Capítulo 11 - Vestido vermelho e limusine

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Capítulo 11 - Vestido vermelho e limusine


Deslizando para dentro da limusine logo depois de Eva, eu seguro sua mão e delicadamente acaricio sua palma. Este simples toque me faz arrebatá-la para o meu colo, não sem antes subir o vidro escuro que nos separa do motorista para termos privacidade.

A reação dela é imediata, ela agarra os meus cabelos e molda seus lábios nos meus. Nossas mãos estão em todos os lugares tocando e sentindo o corpo um do outro. Ela perde-se nas sensações e movendo-se, levanta o seu vestido até a cintura. A protuberância da minha ereção pressiona as suas coxas, aprofundando o beijo ela me lambe, suga e acaricia a minha língua. Eu nunca me senti tão completamente desejoso de alguém e o meu coração tem um baque ao sentir seu toque. Recuando, estou com o peito palpitando, contemplando seus olhos eu; então pergunto pra ela:

_ O que você está fazendo comigo?

_ Estou tocando você, curtindo você. Eu quero você Gideon. Suas palavras são suaves, divertidas e sua voz rouca. As mãos dela descansam no meu peito e começam a descer.

_ Não! Eu protesto. _ Aqui não. Não vamos começar algo que não poderemos terminar.

Ela não responde, ao invés de parar vai descendo as mãos até a minha cintura até chegar à minha braguilha. Eu tento pará-la com as mãos novamente, ela protesta.

_ Eu preciso disso. Ela diz.

Olho ao redor alarmado; estamos no meio da cidade e cercados por pedestres e carros. Estreito os meus olhos pra ela e ainda assim ela continua lentamente seu ritmo de sedução. Olhando no meu rosto ela coloca as mãos na minha virilha e abre a braguilha. Minha ereção cai pesadamente em suas mãos. Envolvendo minha glande com os dedos me dando uma sensação completa com tremores de prazer.

_ Deixe-me fazer isso! Ela sussurra.

Não vou adiante com a tentativa de fazê-la parar. Eu sei que não tem uma chance no inferno de pará-la. Agarro suas coxas e enrosco os dedos na sua calcinha e a arrebento.

_ Eu quero espalhar suas pernas e lambê-la até você implorar. Murmuro contra sua boca.

Se voltando pra trás ela alcança sua bolsa e pega uma preservativo.

_ Não sou boa com essas coisas. Ela ronrona me passando a camisinha.

_ Estou quebrando todas as minhas regras por você. Falo num tom rouco.

Eu estou consumido de desejo por ela.

_ Regras são feitas para serem quebradas. Ela brinca.

Isso faz minha mente voar e pressiono o botão do intercomunicador e peço para Angus continuar dirigindo até uma contra-ordem. Eva fica vermelha brilhante.

_ Por que você me seduz para eu querer fazer sexo na limusine com você, e ainda assim, cora por eu falar ao meu motorista para não nos interromper enquanto estamos fazendo isso? Eu provoco encantado com seu embaraço. Ela fica lindamente amuada. Então se posiciona em cima da coroa do meu pau.

_ Vá devagar. Eu falo.

Pressionando-se para baixo lentamente ela olha direto nos meus olhos, os músculos das suas coxas estão apertando meu pau ao ponto de quase ficar dolorido. Ela clama quando está inteiramente tomada até o cabo.

_ Meu Deus Eva! Quase me sentindo como se estivesse sendo abatido.

O que estamos fazendo é tão íntimo, tão próximo, tão olho no olho. Minha mandíbula está enrijecida e eu luto contra a urgência de me empurrar pra dentro dela.

Uso minha mão direita para circular seu clitóris e com a esquerda agarro suas coxas para guiar seus movimentos para cima e para baixo lentamente. Meio enlouquecido por ela, eu empurro pra frente forçando rudemente e beijando seu rosto vou dizendo coisas que eu gostaria que ela fizesse pra mim. Minhas palavras a deixam ensandecida, cavalgando meu pau rapidamente, fortemente até que ela explode gozando.

Inferno! Fodeu com o meu controle! Empurro mais forte pra dentro dela.

_ Foda! Foda! Eu rosno a cada estocada. Bato os meus quadris golpeando-a bem fundo até gozar.

Eu devo tê-la machucado porque eu sou um homem grande e Eva é pequena, ainda assim, não pude evitar. Perdi o controle completamente. Fico incomodado por ter fodido com ela assim. Fui enfiando nela até obter minha liberação, gritando o seu nome com uma ferocidade animal, como estrelas que brilham tão intensamente que me cegam numa enxurrada de sensações. Encostamos nossas testas uma na outra, ambos estamos ofegantes. Segurando o seu rosto, olho em seus olhos, nossas almas estão desnudadas para o outro ver. Nos mantemos bloqueados como se esse momento fosse para sempre.

_ Uau! Ela suspira.

_ Sim! Eu sorrio forçado.

Encarando os seus olhos estou fascinado e ainda permanecemos como se fôssemos um. Eva não sabe, mas eu acabei de ter o melhor orgasmo da minha vida! No entanto, estou preparado para começar tudo de novo. Bem, vivendo e aprendendo. De alguma maneira, acho que é assim porque foi com ela. Ela parece me afetar em um nível mais profundo do que jamais outra mulher conseguiu chegar antes dela.

Tomando uma respiração profunda, tudo que eu quero, é levá-la embora e passar a noite toda fazendo amor com ela. Ela é tão suave e adorável! Eu não quero quebrar este momento, mas eu não posso deixar de comparecer a este jantar.

- Eu tenho que fazer um discurso. Eu explico.

Eu a levanto do meu colo e gentilmente passo um lenço de papel pelas suas coxas antes de me limpar e falo para Angus nos levar para o evento de caridade.

Encostando-me pra trás eu percebo o quanto estou emocionalmente envolvido por ela em tão pouco tempo. De repente, uma avalanche de emoções assola minha mente. Pânico, medo, amor, desejo, perda de controle e mais do que qualquer outra coisa, medo. Estou extremamente confuso com todos estes conflitos emocionais, eu não pareço ter comando sobre a minha língua ou minha mente. Quero me afastar dela e ficar o mais distante possível. Esta necessidade insaciável e crua que sinto por ela, assusta-me pra caralho! Como eu poderia me deixar envolver emocionalmente com ela quando há aspectos sobre mim que se ela souber vai afugentá-la!

Senhor! Preciso de uma bebida.

Inclino-me para abrir o bar e pegar o brandy para tomar, ofereço a ela, mas não consigo encará-la. Não entendo porque me sinto tão miserável e não quero que ela veja isso estampado na minha cara. A violência das minhas emoções continua desabando sobre mim então eu uso uma estratégia de enfrentamento que aprendi na minha adolescência; retiro-me para um canto em minha mente, me isolando de tudo e todos. Eu vacilo.



Reflexões de Gideon -Crossfire - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora