Fachada

Capítulo 18.

POV David.

Eu nunca parei para pensar quanto tempo eu ficaria casado com a Ana Julia. Mas eu não me vejo casado tanto tempo como meus avos ou ate mesmo o Daniel, acho que essa vida de pai de familia nunca foi pra mim! Afastei meus lábios dos da Ana Julia e beijei sua testa.

- Eu preciso me vestir.

- Eu sei. Sorriu.- Quer que eu saia?

- Qual vai ser a diferença meu amor? . Passei as costas da minha mão no rosto dela.

- Talvez se sinta mais a vontade assim.

- Fique aqui.

Pisquei pra ela e fui até minha mala, peguei uma calça jeans e uma blusa pólo, vesti ambos rapidamente e calcei meu sapato, arrumei o cabelo e coloquei minha carteira, celular e chaves no bolso.

- É difícil te ver assim pra sair.

- Gostou? . A puxei pra mim.

- Uhum, tira um pouco aquela sua pose de senhor Beckham. Sorri e ela me deu um selinho.- Toma cuidado.

- Sempre! Agora tenho que ir.

- Vou ate o carro com você.

Concordei com a cabeça e saímos do quarto indo para a frente da casa aonde o carro e todos estavam.

- Já ligou pra ele Dalila?. Daniel perguntou.

- Uhum, ele já esta nos esperando.

Ela estava com o olho bem inchado, o outro apenas roxo e um lado da boca também inchado.

- Ótimo! Então quanto mais rápido irmos, mais rápido voltamos. Disse.

- Então vamos, eu dirijo. Meu avô disse entrando no carro.

- Vamos! . Daniel deu um beijo na esposa e na filha, entrando no carro em seguida.

- Vocês fiquem dentro de casa ate voltarmos, p seguranças estão atentos.

- Ta bom querido, tomem cuidado!., Vovó disse me abraçando.

- Tomaremos! .

Dei um beijo nela e um na Ana Julia, mandei beijos para a Tabatá e entrei no carro no banco do carona ao lado do vovô que não demorou e deu a partida.. Olhei Dalila pelo retrovisor e a mesma estava encolhida no banco com a cabeça encostada no vidro.

- Terça feira você vai para a clínica de recuperação! . Disse sem olhar pra ela.

-Eu não quero ir pra lugar nenhum!

- Estou te perguntando se quer ir? Estou te afirmando que vai!

- Quem disse que você manda em mim? . Sorri.

- Se quiser que eu termine de arrebentar essa sua cara de prostituta mal comida, é só continuar me enfrentando!

- David, por favor. Vovô disse.

Apenas concordei com a cabeça e fomos o resto do caminho em silêncio, ate chegarmos no lugar marcado aonde tinha dois carros preto e três homens para fora, dois deles tinha um fuzil nas mãos e o outro apenas um sorriso que se aumentou assim que viu Dalila.

- Dalila meu amor. Sorriu.- Vejo que trouxe a familia, que lindo. E meu dinheiro?

- Esta aqui. Disse pegando o envelope e entregando para ele.- Agora vê se para de incomodar .

- Você não é o ..

- Quem eu sou ou deixo de ser não é da sua conta! Não queria o dinheiro? A porra do dinheiro esta ai!