Capítulo 30 - O anel

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Capítulo 30 - O anel


_ Não! Minha voz é baixa em um tom de comando. _ Você não vai fugir agora! Nós ainda não terminamos!

Os olhos de Eva ficam escuros e tempestuosos.

_ Você não sabe sobre o que está falando! Você sabe pelo que passei! Preciso de controle tanto quanto você!

Assim que ela começa a falar ela começa a se mover, dando pequenos passos em direção a porta.

_ Sente-se, Eva! Como se ela fosse fazer o que ela me ouviu dizer.

Tentando provar seu ponto, ela obstinadamente permanece em pé. Eu adoro esse lado dela... impetuoso... apertando todos os meus botões como ninguém mais faz. Sorrindo eu acrescento.

_ Você tem alguma ideia do quanto eu sou louco por você?

_ Você está louco certamente, se você pensa que irei aturar você me dando ordens a minha volta, especialmente sobre sexo.

Ela ainda não entendeu.

_ Convenhamos Eva. Você sabe que não quero espancá-la, puni-la ou machucá-la, diminuindo você ou mesmo dando ordens como a um animalzinho de estimação. Estas são necessidades que nenhum de nós dois temos.

Inclino-me para me aproximar mais dela.

_ Você é a coisa mais importante na minha vida. Eu valorizo você. Eu quero protegê-la e fazê-la se sentir segura. É por isso que estamos tendo essa conversa.

_ Eu não preciso ser dominada. Ela berra.

Paciência... Eu preciso ser paciente e tentar me explicar melhor.

_ Confiança. O que você precisa é de alguém em possa confiar. Eva abre a sua boca para me interromper. _ Não... fique calada, Eva. Você vai me ouvir até que eu tenha terminado.

Seus protestos se tornam balbucios.

_ Eva você me pediu para re-familiarizar você com atos usados anteriormente para machucá-la e aterrorizá-la. Eu não tenho como te dizer o quanto essa confiança significa pra mim, e como me sentiria se caso eu a quebrasse; não posso arriscar. Precisamos fazer isso direito.

Eva tem um semblante de determinação espalhado por todo o seu rosto. Cruza seus braços numa postura defensiva, ainda se recusando a se sentar.

­­_ Penso que sou mais burra que uma porta. E eu que pensei que nossa vida sexual fosse agitada.

Parece que ela está me entendendo mal deliberadamente. Decido ignorar seu último comentário e continuo falado como se ela não tivesse dito nada.

_ Você me pediu para atender uma necessidade sua hoje e eu concordei. Agora nós temos...

Eu ia dizer tentar confiar um no outro completamente, trabalhar naquilo que é bom para os dois, e para ele me permitir cuidar de sua segurança e protegê-la. Ceder-me o controle sexual.

_ Se eu não sou o que você quer, apenas cuspa isso logo. Não tente muito...

Eu já ouvi o suficiente... Talvez uma demonstração prática a convença. Atiro-me para cima e dou a volta na mesa e num instante estou em cima dela antes que ela se dê conta.

Eu a beijo passionalmente, envelopando-a fortemente com meus braços em sua cintura. A levanto e prendo-a contra a parede restringindo seus movimentos com meu corpo. Eu pego seus pulsos, levanto seus braços e os prendo acima da sua cabeça.

Reflexões de Gideon -Crossfire - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora