Passei o resto do dia mergulhada em tarefas, tentando deixar a mente focada. O trabalho, pelo menos, era uma forma de escapar por algumas horas de toda a confusão ao redor. Cada relatório que finalizava, cada e-mail respondido, era como riscar um item da lista mental que mantinha meu caos interno sob controle.Quando a noite começou a cair e as luzes da cidade se acenderam lá fora, ouvi o som suave da fechadura girando e o ranger leve da porta ao abrir. Levantei a cabeça e vi Maite entrar com passos firmes, carregando nas mãos um buquê de flores que parecia quase grande demais para ela. As cores vivas imediatamente chamaram minha atenção: rosas exuberantes em tons vibrantes de rosa, laranja e amarelo. As pétalas delicadas e perfeitamente abertas exalavam uma fragrância sutil, doce e envolvente. As flores estavam envoltas por uma malha marrom clara, que trazia um charme rústico e artesanal ao arranjo. O toque final era um laço dourado que se amarrava ao redor das hastes, apertando o arranjo com delicadeza.
Maite parou diante de mim, estendendo o buquê com um sorriso suave nos lábios, aquele sorriso que sempre parecia saber exatamente o que dizer, mesmo quando ela escolhia o silêncio.
Maite se aproximou com um sorriso suave, segurando o buquê como se ele carregasse mais do que flores – havia nele uma promessa silenciosa.
— Trouxe pra você. Achei que poderia iluminar um pouco a sua noite — disse ela, com aquele olhar que parecia sempre saber quando eu precisava de algo para respirar.
Fiquei encarando o buquê por um momento, sentindo o coração aquecer aos poucos. A simplicidade do gesto contrastava com o caos que eu tentava afastar o dia todo. Peguei as flores com cuidado, como se fossem um pequeno pedaço de paz.
— São lindas... Obrigada, amor — murmurei, sentindo um nó de emoções se formar na garganta.
Admirei cada uma das rosas, deslizando os dedos suavemente pelas pétalas macias, como se pudesse absorver todo o carinho que aquelas flores carregavam. Levantei o olhar e encontrei o rosto de Maite. Ela me observava com uma expressão tão fofa que meu coração derreteu ali mesmo. Seus olhos brilhavam com uma ternura tranquila, e os lábios se curvavam em um sorriso, como se ela estivesse se divertindo em silêncio com a minha reação.
Como era possível eu me apaixonar mais a cada segundo? Era absurdo o jeito como meu peito parecia pequeno demais para comportar tudo o que eu sentia por ela. A simplicidade daquele momento – um buquê de rosas, um sorriso, e o olhar cúmplice que compartilhávamos – me fazia perceber que não importava o que viesse, eu sempre encontraria nela o meu lar.
Maite se aproximou lentamente e quando sua mão deslizou suavemente até meu rosto, senti um arrepio percorrer meu corpo. Seus dedos acariciaram minha pele com a mesma delicadeza que usaria para tocar algo precioso, e antes que eu pudesse pensar em mais nada, ela me puxou para um beijo.
Seus lábios encontraram os meus em um encaixe perfeito, cálido e envolvente. A pressão suave logo se intensificou, e quando sua língua invadiu minha boca, buscando a minha, um calor avassalador tomou conta de mim. Nossas línguas se envolveram como se fosse uma dança.
Eu me perdi nela, nas sensações que trazia com seu toque e em cada movimento que fazia parecer que o tempo havia parado. O beijo era profundo, mas gentil; firme, mas cheio de cuidado. Quando ela finalmente se afastou, nossos olhares se encontraram, e eu sorri.
— Eu te amo. — sussurrei contra seus lábios, ainda sentindo o gosto dela na minha boca e o calor suave de suas mãos em meu rosto.
— Eu também te amo, meu amor. — respondeu baixinho, sua voz baixa e doce, como se aquela frase fosse um segredo compartilhado apenas entre nós.
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Olá, férias! SAVIRRONI
FanfictionDulce Maria é uma jovem brasileira cheia de sonhos e paixão. Sua maior admiração é pela atriz mexicana Maite Perroni, conhecida por seu talento e carisma. Desde a adolescência, Dulce é uma fã incondicional, acompanhando todos os passos de Maite. Sua...