Capítulo 26 - Último dia

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Estou tão triste sem comentários por aqui... Devo parar com a fanfic??

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  Maite me acordou naquela manhã com um beijo suave na testa e um sorriso carinhoso. Seus dedos traçavam um caminho leve pelo meu rosto, como se quisesse memorizar cada detalhe.

— Bom dia, meu amor, — ela sussurrou, a voz cheia de doçura.

Abri os olhos lentamente, sentindo uma mistura de felicidade e tristeza ao lembrar que aquele era o nosso último dia juntas. Quinze dias haviam passado tão rápido, e ao mesmo tempo, parecia que já tínhamos vivido uma vida inteira juntas. Cada momento ao lado dela havia sido tão intenso, tão cheio de significado, que era difícil acreditar que logo eu estaria de volta ao Brasil. Sei que logo iria voltar, mas isso não deixava de ser uma despedida. 

— Bom dia, Mai, — respondi, tentando esconder a melancolia na minha voz. — Não posso acreditar que já é o último dia...

Ela suspirou, seus olhos se encheram de uma ternura infinita.

— Eu sei... — disse, acariciando meu rosto. — Mas logo você volta! E, bom, vamos fazer deste dia o mais especial de todos. Quero que você tenha memórias incríveis para levar com você até que você volte.

Sorri, tocada pela sua intenção.

— O que você tem em mente?

Maite deu um sorriso misterioso.

— Hoje é dia 15 de setembro, o Dia do Grito, lembra? — explicou, com uma animação  em sua voz. — Quero que você viva essa experiência comigo, do jeito mais autêntico possível. Vamos aproveitar o dia juntas, e à noite, vou te levar para ver o "Grito de Independência" como uma verdadeira mexicana.

Meus olhos se iluminaram ao perceber o quanto isso significava para ela e ao mesmo tempo me veio uma tensão.

— No restaurante com a sua família, né? — respirei fundo.

— Sim. Eu já conheci a minha sogra, agora é a sua vez de conhecer seus sogros. 

Engoli em seco, sentindo o nervosismo tomar conta de mim. Conhecer os pais dela era um grande passo, um que eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, teríamos que dar. Mas agora que o momento finalmente chegava, era impossível não sentir o frio na barriga.

— Ai, Mai... — suspirei, tentando organizar meus pensamentos. — E se eles não gostarem de mim?

Maite riu suavemente, seus dedos acariciando meu braço de maneira reconfortante.

— Amor, eles vão adorar você, tenho certeza. — disse com firmeza. 

Sorri de volta, relaxando um pouco com o jeito leve e descontraído dela.

— Está bem, vou confiar em você, — disse, respirando fundo. — Vou me preparar para essa experiência... e torcer para que eles sejam tão amoroso comigo quanto você.

Maite me puxou para um abraço, me envolvendo com seu carinho e segurança.

— Eles são, você vai ver. E, além disso, hoje vamos celebrar o que temos, nossa história e esse novo começo. Eles só precisam ver o quanto você me faz feliz, porque isso já é tudo o que importa.

Ela me observava tão lindamente e era impossível não se encantar. 

— Por que esse "dia do grito" é tão importante aqui para vocês?

Maite sorriu ao ouvir minha dúvida sobre a data. Ela se ajeitou na cama, parecendo animada para explicar.

— Ah, o Dia do Grito! — começou ela, com um brilho nos olhos. — É uma data muito especial para nós, mexicanos. Ele é celebrado na noite de 15 de setembro e marca o início da nossa luta pela independência da Espanha.

Olá, férias! SAVIRRONIOnde histórias criam vida. Descubra agora