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O silêncio preenchia o apartamento enquanto você e Rebeca estavam no sofá, assistindo a um filme qualquer. O clima entre vocês sempre foi tranquilo, cheio de cumplicidade e amor, mas essa noite tinha um peso diferente. Seu coração batia mais rápido que o normal, e as palavras que você havia ensaiado tantas vezes pareciam pesadas demais para sair.
Rebeca estava concentrada na tela, mas seu olhar se voltava para você de tempos em tempos, percebendo que algo estava diferente. Ela era atenta, sabia que você estava com algo na cabeça. Afinal, namoravam há tempo suficiente para que ela notasse cada nuance sua.
"Tá tudo bem?" ela perguntou, com aquela doçura na voz que sempre fazia seu coração aquecer. Ela se ajeitou no sofá, virando-se para te olhar melhor.
Você respirou fundo, passando as mãos nervosamente pelo joelho. Já tinha decidido que hoje era o dia, mas a coragem parecia vacilar na última hora. Ainda assim, era hora de ser honesto consigo mesmo — e com ela.
"Rebeca..." você começou, sua voz saindo baixa, quase um sussurro. "Tem algo que eu preciso te contar. É uma coisa muito importante pra mim."
Ela franziu a testa levemente, mas não parecia alarmada, apenas curiosa. "Claro, amor. O que foi?"
Outro suspiro profundo. Você se virou para ela, tentando reunir toda a força que conseguia. "Eu... Eu sou um homem trans."
O silêncio que se seguiu foi palpável. O tempo pareceu parar enquanto Rebeca processava suas palavras. Você podia sentir seu próprio coração pulsando nos ouvidos, esperando ansiosamente por sua reação.
Ela piscou algumas vezes, claramente surpresa, mas, para sua surpresa, o sorriso suave nunca deixou seus lábios. Ela estendeu a mão, tocando gentilmente a sua. "Você quer me dizer que... sempre se viu como homem?"
Você assentiu, sentindo um peso sair de seus ombros, mas ao mesmo tempo a incerteza ainda pairava no ar. "Sim. Eu sempre soube, mas não tinha coragem de dizer. Só que agora... eu sinto que preciso ser eu mesmo. Completamente."
Rebeca apertou sua mão com mais firmeza, seu olhar intenso como sempre. "E você sabe que eu estou do seu lado, não importa o que aconteça, né?"
As lágrimas que você havia segurado até então começaram a se formar nos seus olhos. Não era tristeza, mas um alívio profundo, como se finalmente pudesse respirar de verdade. "Eu não sabia o que você ia pensar... Não sabia se... você ainda ia me querer."
Ela riu levemente, com aquele jeito suave e tranquilizador que sempre teve. "Você acha que eu vou te amar menos só porque você está sendo honesto sobre quem é? Eu te amo, S/N, pelo que você é, por quem você é. E quem você é... é incrível."
Seu coração inchou com aquelas palavras. O amor e a aceitação dela eram tudo que você precisava naquele momento. Você era alto, com seus 1,85 metros de altura, mas ao lado dela, a segurança emocional que ela proporcionava fazia com que você se sentisse pequeno de uma maneira boa, protegido.
Rebeca se aproximou mais, seus olhos brilhando com carinho. "Agora me conta... Como você quer que eu te chame? Você já escolheu algum nome?"
Você respirou fundo, tentando conter a emoção que inundava seu peito. "Eu... ainda tô pensando, mas quando eu souber, você vai ser a primeira a saber."
Ela sorriu, inclinando-se para te dar um beijo suave nos lábios, seu toque cheio de carinho e respeito. "Eu tô com você em tudo isso, tá? Não precisa ter medo de ser quem você é."
O filme já não importava mais. Naquela noite, vocês ficaram abraçados, conversando sobre o futuro, sobre suas esperanças, seus medos. E a cada palavra trocada, o amor entre vocês parecia crescer ainda mais forte.
Ser você mesmo, finalmente, parecia menos assustador. E com Rebeca ao seu lado, você sabia que podia enfrentar qualquer coisa.
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