Capítulo 7.

15.5K 1K 98
                                    

David.

Eu nunca fui de me apegar a mulher, ate porque eu sabia que logo teria que me casar, sempre foram amantes mas quando começavam a ficar grudentas de mais eu descartava. Não gosto de ninguém me dando ordens ou grudando no meu pé pedindo satisfação e isso é uma das coisas que gosto na Ana Júlia, eu vou aonde quero, na hora que eu quero e ela nunca pergunta nada! Se eu a traio? Claro, ate porque não sou homem de ser de uma mulher só, mas a respeito. Não fico com outras na frente dela e nem deixo pistas para que ela possa descobrir, mesmo com tudo ela é uma boa menina e sabe me satisfazer na cama e é uma ótima atriz! Mesmo não a amando não suporto ver outro homem olhando para ela, desejando-na até porque ela é minha, somente minha.. Encontrei Daniel na porta do meu escritório, eu não estava de bom humor, ele tinha empatado meu sexo e isso não foi legal.

- Acho bom ser super importante! . Digitei a senha e a porta se destrancou, entramos.

- Pode ter certeza que é!

- Fala então. Me sentei.

- Estamos tenda  problemas em uma das boates, as garotas que chegaram agora se recusam a trabalhar, dizendo que vieram para cá para ser garçonetes e não garotas de programa!

- E você e aquele incompetente do Lucas não conseguiram resolver isso?

- Queria que eu fizesse o que David? Batesse nelas?

- Não sei, isso não é problema meu! Aquelas vagabundas vieram para cá para trabalhar, se elas se recusam as façam pagarem o que nos devem e elas que se virem para voltar para aquela cidadizinha de lixo delas.

- Você fala como se tudo fosse tão fácil assim.

- Você que é um budão e complica tudo.

- Você precisa ir lá resolver isso.

- Ate por que se depender de você e do Lucas vamos a falência né Daniel?! . Me levantei.

- Cuida das suas boates e me deixa cuidando das empresas.

- Claro, ai afundamos de vez.

Daniel não era incompetente, era um ótimo profissional e eu tenho orgulho dele, só não admito isso. Ele me ajuda nos negócios da familia, temos a mesma voz átiva em tudo, eu só tenho a redia maid curta que a dele, comigo é oito ou oitenta, não tem meio terno! Além das quatro empresas da família espalhado pelo pais, temos algumas lojas se roupas e sapatos, tirando as quatro lojas de perfumes e as três boates! Nossas boates não são ilegais, tem documentação certinha e as garotas que tem lá foram pra lá por que quiseram, não obriguei nenhuma e muito menos Daniel! Bruna, Paula, Fernanda, Sandra, Daiane e Camile vieram de lá, três eram garotas de programa e três apenas garçonete. Já transei com todas, mas Paula é a que quando não tenho nada para fazer me procura, mas o sexo com ela já esta perdendo a graça.. Daniel e eu saímos do escritório e descemos de escada, encontrando Roberta e Tabatá lá em baixo.

- ooi tio. Me abraçou.

- ooi minha princesa! Como está?

- Cansada e você?

- Também! . Sorri.

- Amor, temos que ir resolver umas coisas na boate, logo voltamos.

- Não vão almoçar conosco?

- Provavelmente não. Ele beijou a testa e a barriga dela.- Mas qualquer coisa me liga.

- Tudo bem.

Saímos de casa e fomos ate a garagem, peguei as chaves do meu carro e entrei, com Daniel entrando no banco de carona. Eu as vezes sentia inveja do Dani, ele tem uma familia bonita, que ele ama e que o ama e eu não tenho isso, mas talvez por opção minha! Eu fui criado apenas pelos meus avós já que minha mãe morreu no meu parto e da minha irmã Dalila, sim, eu sou gêmeo mas Dalila não tem nada haver comigo ela é irresponsável e é por isso que mora com meus avós ate hoje, eu vim morar com o papai já com quinze anos e ja era um homem formado e quando ele morreu cinco anos depois eu e o Dani assumimos e expandimos os negócios. Eu nunca tive uma decepção amorosa que me tornou esse cara frio, eu tive falta de amor e carinho da minha familia mesmo, acho que por isso sou assim! Estacionei o carro em uma das vagas da garagem da minha boate " Lá felicidad " que é uma grande boate que qualquer dia da semana, de domingo a domingo esta sempre cheia e isso é ótimo para os negócios. Um dos seguranças abriu a porta para nos e entramos, tinha algumas garotas ensaiando nos pequenos palcos espalhados pela boate e uma música tocando no fundo, fiz um sinal para o DJ parar a música e logo Lucas apareceu.

FachadaOnde histórias criam vida. Descubra agora