Capítulo 5 - Ano Passado - Parte 1

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Oieee 

Como estão???

Só para explicar... Acrescentei algumas fases, principalmente sobre as emoções dela durante os capítulos anteriores, mas achei que aqui que faltou um pouco mais de recheio na história dela. Tinha se transformado de água pra vinho muito rápido kkkkkk

Então agora (dando um spoiler) vai ter um pouco mais de desenvolvimento nessa história para elas irem descobrindo esse amor sendo construído uma pela outra.

E , comente muito, por favor.

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O silêncio de Maite deixou uma sensação estranha no ar. Eu me perguntava se tinha feito algo errado ou se ele simplesmente queria manter uma certa distância depois do que aconteceu. Estava arrependida? Estava com vergonha? Eu não conseguia entender...

Enquanto isso, tentava seguir com minha vida, aproveitando a viagem da melhor forma possível. Mesmo assim eu ficava todos os dias pensando nela. Ela tinha dito que a gente ia se ver  novamente. Por que não falou mais nada?

Voltei para o Brasil com uma confusão de emoções, dividida entre a alegria do encontro e a incerteza causada pelo silêncio de Maite.

Meus dias seguiram nessa tristeza. A alegria que senti ao estar com Maite foi gradualmente substituída por uma sensação de vazio.

Cada vez que eu pegava o celular, havia uma ponta de esperança de encontrar uma resposta de Maite. Mas as notificações estavam sempre vazias, e a frustração começava a pesar em meu coração.

Mesmo assim, eu tentava me manter ocupada. Voltava a sair com meus amigos, dedicava-me mais ao trabalho, e tentava passar mais tempo com meu namorado, tentando redescobrir a alegria que antes era tão fácil de encontrar em nossas pequenas aventuras juntos.

Mas sempre que o nome de Maite aparecia em algum lugar – seja em uma notícia, uma música, ou um post nas redes sociais – meu coração disparava e a tristeza voltava com força total.

Finalmente, depois de alguns meses, decidi que precisava de uma mudança de perspectiva. Fui conversar com Anahí, a única pessoa que poderia entender completamente o que eu estava passando.

Dulce: "não sei mais o que fazer. Sinto que estou presa nesse ciclo de tristeza e saudade da Maite." – confessei, esperando que ela tivesse algum conselho que pudesse me ajudar a superar essa fase, mesmo não sabendo o que aconteceu naquele dia no carro. Apenas o seu sumiço repentino.

Anahí: "Dulce, eu sei como você se sente. Mas talvez seja hora de você focar em você mesma, em suas próprias alegrias e conquistas. Maite é uma pessoa incrível, mas você também é. Não deixe que a ausência dela defina sua felicidade."

As palavras dela fizeram sentido, embora não fossem fáceis de aceitar. Com o tempo, comecei a trabalhar em mim mesma, tentando encontrar novas paixões e redescobrir antigas. Mesmo que a saudade ainda estivesse presente, comecei a ver que eu podia ser feliz independentemente da presença de Maite na minha vida.

E assim, meus dias foram se tornando um pouco mais leves, um passo de cada vez.

Porém, ao chegar perto das férias, a realidade bateu à porta: como eu iria para o México se não poderia encontrar a Maite? Essa pergunta me trouxe o vazio novamente.

Foi então que mandei uma mensagem para Anahí:

Dulce: "Eu não quero ir ao México. A Maite não responde as minhas mensagens. Se eu for até o México e não vê-la, vou ficar muito frustrada."

Olá, férias! SAVIRRONIOnde histórias criam vida. Descubra agora