Capítulo 57

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                    SEQUESTRO
                        Parte.3

POV Ana Júlia.

Quando eu acordei estava ainda mais dolorida, minha cabeça doía e eu estava um pouco zonza, tirando o fato deu estar me sentindo fraca, com fome e com cede .. O lugar agora era maior, com uma luz no meio do teto no mesmo estado que o da outra casa, tinha uma escada de madeira no canto que dava acesso a uma porta, já que era de lá que a louca vinha e ia, as vezes vejo alguns ratos passar por aqui o que me faz arrepiar totalmente.. Eu ainda não tive noticias da minha filha e muito menos ouvi o choro dela, o que me deixava com o coração na mão temendo o pior.. Dalila e eu estávamos penduradas em correntes presas ao teto e ao chão, estavamos com os braços pra cima e com os pés fora do chão alguns centímetros, uma de frente pra outra, mas o pior era que estávamos apenas de lingerie, o que me deixava receosa em relação ao que poderiam fazer conosco.

Ouvi a porta abrir e o barulho dos saltos da Valesca contra a escada, eu forcei meus olhos para ficarem abertos mais estava impossível, estava fraca de mais pra isso.
- Boa tarde queridinhas. 

- O que você quer Valesca?. Dalila disse rouca.

- Eu não vou discutir com você em relação ao meu nome bastardinha, porque o videozinho que iremos fazer vai ser o preço do atrevimento de vocês. Ela sorriu.- Meninos!

Ela gritou e logo passos pesados na escada atraindo meu olhar para a mesma e logo pude perceber dois homens entrando nus, completamente nus.

- O que vai fazer Valesca? . Disse fraca.

- Advinha vadia? . Disse com um sorriso.- Então meninos, vamos começar o video?

Ela sorriu e posicionou a câmera e logos os homens se separam, ficando cada um na frente de nos duas.

- Por favor, não faça isso.  Disse com os olhos marejados.

Ele apenas sorriu e começou a acariciar meus seios, eu tentava me debater, me soltar para que ele não tocasse em mim mas isso não estava adiantando.

- NÃO ENCOSTA EM MIM, NÃO ENCOSTA EM MIM!

Dalila gritava e dava pra ouvir o barulho de suas correntes .

Em um puxão só o homem rasgou minha calcinha e meu sutiã, me deixando nua.

- Por favor, não faz isso.

- Calada vadia!. Ele me deu um tapa no rosto o que me fez virar o mesmo para o lado e o gosto de sangue invadiu minha boca.

Aquele homem alisava meu corpo e as vezes enfiava alguns dedos dentro de mim, fechei os olhos e abaixei a cabeça, eu só queria que aquilo acabasse logo, eu só queria que tudo isso acabasse logo, eu não aguentava mais sofrer, não aguentava mais .. Minutos depois dessa tortura das mãos dele no meu corpo senti algo quente em minha barriga, abri os olhos e vi que ele tinha gozado em mim.

- Maravilhoso meninos, perfeito. Dalila disse batendo palmas. - Agora é só editar e mandar para o meu amorzinho.

Os três saíram nos deixando sozinha.. Dalila estava da mesma forma que eu, só que com a cabeça baixa.

- Eu vou conseguir sair daqui e vou matar essa desgraçada, eu juro por Deus!

Apenas abaixei a cabeça e comecei a chorar, eu estava me sentindo tão mal .. Não é possível que eu nasci pra sofrer, não pode ser esse o meu futuro, só sofrer, isso não pode ser!  Ouvi um estrondo e olhei pra Dalila que tinha caido no chão.

- Mas como?. Arregalei os olhos.

- Fique quieta.

Ela tinha alguma coisa em uma das mãos na qual ela mexia nas algemas que prendiam seus pés e logo ela estava livre.

..- Quando você anda com bandidos aprende a se livrar de algemas e guardar grampo na boca.

Ela veio ate mim e em uma agilidade impressionante soltou minhas algemas me fazendo cair no chão.

- Não podemos sair daqui assim, eles iram nos pegar de qualquer jeito.

- Procure qualquer coisa que sirva para bater aqui, vamos esperar um deles entrar e desmaiamos ele.

Concordei com a cabeça e a adrenalina tomava conta de mim, mas eu não podia desistir, tinha que ajudar ela pra sairmos daqui e encontrarmos minha filha.

[.....]

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