Capítulo 29

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(Não revisado)

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Boa leitura 📚

— Não vejo a necessidade disso, a gente só transa, Jeon

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— Não vejo a necessidade disso, a gente só transa, Jeon. E nada mais. Conhecer seus amigos já não é o bastante? Agora quer que eu conheça sua família também? Não somos nada.

" Nada"

"Não somos nada." São exatamente essas as palavras repetidas na mente de Jungkook.

O moreno tentava ao máximo não pensar no ocorrido de mais cedo. Mergulhado no trabalho, entre documentos para assinar e reuniões, com aquele bando de velhos tagarelando sem parar.

Mas sempre voltavam aquelas palavras. Entendia perfeitamente Jimin, pois ele mesmo ficou confuso no começo. Também demorou um pouco até ele entender que não era só atração, mas sim que estava apaixonado pelo seu loirinho.

Jimin tem dificuldade em se relacionar e confiar nas pessoas. E passar boa parte do tempo ansioso, com o olhar perdido. A forma agressiva que ele usa, a maioria das vezes, é um escudo que usa para se camuflar.

E Jungkook ver tudo isso.

Que mesmo ele tenha crescido, seja homem feito, mas ainda é aquele garotinho, que foi deixado para trás sob uma forte chuva à noite.

O moreno não sabe a história toda, Jimin nunca se abriu abertamente, mas ele iria ganhar sua confiança e cuidaria dele.

Ele estaria ali para ele quando precisasse. Porque está apaixonado, é isso, não é? Ter paciência, cuidar, proteger e tentar entender o outro?

Então, sim, ele seria paciente. Mas, porra. Como ele pode dizer que eles não eram nada?

Ter ciúmes, e dizer que é meu, era o que então? Os beijos e abraços acalorados. As palavras não ditas verbalmente, enquanto transavam lentamente um olhando nos olhos do outro, era quê?

— Um caralho que não somos nada.

Jungkook bufou frustrado, soltando a caneta, que estava presa em seus dedos em cima dos papéis. Encostou as costas largas na cadeira de couro preto, afrouxando a gravata. Tirou os óculos de grau, colocando-os sobre a mesa, e respirou fundo, passando as mãos no rosto, por fim, bagunçou o cabelo.

Voltou sua atenção à porta quando foi aberta sem permissão.

— Você reclama que eu sempre entro em sua sala sem bater, mas você faz o mesmo. Que hipocrisia, Nam.

— Não estamos em horário de expediente, então não conta. — disse Namjoon, se sentando no estofado. — Por que está com essa cara? Brigou com o loirinho?

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