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E assim estava sendo, elas ainda não tinham conversado, e se falavam apenas o básico.

Elas estavam na mesa tomando café em silêncio.

Marília: Vou passar o dia na mamãe com a Maria, você pode nos deixar lá?

Maraísa: Sim.

Marília suspira não estava sabendo lidar com a frieza da Maraísa.

Logo elas terminam de tomar café para sair de casa.

Marília estava com a menina nos braços e Maraísa levando a bolsa da mesma.

Maria brincava com o cabelo da mãe, amava fazer aquilo.

Marília: Ei mocinha, não é pra puxar o cabelo da mamãe não.

A menina sorri sapeca.

Marília: Ai que a mamãe é apaixonada nesse sorriso.

Maraísa só escutava sem dizer nada.

Logo elas entram no carro e Maraísa segue dirigindo para casa da sogra.

Elas seguem em silêncio escutando só os barulhinhos que a menina fazia.

Elas não demoram a chegar.

Maraisa pega a filha para se despedir.

Maraisa: Até mais tarde, meu amor!

Fala beijando o pescoço da menina o que fazia a mesma gargalhar.

Marília: Você vem almoçar?

Maraisa: Não.

Marília confirma com a cabeça pegando a menina.

Logo elas descem do carro.

Marília entra na casa da mãe e a Maraísa segue para o trabalho.

Ruth: A neném da vovó chegou.

Fala pegando a menina.

Marília senta no sofá passando a mão nos cabelos.

Maiara estava deitada no outro.

Maiara: O que aconteceu?

Marília: Eu não aguento mais essa situação.

Maiara senta no sofá.

Ruth: infelizmente, situação essa que você procurou Marília.

Marília: Eu sei mamãe, eu sei.

Maiara: Ainda está do mesmo jeito?

Marília: Sim, o que eu escuto da boca dela é sim ou não, e quando eu pergunto algo.

Maiara: É minha amiga, tá difícil. Estão dormindo na mesma cama?

Marília: Sim, mas ela não canto dela e eu no meu.

Marília olha pra filha sorrindo pra vó com os olhos cheio de água.

Maiara: O que mais está te incomodando?

Marília: O fato de passar pela cabeça dela que eu não amo a Maria, eu sei dos meus erros reconheço cada um deles e principalmente o que fiz com ela durante a gestação, mas poxa eu mudei eu tô tentando, essa menina é tudo que eu tenho na vida, será se eu nunca demonstrei o suficiente.

Fala chorando.

Maiara: Ô Lila não chora, eu odeio te ver chorando.

Elas seguem conversando.

Algumas horas depois.

Marília tinha ido colocar a menina para dormir em seu quarto acabou que dormiu também.

E tem sido você! Onde histórias criam vida. Descubra agora