viva."
Villanelle inclinou a cabeça, como se estivesse estudando S/n. "E você me faz sentir... humana. Mas não conte isso a ninguém, estragaria minha reputação."