42. Não Posso Garantir

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POV ANA CARLA

Não me lembro de estar sonhando.

Mas eu estava dormindo quando senti mãos firmes segur em minha cintura e lábios quentes tocar minhas costas.

— Humm...— resmunguei, abrindo um pouco os olhos, vendo logo de cara o relógio sobre o bidê. Dei um pulo na cama.— Puta que pariu, são 9h30!

Tentei me levantar mas Robert me empurrou de volta, me virando e se colocando sobre mim.

— Onde pensa que vai?— ele perguntou parecendo se divertir.

Lá vamos nós, eu pensei.

A dias ele vinha sofrendo rompantes de humor. Tinha dias que acordava muito bem, como estava naquele momento e em sua maioria acordava confuso, irritado.

As vezes era difícil acompanhar as suas nuances.

— Elena perdeu o colégio.— falei me remexendo de baixo dele.

— Eu já coloquei ela na van.— ele disse com um sorriso.

Fiquei um pouco apreensiva, na semana anterior ele tinha mandado a menina pra escola de pijama. Claro que ela achou o máximo, mas o problema estava em Robert achar que o pijama era uniforme dela.

— Rob...

Suas Mãos desceram por meu corpo e apertaram minha coxa, puxando minha perna para sua cintura.

— Relaxa, amor.— ele me deu um cheiro no pescoço.— Ela não foi de pijama dessa vez.

Eu ri, nervosa.

— Você devia ter me acordado.— murmurei abraçando seu corpo.

Robert subiu beijos por meu pescoço, encostando seu nariz no meu.

— E perder a chance de te admirar dormindo e transar gostoso logo pela manhã? Acho que não ne...

Ah... O fogo... talvez fosse a única parte boa, se é que existia parte boa, na sua condição.

Quando estava bem, Robert era... insaciável.

Seria pecado eu me aproveitar um pouquinho disso?

Eu acho que não... Uma coisa tão boa não podia ser pecado...

Coloquei minhas mãos entre nós e forcei seu corpo, nos girando na cama e montando sobre ele.

Robert sorriu torto.

Aquele sorriso safado que deixava molhada.

— Transar gostoso, você diz?— perguntei apoiando minhas mãos cada um de lado da sua cabeça e me inclinando sobre ele.

Suas mãos  foram para minha bunda, apertando de leve, ignorei a contração que senti em minha boceta e deslizei meu nariz em sua mandíbula.

— Essa sua camisola te deixa deliciosa sabia?— ele sussurrou subindo as mãos para os meus quadris, encontrando o elástico da calcinha.— E essa calcinha é...— Ele puxou e soltou, o impacto do elástico em minha pele fazendo um estalo que me fez pular no lugar com a ardência.— Eu amo foder você assim....

Segurei seu queixo com minha mão e lambi sua boca, Robert apertou minha cintura e ofegou.

— Assim como?— perguntei olhando fundo nos seus olhos.

Ele abriu um sorriso torto lentamente.

— Vai rebolar pra mim?

Acompanhei seu sorriso, colocando seus lábios nos meus, minha língua dançando com a sua enquanto minhas mãos apertavam seus braços, se espalhando por seu peitoral.

ROBERT PATTINSON | Sob o Tilintar Dos SinosOnde histórias criam vida. Descubra agora