(Obs: garçon≠garçom, ninguém é um garçom!!!)
Onde não existe magia, a menos que você conte a tecnologia do século XXI e a mente brilhante do brasileiro.
James tinha tudo que continha o ódio de Regulus. Tudo. Era popular, riquinho, jogava bola diar...
Notas provisórias: dessa vez não publiquei errado!!!! Podem ler que agora tá pronto. Não tem muito o que eu avisar de TW, o título do capítulo é bem sugestivo.
James tinha acordado naquela segunda-feira com o celular entupido de notificações que não paravam de chegar. Mensagens de texto frenéticas de seus amigos e uma explosão de comentários no seu Twitter. Depois de colocar seus óculos na cara amassada, ele franziu o cenho sem entender nada do que estavam falando. Sabia, entretanto, que quando todos falavam tudo em letra maiúscula, significava que algo estava acontecendo. E ele tinha uma leve impressão de que coisa boa não era.
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Ah não. Se tinha a ver com ele, definitivamente não era coisa boa. Não porque ele tinha feito algo de errado, algo a falar, mas justamente porque poderia ser qualquer tipo de mentira horrorosa. Ele sabia bem como as coisas funcionavam nesse tipo de boato.
Ele abriu o aplicativo com uma falsa calmaria, que já se extinguiu quando viu a segunda publicação mais recente da conta. Ah, não. O post já tinha curtidas o suficiente pra já terem tirado print e espalhado para a escola inteira sobre o relacionamento de James com Regulus.
Por mais que talvez chegasse a se incomodar com isso no futuro, Jamie não pensou em si nem na própria reputação. Não, apenas pensava no quão afetado seu Reggie ficaria ao ver aquilo, isso se já não tivesse visto. Ele sempre deixou bem claro que não queria que o relacionamento fosse público, com um medo que vinha especialmente dos pais desgraçados dele. James nunca iria culpá-lo por aquilo. Ah, ele devia estar colapsando mentalmente, surtando completamente. O garoto precisava reconfortá-lo.
Mas antes de trocar de aplicativo, viu que a página tinha feito uma outra publicação, pouquíssimo tempo depois daquela. Decidiu vê-la, é claro, para saber se também tinha a ver com ele. E tinha.
Puta. Que. Pariu.
Tinha.
Mas estava errado, tudo errado. O vídeo estava fora de contexto, cortado pela metade. Ele de recordava bem daquele momento.
O quarteto todo tinha ido assistir um filme no shopping, mas após o verem, apenas James e Remus optaram por ir no banheiro. Lá, ao lavarem as mãos, o amigo o enquadrou.
— Você tem passado bastante tempo com o Regulus nas últimas semanas — Remus constatou inocentemente. — O que você acha dele?
O coração de James gelou, mas o garoto só devia estar curioso, constatando o óbvio. Sem querer insinuar nada.
— Ah, pois é. Ele é... Legal. Incrível, na verdade. Óbvio que eu adoro conversar com vocês, mas com ele é... Diferente. Tipo... — ele se tocou que já tinha falado demais, então deu de ombros. — Ah, sei lá.
Remus puxou três toalhas de papel para secar as próprias mãos. Pareceu ponderar por uns segundos antes de voltar a falar.
— Eu não queria te pressionar a falar nada, mas acho que você gostaria de saber... Eu vi você e o Regulus se pegando no banheiro da escola.