38

196 35 61
                                    


╔══════════ஜ۩۞۩ஜ═════════╗
.·★·. ·. 36 .·★·. ·.
╚══════════ஜ۩۞۩ஜ═════════╝

- Chega, eu não aguento mais. - Ofegou Mili, parando enquanto apoiava suas mãos em seus joelhos.

- Tudo bem, acho que eles desistiram. - Suspirou o moreno, olhando para trás antes de focar o olhar na cacheada que havia se afastado dele, observando como ela mancava.

- Disso eu duvido. - Nath murmurou, ofegante, seus dedos passando entre seus cachos para os afastarem de seu rosto - Sabemos sobre eles serem ladrões, é claro que continuaram.

- Mas ao menos estamos bem mais a frente que eles. - Pontuou Duda, olhando ao redor.

- E...onde a gente tá? - Indagou Mili, confusa.

- Eu não tenho a mínima ideia. Pera aí, deixa eu ver no GPS do celular. - O moreno colocou sua mão em seu bolso, tentando encontrar o objeto - Ah é, eu esqueci que eles pegaram. - Bufou irritado.

- Mas não o meu. - Lembrou Nath, se sentando na calçada ela colocou sua mochila ao seu lado, retirando seu tênis antes de pegar seu celular.

- Ainda bem. - Suspirou Mili.

Duda e Mili se aproximaram da garota, observando mexer em seu celular antes de suspirarem decepcionados ao notarem qe não havia sinal.

- E estamos sem sinal. O único lugar que tinha era lá. - Disse a Mendes, voltando a guardar seu celular.

- Isso significa que estamos muito longe da cidade. - Bufou Duda, franzindo o cenho.

- E o pior é que não tem nenhuma placa e nem ninguém para perguntar onde estamos. - Mili disse, olhando ao redor a procura de alguém.

- Je suis un imbécile, un imbécile. Idée stupide de s'enfuir. (T: Sou uma tonta, uma tonta. Tola ideia de fugir. ) - Murmurava a cacheada enquanto colocava suas meias, calçando seus tênis.

- O jeito é continuar andando até encontrar alguém. - Duda deu de ombros.

- Sim. - Concordou Mili.

- Estou bem. - Assentiu Nath para a garota que havia se oferecido à ajudá-la a se erguer - Plutôt mauvais. (T: Bem mal. ) - Sussurrou enquanto os seguia em meio a estrada.

Duda e Mili se entreolharam após observar a cacheada a mancar em meio a estrada, mas recusando ajuda enquanto seus sussurros irritados em francês se perdiam a sua volta, seus dois companheiros se afastaram ao ver que o melhor seria a deixar se acalmar sozinha, mesmo que fosse estranho ter algo alguém a falar consigo mesmo ao seu lado.

Em que momento ela achou que seria uma boa ideia fugir? Teria sido mais fácil ter falado com o dono do orfanato, mas qual seria a possibilidade dele a ouvir? Qual seria a possibilidade dele acreditar ou sequer ficar do lado dela?

Estava em um orfanato novo, onde a pessoa que mais confiava não podia falar e os adultos que pareciam ser bons não podiam fazer nada para a proteger. Havia Júnior, é claro, mas ela não o conhecia ou confiava suficiente para crer que ele a ajudaria.

Talvez o melhor seria ser transferida novamente. Contanto que não saísse de São Paulo estaria tudo bem...ou não, talvez estivesse mais apegada ao local do que admitiria, principalmente a uma pequena muda que havia feito uma promessa.

- Je dois tenir cette promesse. (T: Tenho que cumprir essa promessa. ) - Sussorrou para si mesma, decidida a voltar para o orfanato.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

𝘼 Nova Moradora Do Orfanato - 𝘾𝙝𝙞𝙦𝙪𝙞𝙩𝙞𝙩𝙖𝙨Onde histórias criam vida. Descubra agora