Capítulo 20

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~ Seunome POV ~

Acordei-me com um ser irritantemente irritante pulando em cima de mim como se eu fosse uma cama elástica, está bem talvez eu esteja com um pouco de mal humor, mas essa não é a melhor forma de acordar uma pessoa em pleno sábado de manha.

- O monte de bosta da para sair de cima de mim? - revirei os olhos e o ele soltou uma risada nada escandalosa, que com toda a certeza até o papa Francisco havia escutado.

- Bom dia para você também maninha! - ele falou irônico saindo de cima de mim e deitando ao meu lado.

- Bom dia seu tonto... - ele sorriu assim como eu - O que te deu na cabeça para vir me matar, ops acordar?

- Muito engraçadinha você viu, mas eu queria conversar um pouco com você.

- E no que eu posso ser útil? - pergunto me virando de lado e ficando de frente a ele.

- Você sabia que a Helena viria?

- Na verdade sabia que ela vinha, mas não que ela vinha exatamente aquele dia... - dou uma pausa e vendo que ele não sabia mais o que falar então resolvi perguntar - Como se sentiu em relação a isso?

- Não sei explicar, está tudo muito confuso...

- Perdoaria ela? - ele pareceu pensar um pouco, respirou fundo e finalmente depois de um tempo falou.

- Não sei...

- Orgulho?

- Talvez.

- Ainda a ama?

- Mais que minha própria vida, em todo esse tempo que estivemos longe um do outro eu nunca consegui me relacionar com mais ninguém. - ele parou de falar se ajeitou na cama e olhando o teto voltou a falar - e o que mais me angustia é saber que ela esteve com outros caras e só agora veio bancar a arrependida...

- Não foi assim...

- Então como foi? Em, me diga... Não acredito que ela tenha sofrido quando eu disse que iria embora. - suas lagrimas caiam e meus olhos marejaram, respirei fundo.

- A Helena ficou arrasada, pensou que nunca mais poderia ter uma chance de te contar a verdadeira historia do que houve naquela noite. Ela esperou um ano, um ano ela sofreu, ela chorou muito por você, ela te ama e sempre te amou, mas as coisas entre vocês nem sempre foram fáceis. Quando ela viu que não adiantava em nada viver chorando resolveu sair e destruir a vida, pois nada mais a importava... - respirei fundo e limpei algumas lagrimas que caíram - Você era e é a única pessoa que consegue por limites a ela, você é a força que ela precisa para continuar vivendo.

- Seuapelido eu não consigo esquece-la eu nunca fui capaz de esquece-la, Helena é parte de minha alma, sem ela tudo é tão sem sentido.

- O que custa então abaixar esse orgulho idiota e dizer a ela que a ama e a quer de volta? - mas antes que ele me respondesse Mali entra no quarto e Calum limpa as lagrimas o mais rápido possível, me da um beijo na bochecha e sai nos deixando a sós.

- Perdão mana atrapalhar vocês...

- Não faz mal, mas o que queres?

- Bom eu e as meninas vamos sair para comprar as nossas fantasias e queria saber se quer ir junto com nós.

- Vou sim só esperem eu me arrumar. - ela assenti e sai de meu quarto, me levanto da cama e vou ao banheiro tentar arrumar o estrago que eu me encontrava.

[...]

Estávamos a mais ou menos duas horas dentro daquele Shopping e nada de encontramos uma única fantasia interessante para irmos a festa, pensando bem estávamos sendo um pouco exigentes quando a isso, pois queríamos que fosse algo original e que chamasse a atenção de todos quando chegássemos. De repente meus olhos vão de encontro a uma vitrine maravilhosa que continha vestidos rodados e sais de mesmo modo, olhei então para as meninas que pareciam nem ligar para o que eu estava fazendo.

- Acho que já sei! - assim que falei as três levaram um susto o que me fez não me conter e soltar um risada.

- O que você já sabe maninha?

- Bom já que procuramos sermos originais, o que acham se criarmos a nossa fantasia?

- No que esta pensando? - Sthephanny me pergunta e assim como as outras curiosas para saber qual era a ideia.

- Irmos de bonecas e aquela loja com certeza tem tudo o que precisamos! - falei apontando para a loja que havia visto e elas concordaram e me seguiram ate lá, assim que entramos nos encantamos, era cada peça de roupa mais linda que a outra, nós quatro nos dividimos, olhei com cuidado e atenção a todos os vestidos que encontrava até que um parece ter me chamado e para falar a verdade era o meu vestido dos sonhos, o peguei e fui provar encontrando todas no mesmo local onde ficam os provadores.

- Sabe Seuapelido essa foi a melhor ideia que poderia ter. - Helena fala saindo de um provador.

- Verdade, ficaremos lindas, irresistíveis e com toda a certeza seremos as únicas assim.

- Não disse, pena que não pensei nisso antes de passamos duas horas caminhando para lá e para cá.

- Maninha não se preocupe pelo menos emagrecemos - não nos contemos e rimos.

[...]

Como já havíamos comprado nossas fantasias resolvemos parar um pouco para comer, mas acho que não foi só isso que aconteceu. Estamos em um momento papo de meninas que a tempos eu não tinha mais, só tenho medo do que elas podem querer saber de minha pessoa.

- Sthephanny porque o Enrique te odeia tanto? - Mali pergunta a ela, a mesma parece pensar um pouco e resolve contar.

- Para falar a verdade acho que o único motivo é que eu sempre torci mais pelo Luke do que por ele nos rachas, além claro de recusar a proposta indecente dele para me entregar a ele.

- Vocês foram namorados? - perguntei.

- Sim e bem na época em que o teu chatinho fazia rachas.

- Ele não é meu chatinho! - Helena riu.

- Sei, sei, Seunome Hood você quer enganar a quem? A nós que não vai conseguir, está mais que estampado na cara de vocês dois que um cai de amores por outro.

- Verdade, mana porque não fala a ele o que sente?

- Eu não consigo, é estranho pois sempre que estamos juntos achamos um jeito de brigarmos e depois que terminamos de discutir começamos a rir como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Vocês formam um lindo casal! - Sthephanny fala e todas concordam com ela.

- Só o que me impede de amar ele de verdade é o medo de sofrer outra vez...

- Eu sei bem como é isso... - Mali fala de modo triste.

- Porque diz isso cunhadinha?

- Amo alguém a muito tempo que e que com certeza nunca vai me amar, mas deixa para lá.

Quem seria essa pessoa? Era tudo o que meu cérebro insistia em pensar.

Lost BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora