Conforto Pt2.|Fern|

305 30 60
                                    

°•Bern pov•°

  Estou nesse momento na frente da casa do Feuripe, esperando ele acabar de se arrumar para podemos ir para o nosso encontro. Já se passaram duas semanas e eu realmente imagino que ele tenha esquecido oque eu disse duas semanas atrás, fico feliz por um lado.

  Estou encontrado na porta do meu carro apenas a espera dele, algumas poucas pessoas saíram e então por fim vi aquele cabelo loiro sair da porta prédio onde ele mora, ele se aproximava calmamente, ele estava com uma roupa casual, nem tão chique nem tão "desleixada" e com o seu típico sorriso.

- Oii Bern. - Falou quando estava em uma distância razoável de mim. - Tudo certo?

- Oioi Feu. - Falei o puxando para um abraço e em seguida dei um selinho nele me abaixando um pouco. - Tudo sim, está pronto?

- Estou. - Falou se afastando, abri a porta para ele fazendo uma pequena reverência, ele riu. - Olha que cavalheiro.

- Muito engraçado. - Falei fechando a porta e dando a volta por trás do carro até a porta do motorista.

  Abro a porta, entro, coloco o cinto, ligo o carro, tiro o freio de mão e então acelero ele.
______________________________________
°•Feuripe pov•°

  O carro está se movendo lentamente pelas ruas da cidade, vejo que ele saio da rua do meu prédio e tento entender para onde estamos indo mesmo o meu senso de direção sendo péssimo.

- Onde nos estamos indo Bê? - Finalmente perguntei o olhando, ele só me olha de canto de olho ainda focado na estrada.

- É supresa. - Falou e vejo um sorriso em seus lábios. - Não é longe, se preocupe não.

- Eu tô com uma roupa apropriada né? - Perguntei olhando a minha roupa, ele acenou com os olhos que sim. - Ufa.

- Se você não estivesse eu também não estaria. - Falou virando em uma rua a direita. - Nossas roupas estão bem parecidas.

- Faz sentido. - Falei encontrando minha cabeça no banco só aproveitando a mine viagem.

  O carro continuava andando lentamente, olho para o lado, era tudo igual, prédio e casas, algumas lojas e farmácias, odeio não saber para onde estou indo, isso me dá uma grande aflição e eu fico ansioso para saber o lugar.

  Olho para o céu, ele está só com algumas nuvem cinzas claras e consigo ver apenas 3 estrelas por conta da claridade da cidade, além disso vejo que hoje a lua está crescente, eu acho, não tenho certeza daí.

  Finalmente paramos em um estacionamento, na nossa frente estava uma praia e do nosso lado um restaurante a beira mar, olhei para ele sorrindo e ele acenou que era ali mesmo que nos iríamos comer.

  Ele saio do carro abrindo a porta para mim e eu sai logo ele fechou a porta, pegou em minha mão entrelaçando nossos dedos e me conduzindo para a estrada do restaurante.

  Não é um restaurante chique, é apenas um lugar aconchegante na verdade, são esses tipos de restaurante que gosto, onde não parece que todos estão nos observando e vendo tudo de errado que nos fazemos.

  Estamos e um homem veio com um Tablet na mão até nós.

- Vocês tem reserva? - Perguntou olhando para nós dois.

- Temos sim. - Bern respondeu sorrindo gentilmente. - A reserva está no nome de Bernardo Rodrigues Lisboa.

- Entendi. - Falou rolando a tela do Tablet para baixo e então parou segundo depois. - A reserva é para as 19:30 no lado de fora do restaurante certo?

- Certo.

- A mesa de vocês é a 30 no deque ali fora, fiquem a vontade, uma garçonete já vai atender vocês. - Falou apontando para o lado se fora.

Ones Shorts. Creative SquadOnde histórias criam vida. Descubra agora