Capítulo 56 - Escolhendo o nome

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— Mas antes — Maite sussurrou, inclinando-se sobre mim com um olhar travesso, enquanto um sorriso imediatamente surgia no meu rosto. — Deixa eu me divertir um pouquinho.

Ela se aproximou mais e começou a mordiscar minha bochecha com carinho, do jeito que eu tanto amava. Não consegui segurar a risada, e uma onda de felicidade me invadiu.

— Amor... — protestei, rindo, embora estivesse longe de querer que ela parasse. Aquela brincadeira tão nossa era um dos gestos dela que eu mais adorava, me fazendo sentir completamente amada.

— O que foi? — Ela riu também, me observando com aquele brilho divertido no olhar. — Não posso mais dar um chamego na mãe do meu bebê?

Segurei o rosto dela entre minhas mãos, sorrindo de volta.

— Pode o quanto quiser, meu amor.

Ela continuou a mordiscar minha bochecha, às vezes apertando um pouco mais, só para me provocar. A cada mordidinha, eu soltava uma risada, completamente rendida a esse carinho.

Então, ela começou a distribuir beijos pelo meu rosto inteiro, beijando minha testa, meu nariz e até a pontinha do meu queixo. Quando tentou selar meus lábios, aproveitei para retribuir com um beijo de verdade, mas, rindo, ela se afastou de propósito, me deixando com um gostinho de quero mais.

— Aiii, Maite, deixa... por favor... — choraminguei, fingindo uma expressão de desespero.

— Hum-hum... — Ela negou com a cabeça, se divertindo com a situação.

Levantei a sobrancelha, num tom provocativo. 

— Melhor assim então. Se eu passar vontade, nosso bebê vai nascer com cara de Maite Perroni.

Ela deu uma gargalhada, e dessa vez foi ela que não resistiu. Me beijou de verdade, entregando-se ao beijo com aquele toque apaixonado que sempre me fazia derreter. Resolvi brincar e virei o rosto, me afastando dela, segurando o riso.

— Ei! Para, eu quero passar vontade — falei, rindo.

Ela me segurou com delicadeza e voltou a me beijar, rindo junto comigo. 

— Nada disso. Eu quero o nosso bebê com a sua carinha e essas bochechas irresistíveis. Não vou perder essa oportunidade!

Envolta nos braços dela, deixei que ela continuasse com seus carinhos. Não havia maneira melhor de começar o dia do que envolvida nesse amor e nessa alegria.

Precisávamos trabalhar, mas estávamos tão ansiosas para fazer o teste de sexagem que adiamos um pouquinho o trabalho. A ansiedade foi mais forte que a responsabilidade. Nos entreolhamos e, sem precisar dizer uma palavra, decidimos que não podíamos esperar mais.

Maite foi a primeira a pegar o celular e enviar uma mensagem rápida para a equipe, avisando que precisava sair para um exame. Eu fiz o mesmo, respirando fundo ao ver a resposta positiva do meu chefe. Minutos depois, estávamos no carro, a caminho da clínica, trocando sorrisos cúmplices e nervosos.

— Quem diria, né? — Maite disse, enquanto eu acariciava minha barriga. — Estamos aqui, a ponto de descobrir se o nosso bebê vai ser uma menininha ou um menininho.

— Eu nunca imaginei que fosse sentir essa mistura de nervosismo e felicidade ao mesmo tempo. — Sorri, entrelaçando meus dedos aos dela.

Quando chegamos à clínica, o tempo parecia andar mais devagar. A espera parecia uma eternidade, mas estar ao lado dela tornava tudo um pouco mais leve. Finalmente, chamaram meu nome, e nos entreolhamos com o mesmo brilho no olhar. Estávamos prontas para descobrir o primeiro pedacinho do mistério que seria o nosso futuro juntas.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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